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Os Dons Espirituais - Rede Brasil de Comunicação

Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais Pastor Presidente: Ailton José Alves Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524 LIÇÃO 10 - OS DONS ESPIRITUAIS
INTRODUÇÃO:
Apesar da carnalidade que havia na igreja em Corinto, havia também manifestação dos dons espirituais (I Co 1.7). Surgiu, então, dúvidas por parte dos cristãos acerca dos dons, o que os motivou a escrever para Paulo, afim de que este lhes desse o seu parecer sobre os dons espirituais. O apóstolo Paulo, então, revela a importância deste tema quando afirma que não queria que eles fossem ignorantes acerca deste assunto: “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.” (I Co 12.1). Este é um dos principais assuntos tratados nesta Epístola. I - O QUE SÃO OS DONS ESPIRITUAIS 1.1 “Dons Espirituais são meios pelos quais o Espírito Santo revela o poder e a sabedoria de Deus através de instrumentos humanos”. (Pr. Eurico Bergsten). 1.2 “Dons Espirituais são capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais” (Myer Pearlman). Em resumo: “É uma operação especial e sobrenatural do Espírito Santo por meio do crente”. II - PROPÓSITOS DOS DONS ESPIRITUAIS 2.1 Edificar a Igreja (I Co 14. 4, 5, 12); 2.2 Capacitar o crente a testemunhar de Cristo (At 6. 8-10; I Co 2. 4,5); 2.3 Capacitar o crente para ganhar almas para Cristo (At 8.5-8; 9.32-42). III - O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS 3.1 Não devemos ser ignorantes (I Co 12.1); 3.2 Devemos procurar, ou seja, pedir, buscar (I Co 12.31; 14.1); 3.3 Os Dons são do Espírito Santo e não podem ser usados pela vontade do próprio crente (I Co 12.6); 3.4 O Espírito Santo distribui como quer. Não depende da nossa vontade a escolha dos Dons (I Co 12.11); 3.4 A maturidade de uma igreja não depende, necessariamente da manifestação dos Dons (Mt 7.20; I Co 1.7; 3.1-4); 3.5 Os Dons são para a Igreja e não apenas para um cristão (I Co 12. 7-11); 3.6 Apesar de sua importância, os Dons não podem substituir às Escrituras (II Pe 1. 20,21; II Tm 3. 16,17; I Co 14.29); 3.7 Quando um dom espiritual se manifesta na vida do crente, ele deve atribuir toda a Glória ao Senhor (At 4. 9,10). IV - CLASSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS Os Dons Espirituais estão classificados da seguinte forma: Dons de Revelação Dons de Poder Dons de Elocução Verbal A Palavra da Sabedoria O Dom da Fé O Dom de Profecia A Palavra da Ciência Dons de Curar Variedades de Línguas Discernimento de espíritos Operação de Maravilhas Interpretação das Línguas 4.1 OS DONS DE REVELAÇÃO Estes dons não são apenas necessários, mas também indispensáveis para aqueles que cuidam do governo e orientação da Igreja do Senhor Jesus aqui na terra. São eles: A Palavra da Sabedoria (I Co 12.8). O dom da Palavra da sabedoria não se trata de uma sabedoria comum, e sim de uma sabedoria sobrenatural, para resolver questão de difícil solução (1 Rs 3.l6-28; Mt 21.24; 22.20-22; Mc 3.4; At 6.8-10; 15.13-22). A Palavra da Ciência (I Co 12.8). Esse Dom tem uma relação bastante estreita com o Dom de Profecia, e manifesta-se através de mensagem vocal pelo conhecimento divino, trazendo à luz fatos ocultos à respeito de pessoas ou circunstâncias, ou revelando verdades bíblicas de difícil compreensão (At 5.1-10; 2 Rs 6.8-12; I Co 14.24,25). Discernimento de Espíritos (I Co 12.10). É um Dom extremamente importante para a Igreja dos últimos dias. Trata-se de uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo, para o crente saber discernir e julgar corretamente as profecias e outras manifestações espirituais (1 Co 14.29; 1 Jo 4.1; At 16.16-18). Mais do que nunca, os crentes precisam do conhecimento divino para discernir os espíritos. 4.2 OS DONS DE PODER Como o próprio nome já diz, são dons que transmitem poder, através de operações sobrenaturais. É o poder de Deus concedido ao crente para ele realizar maravilhas: O Dom da Fé (I Co 12.9). Esse Dom opera frequentemente em conjunto com os dons de curas e operação de maravilhas. Não se trata da fé natural nem da fé para a salvação, mas uma Fé sobrenatural capacitando o crente a crer em Deus, para a realização de milagres extraordinários como a cura de doenças incuráveis, ressurreição de mortos ou a realização de coisas impossíveis pelos meios naturais. O Dom da Fé é a capacitação sobrenatural do crente para crer no impossível (Gn 22.5; Mt 8.1-3; Mc 1.22-24; Lc 17.6; Hb 11). Os Dons de Curar (I Co 12.9). Os dons de curar são dados à Igreja para, por meios divinos, proporcionar a restauração da saúde do corpo físico. A palavra “dons” no plural pode sugerir a multiplicidade desses dons, bem como a cura de diferentes tipos de enfermidades, de acordo com o Dom que se recebe (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30; 19.11,12; 28.7,8). Os dons de curar não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (I Co 12.11,30), todavia, todos podem orar pelos enfermos, na autoridade do nome de Jesus (Mc 16.17,18), e havendo fé, os enfermos serão curados. Pode haver também cura de enfermidades através da unção com óleo, conforme ensinou o apóstolo Tiago (Tg 5.14-16). Dom de Operação de Maravilhas (I Co 12.10). Esse Dom manifesta-se como os demais, de maneira sobrenatural, geralmente sendo uma intervenção divina nas leis da natureza. É Deus modificando as leis naturais para manifestar o seu supremo poder (Js 10.12-14; At 9.36-42; 20.9-12). Sempre que o Dom de Operação de Maravilhas se manifesta, os resultados são imediatos e visíveis (At 2.43; 8.5-8,13; 19.11). 4.3 OS DONS DE ELOCUÇÃO Os dons de elocução são de extrema necessidade para a Igreja, principalmente nesses dias em que as forças das trevas procuram se infiltrar no meio do povo de Deus, através do espírito do engano. Por isso, devemos seguir a orientação da Palavra de Deus, que nos exorta a procurar com zelo os melhores dons, principalmente o de profetizar (I Co 14.1). Dom de Profecia (I Co 12.10). É um Dom que habilita o crente a transmitir uma palavra sob o impulso do Espírito Santo, proclamando, sobretudo, a vontade de Deus, em relação à sua vida espiritual ou outros assuntos do interesse de Deus e do Seu reino. O Dom de Profecia tem como finalidade: edificar, exortar e consolar (At 2.16-18; 1 Co 14.3,24,25,29-31). O Dom de Variedade de Línguas (I Co 12.10). O Dom de variedade de línguas é o poder de expressão vocal em línguas desconhecidas, dadas pelo Espírito Santo, e capaz de serem interpretadas por outro dom igualmente sobrenatural. No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, “línguas… dos anjos” (I Co 13.1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (I Co 14.14), como pelos ouvintes (I Co 14.16). Devemos distinguir as línguas estranhas como sinal e como dom: As línguas estranhas como evidência do batismo com o Espírito Santo é para todos que forem batizados (At 2.4), mas como dom, não é para todos (I Co 12.30; 14.27,28). O Dom de Interpretação das Línguas (I Co 12.10). Não se trata da capacidade humana de interpretar idiomas estrangeiros ou de traduzir humanamente uma mensagem falada para outra língua. É a capacidade sobrenatural, dada pelo Espírito Santo, para a compreensão e transmissão do significado de uma mensagem em línguas desconhecidas, mesmo que sejam línguas humanas não aprendidas e faladas por outros povos diferentes daquele que fala e principalmente daquele que interpreta. Uma mensagem em línguas estranhas, quando interpretada, pode se constituir numa grande bênção para a vida da Igreja. Sempre que houver a manifestação do Dom de variedades de línguas, se faz necessário o Dom de interpretação (1 Co 14.12-14,27,28). CONCLUSÃO Dentre as insondáveis riquezas espirituais que Deus coloca à disposição da sua igreja na terra, destacam-se os dons sobrenaturais do Espírito Santo (I Co 12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à edificação e à santificação da igreja mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente (I Co 12.7; 14.26). Paulo sabia que havia manifestação dos dons em Corinto, mas havia a necessidade de lhes ensinar sobre este assunto. Por isso, o ensinamento acerca dos dons espirituais ocupa um lugar de destaque nesta Epístola. BIBLIOGRAFIA: Bíblia de Estudo Pentecostal. João Ferreira de Almeida. C.P.A.D. • I & II Coríntios. Stanley Horton. CPAD. I Coríntios Introdução e Comentários. Leon Morris. Mundo Cristão. As Grandes Doutrinas da Bíblia. Raimundo de Oliveira. C.P.A.D. Publicado no site da Rede Brasil de Comunicação

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