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A IGREJA QUE AGRADA A DEUS

A IGREJA QUE AGRADA A DEUS

Nos dias atuais, existe uma tendência em querer se definir os “modelos de igrejas” e alguns defendem as suas teorias de forma tão incisiva, que ignoram os que pensam de maneira diferente. Existem os que defendem os métodos conhecidos como “tradicionais”, que não conseguem ver nada de bom em qualquer outra metodologia; outros, defendem somente o “contemporâneo” e desconsideram a história e o passado da igreja; e o que falar daqueles que advogam a idéia de um “modelo específico”,  e que muitas vezes, agem como se o modelo que passam a adotar fosse a descoberta mais extraordinária desde quando o Senhor Jesus Cristo organizou a sua igreja?

Meteorologia Biblica: Previsão do tempo para a Igreja no mundo.

Muito bom dia!

A previsão do tempo para este e os próximos períodos na atmosfera da igreja não é boa...

O evangelho, como vocês podem ver, nos últimos dias, tem sofrido a grande influência de densos nevoeiros de obscuridade. Alguns deles, ocasionados por ensinos destruidores de potestades do ar, que são propagados pela nociva influência de líderes inconstantes e poluídos, que, como ondas bravias que espumam suas próprias sujidades, estão sendo lentamente conduzidos às e pelas trevas eternas.

Desigrejados um exemplo a ser seguido?



Um pastor renomado no cenário paulistano, declarou que os desigrejados são um exemplo para quem congrega em igrejas tradicionais. A afirmação é controvertida e desanimadora pra quem como eu acredita na Igreja. Ao afirmar que a enormidade de pessoas que não congrega na igreja tradicional (formalmente) está correta em suas posturas antiliderança (ele chama isso de rejeitar os desmandos das estruturas de poder eclesiástico) o nosso amigo aí, avaliza o modelo de igreja sem um líder formal.

Isso no mínimo é perigoso, visto que o modelo de Igreja de Atos por exemplo nos mostra pastores coordenando a Igreja, abrindo eleições para diaconato, ajudando o povo a se organizar para que haja igualdade e institucionalizando o que não dá pra permanecer informal, senão vira bagunça.

Outra afirmação desse senhor é que os desigrejados "rejeitam a incoerência". Rejeitar a incoerência sem congregar não seria uma incoerência? Além disso, a colocação foi no mínimo infeliz em comparar a intensidade de rejeitar incoerência com a mesma intensidade com que buscam a Deus. Ato falho, no mínimo. Como posso ser intenso sendo brasa fora do braseiro como diriam os irmãos pentecostais?

Não concordo com tanta informalidade e creio que nem a Bíblia assim o faz. Se fosse diferente, se Deus desprezasse a autoridade e a instituição, não levantaria apóstolos, mas deixaria a doutrina da igreja nas mãos de qualquer um que apenas simpatizasse com o evangelho, já que rejeitar a incoerência significa em outras palavras rejeitar a autoridade não haveria necessidade na formação do canon por exemplo do quesito apostolicidade, seria necessário apenas o quesito "coerência". Tem coisa mais incoerente?

O discurso de que não importa se você congrega na "Cristo em casa" ou na igreja formal o importante é que você tenha uma cabeça boa é muito bonito, mas nada eficaz, visto que, na maioria das vezes o ser humano é o que o meio faz dele. A comunhão com gente imperfeita que vive buscando melhorar comunitariamente é essencial para uma fé saudável e o convívio com gente amargurada que vive a contestar tudo, desde a postura do pastor até a cor da parede da igreja faz de você um murmurador e não um adorador. Sejamos realistas, andar com gente que acredita no Evangelho de Cristo é andar com gente que acredita na comunhão, na igreja. Não posso desacreditar da Igreja, porque Cristo ainda acredita nela.

E no mais, tudo na mais santa paz!



***
Postou Márcio de Souza, lutando pela igreja, no Púlpito Cristão

A e o pós-modernismo: Missionlogia para os crentes Brasileiros.


Por Leonardo Gonçalve
O cristianismo brasileiro, embora sincero em muitas de suas manifestações, é extremamente intolerante com relação à cultura. Grosso modo, vive-se na igreja evangélica brasileira um dualismo acentuado nas relações entre “mundo” e “igreja”, de modo que tudo quanto é secular é tomado pelos crentes como coisa profana.
Quer seja nas roupas dos membros das igrejas pentecostais, quer seja na liturgia e na música dos crentes tradicionais, o fato é que no seu desejo de ser diferente do mundo, a igreja brasileira acabou por confundir exteriorismo com vida devocional interior.

Seu Líder é um Pastor, "Paistor" ou "Paustor"?

Com tanto tipo de pastor espalhado pelo mundo cristão afora, dá para caracterizar aqui, de forma bem rápida, três tipos de pastores existentes atualmente. Com toda certeza, você deve conhecer um que tenha tal característica.

Os três tipos:
  • 1. O paistor (estilo laisses-faire, o paizão); 
  •  
  • 2. O paustor (estilo ditador, o poderoso chefão) e, finalmente, 
  •  
  • 3. O pastor (estilo líder, o que lidera pelo exemplo). 

As igrejas cristãs e sua tolerância pecaminosa

As igrejas cristãs e sua tolerância pecaminosa




[O poder do engano - Parte 1]


Ao tratar da história da Confissão Positiva, é importante observar que a fé cristã é uma religião tolerante. Porém esta mesma tolerância não pode ser pecaminosa, omitindo erros e admitindo doutrinas contrárias à Bíblia. Muitos evangélicos acreditam, por exemplo, que se citarmos os nomes daqueles que não andam conforme a Palavra de Deus, estamos deixando de ser tolerantes, o que não é verdade. Explicando sobre este parecer posso afirmar que ao contrário da cosmovisão que se intensifica na mente dos cristãos evangélicos deste tempo, as Escrituras nos alerta que são muitos os enganadores que viajam pelo mundo (2 Jo 7-8), assim como o Mestre Jesus recomenda para termos cuidado com os falsos profetas (Mt7.15;24.4). Devido à mentalidade pós-moderna, parece ser inadmissível se referirmos a uma religião ou líder religioso de uma maneira negativa apresentando seus erros e contradições. Infelizmente esta mentalidade anti-cristã é aceita por inúmeros líderes evangélicos em nossos  dias. O que devemos observar é que Jesus Cristo, assim como os apóstolos denunciavam pelo nome os que prejudicavam a Igreja  que contribuíam para o afastamento da verdade. Os líderes cristãos que não eram sinceros e não ensinavam a verdade do evangelho  deveriam ser denunciados  (Gal. 2.11; 1Tm 1.19,20;  2Tm 2.16-18;  2Tm 4.10,14).

Devido as chuvas e deslizamentos cerca de 30 pessoas morreram em igreja e casa de pastor no Morro do Bumba

Os bombeiros encontraram o primeiro corpo de um grupo de 30 moradores do Morro do Bumba que foram abrigados por um pastor evangélico em uma casa e na pequena igreja ao lado, desde segunda-feira, após o início das fortes chuvas. Todos morreram depois do deslizamento na noite de quarta-feira.Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
O primeiro corpo retirado foi de uma mulher. Ela foi identificada pelos moradores como Dona Zizi. Ninguém soube informar o nome completo da vítima.
O filho do pastor, Heberton Sejanoque, de 18 anos, acompanhou os trabalhos de busca. Além do pai, ele perdeu a mãe, dois irmãos e dois primos. “Algumas casas desabaram no alto do morro e cerca de cinco famílias ficaram abrigadas na casa do meu pai e na igreja. Eu estive aqui para ajudar e desci uma hora antes do deslizamento”, disse Heberton, que é casado e não mora no local.

Perdas. Na parte baixa do morro, Tiffany Paula Guedes Silva, de 19 anos, também vivia seu drama. Ela não se conformava com a morte do irmão Kennedy e de toda a família de seu namorado, Jadeílson. A casa dela ainda é uma das poucas intactas na favela. No entanto, o acesso está proibido por conta do risco de desabamento.
“Minha família está distribuída pela casa de parentes. Eu estou na casa do noivo da minha irmã. Não temos mais nada. Meu irmão morreu quando voltava para casa e enquanto o resto da família escapava, fugindo da avalanche”, afirmou.
Fonte: Estadão / Gospel+Via: Gospel Prime
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Que laicidade é essa?

Que laicidade é essa?
Igreja e Estado: ranços e avanços

A relação entre estado e religião sempre esteve nos estreitos limites do enlace e do divórcio. Nos primórdios da história antiga, os impérios não distinguiam a religião do estado, as leis civis das religiosas. Desobedecer à lei era transgredir contra a religião. Na cristianização do império romano, contudo, o paganismo é substituído pelo cristianismo e os bispos passam da influencia para o próprio governo. Não se distingue o estado laico do religioso. Ambos se entrecruzam com os mais variegados interesses. No governo do Imperador Anastácio, por exemplo, o Papa Gelásio I declarou que o mundo era governado pela autoridade sagrada, sob a chancela dos sacerdotes, e real, sob domínio dos reis, no entanto, a primeira era superior à segunda. Do papismo cesáreo até a completa ruptura entre igreja e estado houve idas e vindas de um poder a outro.

No Brasil, a separação entre o Estado e a Igreja deu-se em janeiro de 1890, por meio do Decreto nº 119A, depois revisto e incluído em 1988, nos termos do art.19 da Constituição Federal. Apesar da magna decisão, o poder público e o eclesiástico sempre trocaram favores quando a situação interessava a ambos. É assim que o decreto presidencial proíbe o uso de símbolos cristãos em estabelecimentos públicos e, no mesmo ato, promove os cultos afro-brasileiros à categoria cultural.

No dia 4 de março do ano em curso, o governador do Rio de Janeiro, sancionou a Lei nº 56509 que estabelece o Dia de Oxum, 8 de dezembro, como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Para os que não estão familiarizados com as grandes contribuições religiosas do egrégio corpo de políticos do Rio de Janeiro, o Dia de Oxum foi instituído em 1986, por meio da Lei nº 1087, no governo do então governador Leonel Brizola, “geólogo dos campos santos”, para usar uma expressão casmurra. O dia 8 de dezembro, segundo a decisão governamental, é a data em que se “reverencia” a figura desse orixá dos cultos afro-brasileiros.

Provavelmente, leis e decretos semelhantes incomodam os evangélicos do Estado do Rio e, por conseguinte, a todos os cristãos do território nacional. Todavia, antes de os evangélicos criticarem a magna decisão de seus representantes é necessário considerar que os cristãos também receberam privilégios dessa mesma fonte. A mesma nascente da qual brota o dia dos orixás é a mesma que estabelece feriados cristãos e distribue comendas e moções para reverendos e pastores evangélicos. Com a mesmíssima caneta que se assina as leis que sacralizam dias aos orixás sanciona-se o Dia das Assembleias de Deus (Lei nº 11.573/2003 – SP), e autoriza-se que os templos de qualquer culto sejam inseridos no contexto cultural do Estado do Rio de Janeiro. Pergunto-me o que pensam os sem religião que, segundo o IBGE são 15,5% no Estado do Rio de Janeiro, o maior percentual de todo o território brasileiro, e o terceiro maior grupo depois dos evangélicos e católicos, ao presenciarem as inúmeras festas religiosas patrocinadas com o erário público.

Por fim, cabe afirmar que a Igreja não precisa do Estado para cumprir sua missão querigmática e profética no mundo. A igreja é agente de protesto e de transformação cultural. Os pastores não necessitam de comendas e moções para se tornarem cidadãos mais respeitáveis; eles já o eram antes de se tornarem representantes do povo de Deus. A igreja não carece que seus líderes recebam o título de Cidadão Honorário, mas que sejam profetas num mundo em crise; sujeitos de uma transformação social e cultural.
Veja o artigo do Pr. César Moisés: Meteorologia do "além".

Vídeos do Congresso Internacional de Religião, Teologia e Igreja

Vídeos do Congresso Internacional de Religião, Teologia e Igreja


Já estão disponíveis para download os vídeos do Congresso realizado na Universidade Presbiteriana Mackenzie. 


Os vídeos do Congresso Internacional de Religião, Teologia e Igreja realizado de 01 a 03 de março de 2010 na Universidade Presbiteriana Mackenzie estão disponibilizados na internet para baixar.


Acesse o site Eleitos de Deus para mais detalhes.

Igreja: Identidade e Símbolos


Cúpula da Igreja de Pammakaristos
O termo grego ekklēsia procede da justaposição da preposição ek (fora de) com o verbo καλέω (chamar). Na antiga Hélade, referia-se à reunião ou assembléia da polis ateniense, convocada pelo arauto (κηρυξ). A ekklēsia reunida na ágora representava o zênite da democracia da cidade-Estado. A função da assembléia era política, judicial, cultural, estrategista e social, e não necessariamente religiosa, como aparece até mesmo nos livros apócrifos de Judite, Macabeus e Eclesiástico.

Todavia, o sentido religioso encontrado nas epístolas neotestamentárias deve-se à evolução diacrônica do sintagma a partir da tradução das Escrituras hebréias para o grego comum da Septuaginta. Ekklēsia fora empregada inúmeras vezes para traduzir os vocábulos hebraicos ēdâh e qāhāl, cujo sentido é “congregação”, ou “assembléia” em diversas passagens veterotestamentárias. Pelo fato de essas palavras designarem, juntamente com o substantivo ‘ām, o “povo”, a “congregação”, ou a “assembléia” reunida na presença de Yahweh, ekklēsia desloca-se do sentido secular grego para assumir entre os judeus da diáspora significado sacro, com o qual os piedosos judeus-helenistas passaram a designar o povo da aliança e a assembléia santa de Yahweh (Judite 6.14-12; 1 Macabeus 3.13). Apesar de haver uma estreita relação semântica entre ekklēsia e synagogē, o primeiro vocábulo se impôs como terminus technicus não somente nas páginas do Novo Testamento, mas também após o fechamento do cânon das Escrituras Sagradas.

De modo geral, os hagiógrafos neotestamentários empregaram ekklēsia para designar tanto a “comunidade dos redimidos”, ou igreja universal, como a “comunidade das origens”, ou igrejas locais. A primeira, designada como “igreja mística”, é católica, una e Corpo de Cristo, formada por todos os salvos. A segunda, intitulada “igreja local”, é antropológica, histórica e cultural, composta inicialmente por judeus palestinenses e judeus helenistas e, mais tarde, pela ekklēsiai tōn ethnōn, igreja dos gentios ou das nações. Ela é mística, universal e também antropológica e local.

Enquanto a igreja primitiva estava ligada aos cristãos judeus em Jerusalém, freqüentava o Templo e as sinagogas para o culto, orações e homilias. A parênese de Tiago, escrita possivelmente na década de 40 d.C., e, portanto, um escrito pré-paulino, é um dos mais antigos testemunhos da “Igreja da Circuncisão”.

Nesse escrito, o termo synagogē em 2.2 é usado numa ocasião em que a ekklēsia cristã palestinense ainda não havia se afastado definitivamente dos costumes e da adoração sinagogal e templária. Razão pela qual em 1.1 e 5.14, a ekklēsia é identificada com as “doze tribos da dispersão”, expressão que designa a igreja como o novo povo de Deus.

Embora nos Atos dos Apóstolos o vocábulo seja usado com diversos matizes, prevalece o sentido de “comunidade redimida” e “comunidade local”. No corpus paulinum, ekklēsia aparece como “igreja universal e mística”, e “igreja local e domésticas”. As igrejas locais e domésticas são comunidades de crentes compostas por diversas etnias que viviam espalhadas no contexto citadino da Ásia Menor. A relação entre a igreja doméstica e sua liderança carismática era tão íntima, que provocou entre os biblicistas uma controvérsia a respeito da identidade da eklektē kyria na 2 Epístola de João. Na verdade, o estenógrafo dirige-se tanto a senhora eleita quanto à comunidade a qual, possivelmente, ela lidera. Em todo epistolário paulino, as igrejas locais, domésticas e citadinas são identificadas como pertencentes à comunidade universal dos remidos, cujos símbolos são: Corpo de Cristo, Templo de Deus, Noiva de Cristo, Família de Deus, Coluna e Baluarte da Verdade, Casa de Deus, Virgem Pura. Esses símbolos descrevem a unidade da igreja em toda sua diversidade. Todavia, escrevendo à igreja da Síria, a fim de ratificar a separação daquela comunidade com a sinagoga, Mateus apresenta o Senhor Jesus como o oikodespotēs, ou Edificador da Igreja. A figura e apostolado de Pedro, o “homem-confessante” ou “homem-rocha”, é secundário diante daquele que edifica e sustenta a Igreja universal no logion 16.18, ou daquele que instrui a igreja local em 18.17.
Mesmo que modernamente o vocábulo ekklēsia seja empregado para designar as denominações, a identidade histórico-doutrinária de uma comunidade cristã, o templo, e até mesmo algumas organizações heréticas, permanece o sentido bíblico, teológico e insofismável de que a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, instituída no dia de Pentecostes pelo derramamento do Espírito Santo, é a comunidade universal, corpo glorioso e místico de Cristo composta por homens e mulheres regenerados de todas as raças e línguas que corresponderam positivamente à pregação do Evangelho, e confessam e servem a Cristo como único suficiente Senhor e Salvador.
(Síntese de nossa mais nova obra "Igreja: Identidade e símbolo". Lançamento ainda nesse semestre pela CPAD).

Quando será o fim do mundo?

Quando será o fim do mundo?

Por Renato Vargens
Volta e meia nós ouvimos alguém gritar: O fim do mundo chegou! Na verdade, basta um cataclisma acontecer ou uma tragédia vir sobre parte da humanidade que muitos começam a advogar de que o mundo está prestes a acabar.

Foi assim com os Testemunhas de Jeová que anunciaram o fim do mundo para 1914; ou como os Borboletas Azuis de Campina Grande, na Paraíba que previram um dilúvio que marcaria o fim do mundo para 13 de maio de 1980; ou ainda como ocorreu no Japão onde um grupo responsável por um atentado no metrô de Tóquio previa o fim do planeta para 15 de abril de 1995.

A preocupação com fim o do mim é coisa antiga. No reveillon de 999 muitos europeus aguardavam o apocalipse. A crença no fim do mundo no ano 1000 vinha de uma interpretação literal de um dos textos bíblicos, o Apocalipse de João. Ali se lê que ‘depois de se consumirem mil anos, Satanás seria solto da prisão“ para ”seduzir as nações do mundo". Ora, bastou na época o surgimento de um eclipse, de um incêndio inexplicável, de pragas agrícolas, do nascimento de um bebê monstruoso, da passagem de um cometa no céu, do relato da aparição de uma baleia do tamanho de uma ilha na costa francesa, ad grande epidemia de 997, para que se interpretasse a proximidade do fim do mundo.

Há pouco a indústria cinemátográfica lançou no cenário mundial o filme 2012. A película baseia-se na crença Maia de que o mundo iria acabar em 2012. A teoria "maiana" revela que o fim da terra começa com o alinhamento planetário e uma inversão dos pólos da terra após um grande tsunami. Após isto o caos se instala e o planeta terra começa a se tornar inabitável.

Pois é, a Bíblia nos ensina a ficarmos de olho nos sinais que antecedem a volta de Cristo, no entanto, existe uma enorme diferença entre observar o que acontece em nosso planeta e determinar o fim de todas as coisas. Cristo nos chamou a pregar o Evangelho da Salvação Eterna e não nos tornarmos detetives miticulosos tentando descobrir o dia final do planeta.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Tem gente que se transformou em caçadores dos códigos esquecidos ou escondidos na Bíblia que apontam o data do fim do mundo. Infelizmente já teve até gente marcando a data da volta de Cristo! Ora, pessoas que agem desta forma correm o sério risco de tornar-se participantes ou dissiminadores de heresias destruidores provinientes de seitas infernais.

Somente o Senhor Todo-poderoso sabe quando será o dia final. Cabe a nós, vivermos o Evangelho, multiplicarmos nossos talentos, pregarmos as Boas Novas da Salvação aguardando com santa expectativa a volta do Senhor.

Maranata!
***
Postou Renato Vargens, no Púlpito Cristão

É lícito o pastor ganhar salário?

É lícito o pastor ganhar salário?
Por Renato Vargens


Como já escrevi inúmeras vezes o ministério pastoral não é nada fácil. Cotidianamente os pastores lidam com situações extremamente complicadas onde dor, angústia e ansiedade se fazem presentes. Sem sombra de dúvidas os Ministros do Evangelho ao conduzirem o rebanho de Cristo desenvolvem um árduo e penoso trabalho. Se não bastasse isso, eles necessitam esmerar-se no estudo da Bíblia, dedicar-se com afinco a oração e piedade, aconselhar os tropegos, admoestar os insubmissos, além de treinar e fazer discipulos ensinando-as a guardar no coração a sã doutrina.

O pior disso tudo, é que parte da igreja não reconhece o valor do pastor. Na verdade alguns irmãos não tratam de seus pastores como deveriam. Vez por outra eu recebo emails ou ouço de algumas pessoas criticas relacionadas ao salário dos pastores. De fato, existem alguns pastores que vivem nababescamente usufruindo do dinheiro do povo de Deus, no entanto, a esmagadora maioria dos líderes cristãos lutam com dificuldade para sustentar suas famílias. Sei de incontáveis histórias de homens de Deus que trabalham duro fazendo tendas, visto que a igreja que pastoreia não valoriza o seu serviço pastoral pagando-lhe um salário digno.

Ora, assim como os membros de sua igreja o pastor precisa pagar suas dividas, saldar seus impostos, vestir seus filhos, pagar escola, comprar material escolar, e tantas outras coisas mais. No entanto, parece que parte da igreja de Cristo encontra-se anestesiada quanto as necessidades de seus líderes espirituais, mesmo porque, para alguns o pastor não deveria receber salário.

A Bíblia ensina que quem ministra do altar deve viver do altar. "Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho."

Caro leitor, a orientação do Senhor é clara em afirmar que os que anunciam o evangelho que vivam dele. Além disso, as Escrituras afirmam que os “Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca ao boi quando debulha. E: Digno é o trabalhador do seu salário” ( Timóteo 5:17-18)


Diante do exposto, acredito que a Igreja de Cristo deva tratar com amor, respeito e consideração àqueles que no Senhor os tem presidido. Lidar com desdém e desprezo o salário de homens de Deus que dedicam suas vidas a oração, ensino e pastoreio de vidas é opor-se aos ensinamentos dos apóstolos.




***
Postou Renato Vargens, defendendo o direito dos verdadeiros pastores de almas, no Púlpito Cristão

A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO

Lição 03
A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Texto Áureo: II Co. 2.14 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 1.12-14,21,22; 2.4,14-17.


Objetivo: Mostrar que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.

INTRODUÇÃO
Apesar dos descalabros evangélicos que tentam ofuscar o brilho do ministério cristão, esse, uma vez desenvolvido em conformidade com a Palavra de Deus, continua sendo glorioso. Paulo escreveu a Timóteo, jovem pastor de Éfeso, ressaltando a sublimidade do ministério (I Tm. 3.1). O Apóstolo dos gentios é um grande exemplo de alguém que desenvolveu o ministério cristão com a dignidade e a sinceridade que lhe é devida. Na lição de hoje refletiremos a respeito do seu ministério apostólico, suas atitudes perante a igreja, bem como sua resposta aos falsificadores da mensagem evangélica.

1. O MINISTÉRIO APÓSTÓLICO DE PAULO
Paulo ressalta a glória do seu ministério apostólico apelando para o testemunho da sua consciência (II Co. 1.12). O Apóstolo dos gentios é cônscio do desenvolvimento das tarefas para as quais o Senhor lhe capacitou (Rm. 15.17-19). É evidente que a consciência de Paulo estava tranqüila porque esse conhecia e observava a Palavra de Deus. A consciência humana não é infalível como defendiam os gregos e romanos, pois essa precisa estar respaldada pela Palavra de Deus (I Co. 4.2-5). Mas deixar de atentar para a consciência significa incorrer no risco de perder-se espiritualmente (I Tm. 1.19). Os obreiros de Deus que atuam com a consciência fundamentada na Palavra são motivos de glória (II Tm. 2.16,16). Os que seguem as diretrizes da Palavra se alegrarão na eternidade ao verem o fruto do seu trabalho (Fp. 4.1; I Ts. 2.19). Como Paulo, podemos nos gloriar na obra do Senhor, contanto que isso não seja feito com orgulho ou auto-exaltação, mas com o coração comprometido com a igreja e com a causa do evangelho de Cristo (II Co. 10.17; I Co. 15.10). Paulo, diferentemente de alguns obreiros dos dias atuais, fundamentou seu ministério não em palavras de persuasão humana, mas na simplicidade, no escândalo e loucura da mensagem da cruz de Cristo (I Co. 2.1-5). Por esse motivo, sua consciência sossegava na certeza de estar cumprindo a meta para a qual o Senhor o separara. A meta de Paulo não era obter a aprovação dos outros, antes viver em sinceridade – eilikrineia em grego – termo que, literalmente, diz respeito a algo que é capaz de suportar a luz do sol e pode ser mirado com o sol brilhando através dele. O objetivo primordial do obreiro de Deus não é alcançar popularidade, mas pregar e viver a Palavra de Deus (II Tm. 2.15; 4.12).

2. A ATITUDE DE PAULO PERANTE A IGREJA
Os acusadores de Paulo diziam que ele não agia com leviandade e que não eram íntegros em suas palavras (II Co. 1.17,18). Essa acusação deu-se por causa da mudança de planos do apóstolo em relação à viagem pretendida. Eles pretendiam denegrir a imagem do Apóstolo, criticando-o por seguir a sabedoria humana, agindo segundo a carne (II Co. 1.12) e por ignorar a vontade de Deus (II Co. 1.17). Paulo responde aos críticos afirmando que resolveu mudar os planos da viagem – de Corinto para a Macedônia para da Macedônia para Corinto – por reconhecer uma necessidade premente naquela igreja. Com essa atitude ele pretende mostrar-se sensível às carências das igrejas e que a mudança de percurso revelava diligência na resolução de uma causa urgente. Com essa viagem os coríntios seriam beneficiados, esse seria um segundo benefício (II Co. 1.15), haja vista que o primeiro teria sido o período de dezoito meses em que esteve entre eles (At. 18.11) e os havia ganhado para o Senhor, tornando-se pai espiritual deles (I Co. 4.15). Ainda no intuito de defender-se da acusação de leviandade, Paulo faz referência à fidelidade de Deus. E, do mesmo modo, diz que suas palavras são verdadeiras, sinceras e coerentes (Mt. 5.37). Com essas palavras o Apóstolo argumenta em favor da sua sinceridade, e principalmente, das motivações corretas, fundamentadas no amor a Cristo e a Igreja para a glória de Deus (II Co. 1.19,20).

3. CONTRA OS FALSIFICADORES DA PALAVRA
Os falsificadores da Palavra eram aqueles que transformavam o evangelho de Cristo numa mercadoria a ser vendida. Em nossos dias nos deparamos com exemplos dessa mesma natureza, falsos obreiros que pregam um evangelho adulterado, descompromissado com a Palavra de Deus. Como não há compromisso com a Verdade, pregam aquilo que as pessoas desejam ouvir, não o que precisam ouvir (II Tm. 4.3). Tais profissionais utilizam estratégias de marketing com vistas à autopromoção. Igrejas incautas, por não se voltarem à Palavra, são fontes de lucro fácil para esses negociantes do evangelho de Cristo (II Co. 4.2; 11.20). Há até os que vendem pacotes para eventos evangélicos e têm a audácia de cobrar de acordo com a quantidade dos “milagres” que serão realizados. Cobram quantias vultosas para ir às igrejas, exploram os irmãos pobres a fim de satisfazer suas vaidades e para suplantar seus complexos de inferioridade. Investem exageradamente na aparência pessoal, usam gravatas importadas com custos vultosos, ternos luxuosos e sapatos com preços exorbitantes, tudo isso para causar impacto nos ouvintes. Paulo, diferentemente de tais falsificadores, não estava mercadejando a Palavra de Deus, não pretendia transformar o evangelho em um produto (II Co. 2.17a). O Apóstolo estava comprometido com a mensagem do evangelho, sabendo que essa procedia não de homens, mas de Deus (II Co. 2.17b). Também não fazia uso de malabarismos e subterfúgios para ludibriar as pessoas. Como Pedro, sabia que não importava agradar os homens e não agradar a Deus (At. 5.29). Por esse motivo pautava seu ministério na sinceridade, falava com honestidade aos seus ouvintes, fundamentava seu ensinamento não na ganância, mas na sinceridade a Deus.

CONCLUSÃO
Duas palavras resumem o ministério de Paulo e servem de critério para os obreiros de Deus: simplicidade e sinceridade. O Apóstolo não vivia de ostentações, não buscava glória própria, não camuflava a Palavra a fim de obter lucro e aprovação humana. A expansão do evangelho era a sua motivação central, mas sabia que essa somente seria alcançada caso estivesse de acordo com os parâmetros divinos. Quando o obreiro se encontra no centro da vontade de Deus, ele pode dormir com a consciência tranqüila. Mais que isso, tem autoridade espiritual para se opor aos falsificadores da Palavra que distorcem o evangelho de Cristo a fim de ludibriar o povo de Deus (II Co. 4.2).

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
LOPES, H. D. II Coríntios. São Paulo: Hagnos, 2008.

Pb. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com

Seja o Maior Incentivador do seu Pastor


O ministério pastoral não é nada fácil. Cotidianamente os pastores lidam com situações extremamente complicadas onde dor, angústia e ansiedade se fazem presentes. Sem sombra de dúvidas os Ministros do Evangelho ao conduzirem o rebanho de Cristo desenvolvem um árduo e penoso trabalho. Se não bastasse isso, eles necessitam esmerar-se no estudo da Bíblia, dedicar-se com afinco a oração e piedade, aconselhar os tropegos, admoestar os insubmissos, além de treinar e fazer discipulos ensinando-as a guardar no coração a sã doutrina.

O pior disso tudo, é que parte da igreja não reconhece o valor do pastor. Na verdade alguns irmãos não tratam de seus pastores como deveriam. Infelizmente conheço inúmeros casos de pastores marcados por igrejas intransigentes, que exigem de seus líderes atitudes sobre-humanas, levando-os a exaustão espiritual.Isto posto gostaria de trazer algumas sugestões para aqueles que entendem a complexidade do ministério pastoral e que desejam se tornar incentivadores do seu pastor:

1º- Interceda e ore pelo seu pastor todos os dias. Faça-o saber que está orando por ele.
2º - Preste atenção ao sermão. Dê ao pregador toda a sua atenção, e procure colocar em prática aquilo que está sendo pregado no púlpito.
3º- Decida aprender com seu pastor. Deixe que o sermão do domingo seja o início do seu estudo semanal. Pegue o que você ouviu e aplique-o às suas outras leituras, estudos e leitura bíblica.
4º- Evite fofocas. Proteja o seu pastor incentivando o queixoso a resolver suas questões pessoalmente com ele.
5º - Não joque lenha na fogueira. Seja um "apagador" de incêndios.
6º- Pergunte a si mesmo: Como posso encorajar o meu pastor? O que eu posso começar a fazer, que ainda não tenha feito no passado para animá-lo. Eu estou apoiando o pastor e seu ministério ? Eu mostro isto pelas coisas que eu digo e faço?
7º- Se você tiver dúvidas a respeito do ensino do pastor, pesquise nas Escrituras e estude-as cuidadosamente, com a mente aberta. Discuta a interpretação com seu pastor de maneira franca e sincera, e depois permita ao Espírito Santo guiá-lo e ensiná-lo na verdade. Esteja preparado para diferenças honestas de opinião acerca do significado de algumas passagens.
8º - Encoraje o seu pastor a gastar tempo regularmente em oração e estudo.
9º- Deixe para ele um bilhete de vez em quando mencionando coisas que ele tenha dito ou feito que teve algum significado para você. Menções específicas de como as mensagens têm ministrado a você.
10º - Evite criticas descontrutivas.
11º - Estimule grupos na sua igreja - especialmente aqueles dos quais você faz parte a encorajar o pastor e a sua família. Converse com outros a respeito dos ensinos dos sermões. Promova conversas e ensino, baseados nos sermões, como uma parte regular das suas conversas na igreja.
12º - Encoraje a família do seu pastor.

Pense nisso!

Fonte: Renato Vargens

Nota de repúdio às declarações do Ministro Carlos Minc

Nota de repúdio às declarações do Ministro Carlos Minc

Nota de Repúdio

Assine este abaixo-assinado

A União de Blogueiros Evangélicos, neste ato representada pelos associados abaixo assinados, vem, mui respeitosamente, repudiar publicamente a atitude do Excelentíssimo Ministro do Meio Ambiente, sr. Carlos Minc, que, no dia 18 de maio de 2009, durante discurso no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, afirmou o seguinte: “Tem alguns momentos em que a Igreja erra feio. Um deles é a questão da camisinha. Se a gente fosse atrás da Igreja, quantas pessoas não estariam doentes? Outra questão é a da homofobia. Como é que uma religião pode dizer que é fraterna e solidária com todos se pressiona os parlamentares a não aprovarem a lei que criminaliza a homofobia?”; e ainda completou: “Quem se opõe à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia é corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários”. Como que fornecendo o corolário para a discussão do problema, conforme as agências noticiosas, o ministro também forneceu o emblemático número de três mil crimes por homofobia, nos últimos dez anos no Brasil.

Sobre o desastroso pronunciamento do sr. Ministro, a UBE entende:

1) Que o Ministro pode e deve se manifestar no exercício democrático do seu juízo. Inclusive, discordando da posição da Igreja e dos cristãos de uma forma geral; afinal, a livre manifestação do pensamento é garantia assegurada pela Carta Magna em seu art. 5º, inciso IV. Garantia essa que, ironicamente, o PLC 122/2006 pretende acabar a pretexto da tipificação criminal da homofobia..

2) Que o Governo Federal, representado naquele ato pelo então Ministro, enquanto Poder Executivo do Estado brasileiro, deve zelar para que todos os cidadãos tenham seus direitos resguardados em consonância com os dispositivos legais vigentes, de maneira isonômica e justa, independente de sua cor, raça, sexo, opção sexual e religião, conforme estabelece o artigo 5º, caput, da Constituição Federal, o qual estabelece que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”.

3) Que o sr. Ministro acabou por atacar frontalmente todas as igrejas e entidades religiosas que se opõem a tais projetos legislativos, responsabilizando-as levianamente por aquilo que ele denomina de “multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários”. Entidades essas que, inclusive, estão inseridos os milhares de blogueiros evangélicos que assinam virtualmente a presente nota de repúdio;

4) Que, da maneira infeliz e irresponsável como foi feito, o pronunciamento evoca uma separação de grupos sociais, de modo a suscitar uma luta de classes entre aqueles que são contrários e aqueles que são favoráveis aos projetos de lei de criminalização da homofobia. Luta esta inexistente, uma vez que nenhuma igreja aqui representada assassinou, instigou ou colaborou para que gays, lésbicas e simpatizantes sofressem qualquer tipo de violência; muito menos incita ou incitou ódio contra os homossexuais.

5) Que o simples fato de apoiar ou não apoiar determinado projeto legislativo não significa necessariamente incentivo a um certo comportamento social; principalmente quando esse comportamento é maléfico para a sociedade. Com efeito, ser contrário à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia não é o mesmo que incitar o ódio ou a violência contra os homossexuais. Absolutamente. Afinal, se essa for a lógica padrão, concluiríamos também que o sr. Ministro é incentivador do uso de drogas, notadamente da maconha, isso porque, recentemente, ele mesmo participou de ato público onde pedia – aos gritos – a descriminalização do uso da maconha. Portanto, se essa idéia estiver correta, o sr. Carlos Minc é também “corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários” originados a partir do uso da maconha (furtos, roubos, homicídios, violência, etc.), bem como corresponsável pela destruição de milhares de famílias brasileiras que possuem dentro de casa viciados nesse tipo de droga.

6) Que as igrejas aqui representadas se resguardam o direito ao exercício do mesmo juízo resguardado ao nobre ministro e discordam igualmente de suas palavras e do apoio a tais projetos. Desta forma, as igrejas e seus membros podem discordar de quaisquer opiniões que julguem contrárias à sua fé e crença, inclusive, entre si, e o fazem de maneira ordeira e responsável. Não lembramos de qualquer enfrentamento religioso, apesar das divergências pontuais entre as correntes evangélicas brasileiras, o que é sadio;

7) Que, diante da afirmação de que nos últimos dez anos houveram no Brasil três mil crimes por homofobia, se faz necessária a seguinte pergunta: Por que o ministro, ou seu correspondente na pasta da Justiça, não disponibiliza as investigações das 3000 mortes? Porque muitos destes crimes foram sequer investigados! Entendemos que o emblemático número é fruto de mistificação grosseira e sintetiza a omissão e inabilidade do próprio Governo frente à crescente criminalidade de nossos dias. Senão leiamos um trecho de reportagem do Jornal do Commercio, do dia 15 de abril deste ano sobre o mesmo assunto. Na ocasião o jornal divulgava estatísticas semelhantes (grifos nossos):

Os gays são mais “frequentemente assassinados dentro da própria casa”, geralmente a facadas ou estrangulados. Já os travestis são executados na rua a tiros. O perfil dos criminosos é descrito assim pelo relatório: “80% são desconhecidos, predominando garotos de programa, vigilantes noturnos, 65% menores de 21 anos”.

Os gays são assassinados dentro de casa por 80% de desconhecidos!? Não lhes parece estranho? Veja como a contradição fica mais aparente quando se acrescenta predominando garotos de programa? Ou seja, na maioria das vezes, o gay chama um garoto de programa para sua própria casa, assumindo os riscos inerentes a esta atitude, e por alguma razão, os dois se desentendem e o gay é assassinado! Isso não é homofobia desde o início, porque, a priori, quem aceita um programa com um gay é porque gosta de sexo com ele.

Apesar das mortes, que devem ser sempre lamentadas, as ONGs dos movimentos engajados desejam um tratamento específico ao problema. O que querem? Um policial para cada casa, para poderem fazer sexo em segurança com um desconhecido!? Observemos, por oportuno, que a questão colocada em foco não é a violência como drama brasileiro, mas a que atinge especificamente a homofobia. Uma classe especial de apuração somente para os gays. Como se as demais mortes de brasileiros fossem menos importantes. Outrossim, o que dizer dos gays que morrem disputando parceiros? Ou isto não acontece? Ou os que se envolvem em brigas que não tem nada a ver com sua opção sexual e em decorrência delas são assassinados? Dos que se arriscam nos programas noturnos? Enfim, em que circunstâncias foram mortas cada uma destas pessoas? A alquimia esconde, por exemplo, os praticantes do bareback!

8) Que tais projetos criam uma classe especial de privilegiados. Que de posse dos direitos especiais providos pelos projetos irão argüir as opiniões contrárias, de maneira agressiva e violenta, como já ocorre nos EUA. Decerto, a prevalecer a maneira tendenciosa como o Governo Federal cria políticas segregacionistas, um dia o Brasil vai ter uma Delegacia para apurar crimes contra os gays (aliás, já tem, só que com mais ênfase tem em vista os projetos em trâmite), outra contra os negros, os pardos, os amarelos, os narigudos, os baixinhos, os carecas, os gordos, os babalorixás, os que usam colete; enfim, contra cada categoria que reclame para si uma apuração diferenciada. Quando todos, repetimos, todos, os crimes deveriam ser apurados indistintamente, e nuances como sexo, religião, raça e opção sexual fossem contornos do fato. Exceto, nos casos em que há ligação explícita, como, por exemplo, os crimes praticados por neonazistas;

9) Que o Governo Federal desde há algum tempo luta por reparações históricas. O que seria muito bom, se tais reparações não segregassem os brasileiros em castas. A segregação impõe uma classe. Tal imposição se configura racista, quando aloca privilégios. Repudiamos tal articulação, pois historicamente perseguidas pela Igreja Católica, por exemplo, as evangélicas, nunca ousaram reivindicar reparação alguma;

10) Que a fala do excelentíssimo ministro Carlos Minc tenta mantê-lo em foco, desviando-o dos verdadeiros problemas de sua pasta, quais sejam, em resumo:

a) Desmatamento recorde. Provavelmente ao término deste texto o tamanho de uma quadra de futebol de árvores foi abaixo, em nome da ilegalidade e da exploração desordenada;

b) Poluição desmedida de nossos rios e costas. As matas ciliares estão em franco desaparecimento e os rios brasileiros agonizam;

c) Crescimento desordenado de nossas cidades, com déficit sensível de saneamento básico;

d) Impunidade nos delitos contra a natureza;

e) Ausência de políticas de longo prazo para o meio ambiente, tais como implantação da sustentabilidade plena em áreas de preservação ambiental.

Em suma, como ministro do Meio Ambiente, o excelentíssimo senhor Carlos Minc seria um excelente defensor das causas gays.

União dos Blogueiros Evangélicos

Assine o abaixo-assinado.

A NOSSA PÁSCOA

Assunto: A figura do Cordeiro Pascal se faz realidade em Jesus Cristo.

Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito. (Êxodo- 12:1-20).

A FESTA DOS PÃES ASMOS.

Festa realizada no início do ano; PÁSCOA e PÃES ASMOS; “Sete dias especiais de comemorações religiosas dos israelitas:

LEVÍTICOS- 23 :6,7,8 - E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ASMOS do SENHOR; sete dias comereis pães ASMOS . “Sem fermento”

1) Substância que faz o pão crescer. 2) Símbolo da divulgação do reino dos céus (Mateus -13.33, 34,35).

3) Símbolo de ensinos indesejáveis (Mateus- 16:6 ) Símbolo da multiplicação do mal.

1CORÍNTIOS - 5:7,8 - Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.

No primeiro dia da festa dos pães asmos os discípulos perguntaram ao Mestre: onde celebraremos os preparativos para comermos a Páscoa?

João Batista O chamou de “Cordeiro de Deus” que tira o pecado do mundo (João- 1.29). Paulo disse que Ele é a nossa páscoa , e Ele mesmo prometeu a libertação a todos quantos crerem n’Ele (João- 8.32,36 e Mateus- 11.28).

No Velho Testamento: Na festa dos pães asmos ao iniciar, era feita a santa convocação… para a purificação pessoal.

No quinto dia era novamente feita a segunda convocação para a purificação do cordeiro santo que deveria ser imolado para expiação do pecado… O cordeiro pascoal era separado no décimo dia 14 de Abibe (abril) e examinado minuciosamente antes do seu sacrifício, pois o cordeiro tinha que ser “… imaculado, perfeito”.

Lucas registra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém poucos dias antes da crucificação, o faz exatamente na hora em que o povo estava trazendo os seus cordeiros pascoais para serem examinados pelos sacerdotes. Segundo Hebreus- 7: 26.

Jesus tinha que ser declarado “Santo”, irrepreensível, imaculado, e inviolado pelos pecadores. O cordeiro da Páscoa era submetido a um exame pelos sacerdotes que o julgavam, com base sua perfeição, apto para ser sacrificado.

Jesus O Cordeiro de Deus, sendo examinado por Herodes, saduceus, escribas e fariseus e nenhum deles conseguiram achar n’Ele nenhum defeito que o incriminasse pelas autoridades civis.

João- 18: 13,14,19, á 24- Anás levou Jesus ao tribunal na casa de Caifás, e como era ocasião da páscoa, os judeus não podiam entrar no tribunal para não se contaminarem, pois se assim fizessem não poderiam comer da páscoa. Naquele momento também, os cordeiros pascoais estavam também sendo examinados.

E Caifás queria evidências para o entregar a Pilatos, mas não as encontrou; por isso, ao invés de apresentar ofensa, disse apenas que se Ele não fosse ofensor não seria entregue (João-18:29). Pilatos por sua vez, após ter examinado Jesus, “… não achou n’Ele crime algum…” (João- 19:4). E com estas palavras, o veredicto legal e civil estava dado, e três vezes Pilatos declarou que Jesus era inocente (João- 18: 28 - 19: 4,6).

A lei dizia que o cordeiro teria que ser sem defeito algum, senão, ele não poderia ser sacrificado ao Senhor.

Jesus foi achado sem defeito diante de todos, só depois foi crucificado. Tendo em vista que o sacrifício do cordeiro pascoal era suficiente para justificar os hebreus. Diante do destruidor, o sacrifício de Cristo também foi suficiente para justificar o homem diante de Deus satisfazendo a justiça divina.

A páscoa, comemorada pelo mundo, não nos traz nenhum beneficio. Quando entendemos que nossa Páscoa é Cristo!!! Aí é diferente!!!

E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus e, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus e, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (Lucas- 22: 15- 20)

No corpo de Cristo se fez a nossa expiação do pecado, nas suas pisaduras fomos sarados de toda maldição e purificados de todo o nosso pecado; libertos da escravidão de Satanás.

A nossa Páscoa: é o dia que festejamos em comemoração a morte e ressurreição do nosso Salvador “O Cordeiro Pascal” O corpo de Cristo que foi oferecido por amor a todos .

João- 6:54 - Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

Temos vida eterna… Nunca veremos a morte, pela sua graça temos a ressurreição.

O partir do pão (Atos- 2:42).

A Ceia do Senhor (1 Coríntios- 11:20).

Esta cerimônia foi instituída na véspera da morte de Jesus Cristo, e na presença dos Seus discípulos mais intimamente a Ele ligados, mostrando isto que só podiam tomar parte naquele ato os que já estavam instruídos nas doutrinas do Mestre, e não os que se andavam preparando para ser do número dos crentes.

Ele havia simbolizado antecipadamente a Sua morte em linguagem altamente metafórica. (Mateus- 16:21), explicando que esse fato era “pela vida do mundo” (João - 6:51), pois ia dar sua vida em resgate por muitos’ (Mateus- 20:28).

Cerimônia que Cristo instituiu na noite em que foi traído, logo depois da refeição da PÁSCOA, para servir de lembrança da sua morte (1Co- 11:23-34). “é um MEMORIAL ” do cumprimento das profecias anunciadas.

Isaias- 53: 4,5 - Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

O templo construído pelos homens que ofereciam sacrifícios de animais foi destruído e não ficou pedra sobre pedra. Mas o corpo de Cristo que foi morto e foi levantado feito primícias dos mortos, ressuscitou para dá formação a um novo povo nascido do Espírito Santo para Deus.

Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, para sempre tornando desnecessário qualquer sacrifício pelo pecado.(Hebreus- 9,23-28).

A Ceia da Páscoa.

Neste sentido, a Páscoa deve ser celebrada por nós com profunda reverência, afinal, Cristo é a nossa Páscoa. Sua vida foi posta como Cordeiro que sendo morto derramou seu sangue em favor de muitos. A nossa libertação espiritual foi conquistada na cruz por Cristo Jesus.

Desejamos a todos, Feliz Páscoa!!!

Por Nilza Rangel Fonte: www.estudosbiblicosonline.com.br

F.B.MEYER: SERVO, MESTRE, PASTOR E EXPOSITOR BÍBLICO

F.B.MEYER: SERVO, MESTRE, PASTOR E EXPOSITOR BÍBLICO

F.B.MEYER foi Pastor, pregador, autor de numerosos livros, mestre notável das Escrituras. Um dom dado à igreja de Cristo. Um piedoso prático Frederic Brotherton Meyer foi um dos pregadores mais amados do seu tempo, e por mais de 20 anos expositor da Conferência de Keswick. Spurgeon dizia dele: "Meyer prega como um homem que viu Deus face a face". Influência familiar F. B. Meyer nasceu em Londres em Abril de 1847, no seio de uma família cristã de origem alemã abastada e devota. Uma das avós exerceu uma especial influência sobre ele. Estudou no Brighton College e graduou-se na Universidade de Londres em 1869. Estudou teologia no Regent's Park College, Oxford. Meyer começou a pastorear Igrejas em 1870. O seu primeiro pastorado foi na Capela Baptista de Pembroke em Liverpool. Contacto com D. L. Moody Sendo pastor na Capela Baptista de Priory Street, foi ouvir pregar D. L. Moody, o evangelista norte-americano. A sua primeira impressão foi confirmada por um dos seus professores de Escola Dominical, que veio a ele e lhe disse: "Irmão Meyer, a ilustração que esse pregador deu outro dia causou um impacto tão grande nas minhas raparigas que houve muito choro, confissão e testemunho. Estamos seguros de que o Espírito Santo nos tomou; e tivemos uma experiência na nossa classe que não acreditará!". F. B. Meyer foi tão afectado pelo testemunho desse professor e daquelas raparigas que quis comprová-lo por si mesmo, e logo chegou a comprovar a sua realidade. Desde esse momento, Meyer aproximou-se de Moody, e selaram uma amizade que durou por toda a vida. Meyer dedicou-se totalmente ao ministério pastoral em Leicester, com uma forte ênfase no evangelismo, provavelmente devido à influência de sua recente amizade com D. L. Moody. Um encontro revitalizador O momento decisivo veio em 26 de Novembro de 1884, quando C. T. Studd e Stanley Smith visitaram a prospera igreja da qual Meyer era pastor (Melbourne Hall, Leicester). Um grande alvoroço levantou-se quando Studd e Smith, que eram desportistas conhecidos em toda a Inglaterra, juntamente com outros cinco estudantes universitários de Cambridge - conhecidos como os "Sete de Cambridge "- se ofereceram para ir como missionários para a China. Meyer convidou as duas famosas personalidades a falar no Melbourne Hall pouco antes de deixarem a Grã-bretanha. O que Meyer não suspeitava era o efeito que esta decisão causaria nele próprio. Ele observou em Studd e Smith uma "fonte constante de repouso, força e alegria" que ele não tinha e que estava decidido a possuir. Era essencial para Meyer que a espiritualidade fosse prática, e isto foi exactamente o que ele viu naqueles dois jovens. Meyer foi a Studd e Smith para buscar conselho às 7:00 da manhã, um dia depois de reunir-se em Melbourne Hall, e eles insistiram que ele rendesse tudo a Cristo. Meyer então, "pela primeira vez" - assim ele afirmou - tomou a vontade de Deus como o objectivo da sua vida inteira. Esta declaração, "render-se a Deus", expressava um elemento crucial da espiritualidade do movimento da vida mais profunda. Quando a experiência de rendição de Meyer se tornou pública, os organizadores da Convenção de Keswick reconheceram-no capaz de tomar um lugar na tribuna de Keswick. Pediram-lhe que fosse um dos oradores durante a semana da Convenção de 1887 Para uma espiritualidade prática Entre os anos de 1887 a 1928, ele dirigiu vinte e seis convenções Keswick e falou em numerosos mini-Keswicks na Grã-bretanha e em outras partes do mundo. O ensino da santidade de Meyer, que durante as seguintes quatro décadas ele entregou aos seus ouvintes pelo mundo, seguiu as linhas traçadas pelos fundadores de Keswick, a qual Meyer deu uma contribuição distintiva. Foi reconhecido rapidamente nos círculos de Keswick que Meyer tinha um poder excepcional para levar as pessoas à experiência da rendição. Ele constantemente voltava ao seu tema básico: os passos para a "vida abençoada". Meyer supervisionava o seu impacto nas Convenções, observando em 1895 que gostava de permanecer na porta depois de falar, e havia pessoas que vinham a ele dizendo, com respeito à bênção ministrada: "Não, senhor, eu não posso dizer que a sinto, mas recebi-a". A compreensão de Meyer sobre este assunto foi disseminada amplamente através dos seus muitos escritos. Em 1903, Meyer insistiu com os ouvintes de Keswick da tarde da terça-feira a pôr a sua atenção nas coisas que estavam erradas nas suas vidas. Se eles estavam a precisar de fazer uma restituição financeira, deviam imediatamente escrever um cheque, com os interesses respectivos. Igualmente, ele insistiu que qualquer que precisasse escrever cartas de desculpa, devia fazê-lo de forma imediata. Ao fazer isto, "o fogo de Deus" viria. Na quarta-feira pela tarde, Meyer informou que as pessoas haviam respondido. Relações matrimoniais, por exemplo, foram postas em ordem. No entanto Meyer estava preocupado, porque alguns mostraram complacência, e insistiu com eles que examinassem os seus motivos. Compromisso com a acção social Em 1883 foi publicada na Inglaterra "The Bitter Cry of Outcast London" (O Amargo Lamento da Proscrita Londres), que detalhava a pobreza, miséria e degradação sexual de Londres. Como consequência, o mundo cristão levantou-se com diversas iniciativas de ajuda aos necessitados. F. B. Meyer fez dela a sua causa, e dedicou-se às pregações juntamente com os ambiciosos programas sociais, que incluíam a reabilitação de ex-sentenciados, prostitutas e alcoólicos. Uma das contribuições que Meyer tentou fazer foi criar fontes de trabalho. Uma delas foi 'F. B. Meyer - Firewood Merchant' (F. B. Meyer, Comerciante de Lenha) e o outro era um negócio de limpeza de janelas, para dar dignidade aos ex-presos através do trabalho. Infelizmente, os resultados não foram sempre animadores. Na sua fábrica de lenha ele recebia os ex-sentenciados, e oferecia-lhes bons salários, um lugar para viver e, quando era possível, estímulo espiritual. Em troca, ele esperava que eles tivessem um bom rendimento. Mas eles não fizeram assim, e ele perdeu dinheiro. Finalmente, teve que despedi-los, e comprou uma serra circular impulsionada por um artefacto de gás. Numa hora, o trabalho rendeu mais do que os esforços combinados de todos os homens no período de um dia inteiro. Um dia, Meyer teve uma pequena conversa com a sua serra: "Como podes trabalhar tanto?", perguntou. "És mais afiada do que as serras que os meus homens estavam a usar? Não? A sua folha é mais brilhante? Não? O que é então? Melhor óleo ou lubrificação contra a madeira?". A resposta da serra, se pudesse falar, teria sido: "Eu penso que há uma energia mais forte por detrás de mim. Algo está a trabalhar através de mim com uma nova força. Não sou eu, é o poder por detrás de mim". A partir desta experiência, Meyer observou que muitos cristãos estavam a trabalhar no poder da carne, no poder do seu intelecto, da sua energia, do seu zelo entusiasta, mas com efeito pobre. Eles precisam deixar que o poder de Deus através do Espírito Santo aja. Meyer também empreendeu um ataque maciço contra os prostíbulos. Dizia: "Não há outro pecado que pode promover mais rapidamente a queda de uma nação do que a falta de castidade. Se a história ensinar algo, ensina que essa indulgência sensual é a via mais segura para a ruína nacional. A sociedade, ao não condenar este pecado, condena-se a si própria". Através dos esforços de uma equipe especializada da igreja, 700 a 800 locais foram fechados entre 1895 e 1907 e foram feitos esforços para oferecer emprego alternativo e alojamento para as ex-prostitutas. Em Janeiro de 1905, Meyer visitou o País de Gales para ouvir Evan Roberts. O poder que viu nas reuniões conduzidas por Roberts fez Meyer sentir-se como "um miúdo na escola do Espírito Santo", e voltou para Londres decidido a estender a mensagem do avivamento. Em Abril de 1905, ele falou durante oito dias a grandes concentrações em Los Angeles, enfatizando o que ele tinha experimentado de Evan Roberts e do avivamento Galês. Uma rede espiritual mundial Em 1891, Meyer fez a sua primeira viagem à América do Norte, convidado por Moody para falar na conferência anual que este convocou em Northfield, Massachussets. T. L. Cuyler informou no "New York Evangelist" sobre as multidões espiritualmente famintas que quiseram ouvir Meyer três vezes ao dia. Cuyler atribuiu a eficácia de Meyer ao facto de ele ser efectivamente um piedoso profundo e completamente prático. O sonho de Meyer provavelmente era que Northfield fosse uma Keswick americana. O seu formoso ambiente estava, comentou Meyer, em "estreita harmonia com o carácter devocional das reuniões". Quando Meyer chegou a América em 1896, Northfield estava, nas palavras de Moody, "à espera de ser levada para a terra prometida". De Northfield, Meyer, com apoio de Moody, pôde penetrar mais adiante no ambiente evangélico americano. Com a idade de 80 anos, ele empreendeu a sua décima segunda campanha de pregação nos Estados Unidos, viajando mais de 25.000 quilómetros e dirigindo mais de 300 reuniões. Durante os anos de 1890, a mensagem de Keswick chegou a ser não só familiar aos cristãos na Grã-bretanha e América do Norte, como também em muitas partes do mundo. Muitos missionários foram além-mar como resultado da influência de Keswick. Meyer estava orgulhoso do que ele chamava de "energia irresistível" que derivava da espiritualidade de Keswick e que produziu o que ele viu como um movimento missionário notável. O próprio Meyer foi reconhecido como o que mais fez para estender a mensagem de Keswick por todo o mundo. O ministério de Keswick de Meyer levou-o numa jornada de 40.000 quilómetros ao Oriente e Médio-Oriente em 1909. Aonde quer que fosse, tentou ser pertinente com a realidade local, relacionando os grupos que foram dos arménios na Igreja Gregoriana em Constantinopla aos residentes de Penang, China, que vieram para ouvi-lo no salão do povo. Teologia e espiritualidade Embora Meyer tenha sido enfático em viver a vida de santidade prática, ele não era de nenhuma maneira indiferente à teologia. Ele falava da sua dívida com os pensadores da tradição Reformada, como o teólogo americano Jonathan Edwards. Mas a Cristandade, para Meyer, era finalmente (como ele disse em 1894) "não um credo, mas uma vida; não uma teologia ou um ritual, mas a possessão do espírito do homem pelo Espírito Eterno do Cristo Vivo". Ele estava consciente, disse em 1901, que a Cristandade tinha sido "vergonhosamente maltratada" pelos evangélicos e outras classes de cristãos que tinham pensado que a Cristandade era totalmente uma questão de doutrina objectiva. Ele argumentava que era "grandemente e igualmente" subjectiva. Como um guia espiritual, e também evangelista prático e activista social, Meyer sustentou que a consideração mais urgente para a igreja não era a ortodoxia do credo, mas a fé vivente. Para Meyer, a piedade não significava só uma vida de contemplação, mas uma correspondente acção dirigida para o exterior. O próprio Deus, como Meyer O via, era um Deus de acção. Meyer era atraído para uma teologia que imaginava Deus como "um Peregrino" com o Seu povo. As reflexões de Meyer sobre a teologia em relação à espiritualidade continuaram até o fim da sua vida. Numa série de artigos no "The Christian" ( O Cristão), em 1929, Meyer valeu-se de grupos como os Valdenses do século XII, com o seu ministério radical na Itália, para ilustrar o seu ideal de verdadeira espiritualidade. Ele creu ter encontrado uma expressão similarmente autêntica de fé, em uma forma contemporânea, na posição de Keswick. Durante a sua vida longa e frutífera, pregou mais de 16.000 sermões. Foi autor de mais de 40 livros, incluindo biografias de personagens bíblicos (estudo dos seus carácteres), comentários devocionais, volumes de sermões e trabalhos explicativos. Também foi autor de vários folhetos e editou várias revistas. Em espanhol, os editoriais CLIE e Vida publicaram vários dos seus livros. Entre eles: "A vida e a luz dos homens", "Cidadãos do céu", "Cristo em Isaías", e a série "Grandes Personagens da Bíblia". Os seus escritos são simples e atraentes, e estão ligados à experiências da sua própria vida. Numa das suas muitas viagens de navio, Meyer estava de pé na cobertura de um navio que se aproximava de terra. Enquanto a tripulação guiava a embarcação, ele interrogava-se como é que eles podiam navegar com segurança para o cais. Era uma noite tormentosa, e a visibilidade era baixa. Meyer olhou através da janela e perguntou: "Capitão, como sabe guiar este navio neste estreito porto?". "Isto é uma arte", respondeu o capitão. "Você vê essas três luzes vermelhas na margem? Quando todas elas estiverem em linha recta, eu posso entrar perfeitamente". Depois, Meyer escreveu: "Quando nós queremos conhecer a vontade de Deus, há três coisas que sempre precisam estar em linha: o impulso interior, a Palavra de Deus, e a disposição das circunstâncias. Nunca actue até que estas três coisas estejam em concordância". Diz um escritor: "A redacção dos seus sermões era simples e directa; ele polia os seus escritos como um artista pule uma pedra perfeita. Havia sempre uma imaginação resplandecente nas suas palavras; o seu discurso era pastoral, encantador como um vale inglês banhado pela luz do sol... Nos seus dias, grandes guerras foram combatidas. Os que foram ouvi-lo esqueceram-se das batalhas". F. B. Meyer passou para a presença do Senhor em 28 de Março de 1929. Fonte: Ig. em Quinta do Conde

A. W. Tozer - Biografia resumida

Tozer foi apelidado por muitos de "o profeta do Séc. XX".
“Penso que a minha filosofia seja esta: tudo está errado até que Deus endireite.” Esta afirmação de A. W. Tozer resume perfeitamente a sua crença e o que ele tentou realizar durante os seus anos de ministério. A sua pregação e os seus livros concentraram-se inteiramente em Deus. Ele não tinha tempo para mercenários religiosos que inventavam novas formas para promover as suas mercadorias e subir nas estatísticas. Tozer marchou ao ritmo de uma batida diferente e, por esta razão, normalmente não acompanhava os passos de muitas das pessoas que participavam de desfiles religiosos. No entanto, foi esta excentricidade cristã que nos fez amá-lo e apreciá-lo. Ele não tinha receio em apontar o que era errado. Nem hesitou em dizer como Deus poderia endireitar todas as coisas. Se é que um sermão pode ser comparado à luz, então, A. W. Tozer emitia raios laser do púlpito, um feixe de luz que penetrava o nosso coração, exauria a nossa consciência, expunha os nossos pecados e fazia-nos clamar: “O que devo fazer para ser salvo?” A resposta era sempre a mesma: entregar-se a Cristo; procurar conhecê-lo de forma pessoal; crescer para tornar-se como Ele. As suas mensagens, para alguns, estão ultrapassadas. Acatá-las seria nadar contra a maré do modernismo. Os velhos conheciam Tozer; mas, muitos se esqueceram dele. É possível que os jovens nunca tenham ouvido falar de tal homem. A onda hoje é guerra espiritual e uma teologia mais liberal, um atalho mais rápido, descartando a obra da cruz. Tozer incomoda. Ele destrói nossos castelos e ameaça nosso "sucesso" religioso. Muitos desvios espirituais hoje em dia poderão ser evitados se ouvirmos a voz de Deus por meio deste profeta. Aiden Wilson Tozer nasceu em Newburg (naquele tempo conhecida como La Jose), Pensilvânia, Estados Unidos, em 21 de Abril de 1897. Em 1912, sua família deixou a fazenda e foi para Akron, Ohio; e, em 1915, ele converteu-se a Cristo. No mesmo instante passou a levar uma vida fervorosa de devoção e testemunho pessoal. Em 1919, começou a pastorear a Alliance Church, em Nutter Fort, West Virginia. Também pastoreou igrejas em Morgantown, West Virginia; Toledo; Ohio; Indianapolis, Indiana; e, em 1928, foi para a Southside Alliance Church, em Chicago. Ali, ministrou até Novembro de 1959, quando tornou-se pastor da Avenue Road Church, em Toronto, no Canadá. Um ataque cardíaco, em 12 de Maio de 1963, pôs fim àquele ministério, e Tozer foi chamado para a Glória. Tozer alcançou um número maior de pessoas por intermédio das suas obras do que pelas suas pregações. Grande parte do que escreveu reflectia-se na pregação de pastores que alimentavam a alma com as palavras de Tozer. Em Maio de 1950, foi nomeado editor de The Alliance Weekly, agora conhecida como The Alliance Witness, que provavelmente foi a única revista religiosa a ser adquirida graças, sobretudo, aos seus editoriais. Certa vez, o Dr. Tozer, numa conferência na Evangelical Press Association (Associação da Imprensa Evangélica), censurou alguns editores que praticavam o que ele chamava de “jornalismo de supermercado” – duas colunas de propagandas e uma nota de material para leitura. Era um escritor exigente e tão duro consigo mesmo quanto com os outros. O que há nas obras de A. W. Tozer que nos prende a atenção e nos cativa? Primeiro, ele Tozer escrevia com convicção. Não estava interessado nos cristãos superficiais de Atenas que estavam à procura de algo novo. Tozer mergulhou novamente nas antigas fontes e chamou-nos de volta às veredas do passado, tendo plena convicção das verdades que ensinava e colocando-as em prática. Tozer era um Cristão místico numa época pragmática e materialista. Ele ainda nos convida a ver aquele verdadeiro mundo das coisas espirituais que transcendem o mundo material que tanto nos atraem. Suplica para que agrademos a Deus e nos esqueçamos da multidão. Ele implora-nos para adorarmos a Deus de modo a nos tornarmos mais parecidos com Ele. Como esta mensagem é desesperadamente necessária nos nossos dias! A. W. Tozer recebeu a dádiva de compreender uma verdade espiritual e erguê-la à luz para que, como um diamante, cada faceta fosse observada e admirada. Ele não se perdeu nos pântanos da homilética; o vento do Espírito soprava e os ossos mortos reviviam. As suas obras eram como graciosas pedras preciosas cujo valor não se avalia pelo seu tamanho. A sua pregação caracterizava-se pela intensidade espiritual que penetrava no coração do ouvinte e o ajudava a ver Deus. Feliz é o cristão que possui um livro de Tozer à mão quando a sua alma está sedenta e sente que Deus está longe. Tozer, nas suas obras, entusiasma-nos tanto sobre a verdade que nos esquecemos de Tozer e tratamos de pegar na Bíblia. Ele mesmo dizia sempre que o melhor livro é aquele que faz o leitor parar e pensar por si mesmo. Tozer é como um prisma que concentra a luz e depois revela a sua beleza. Eis duas das suas frases que nos deve fazer pensar seriamente nos dias actuais: "O cristianismo de hoje não transforma as pessoas. Pelo contrário, está sendo transformado por elas. Não está elevando o nível moral da sociedade; está descendo ao nível da própria sociedade, congratulando-se com o facto de que conseguiu uma vitória, porque a sociedade está sorrindo enquanto o cristianismo aceita a sua própria rendição!" "Existe uma maldição antiga que permanece connosco até hoje - a disposição da sociedade humana de ser completamente absorvida por um mundo sem Deus."

Frases sobre a verdade ditas por homens de Deus

A doutrina não é tarefa da língua, mas da vida… Ela é recebida apenas quando toma conta da alma toda.

João Calvino

A igreja de hoje… não tem dever mais solene do que conservar a pureza da doutrina.

R. B. Kuiper

Se não tornarmos clara nossa posição, com palavras e obras, em favor da verdade e contra as falsas doutrinas, estaremos edificando um muro entre a próxima geração e o evangelho.

Francis Schaeffer

Abracemos toda a verdade ou renunciemos totalmente ao cristianismo.

Joseph Irons

A indiferença doutrinária não é a solução para o problema das diferenças doutrinárias.

J. Blanchard

Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir.

Martinho Lutero

Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias.

Martinho Lutero

A questão não é se uma doutrina é bela, mas se ela é verdadeira.

Anônimo

Há tanto direito de crer nas doutrinas do cristianismo quanto dever de praticá-las.

M. Arnaud

Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo.

Agostinho

Doutrina é coisa prática, visto que desperta o coração.

Andrew Bonar

Como é humilhante para todos os que estão aprendendo descobrir que sua doutrina ultrapassou suas experiências!

Thomas Chalmers

Algumas coisas confiamos a Deus, outras Deus confia a nós… Aquilo que Deus confia a nós é principalmente Sua verdade.

William Gurnall

Às vezes as verdades mais claras são os argumentos mais fortes em favor dos deveres mais difíceis.

Matthew Henry

Você não pode abandonar os grandes temas doutrinários e ainda assim produzir grandes santos.

John Henry Jowett

A finalidade para a qual Deus instrui a mente é que Ele possa transformar a vida.

Al Martin

Doutrinas fracas não são páreo para tentações fortes.

William S. Plumer

Aquele que crê mal nunca pode viver bem, pois não tem alicerces.

Richard Sibbes

Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade.

C. H. Spurgeon

O propósito que está por trás de toda doutrina é garantir a ação moral.

A. W. Tozer

Precisamos novamente de homens de Deus (A. W. Tozer)

A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.

Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esses homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.

PRECISAMOS NOVAMENTE DE HOMENS DE DEUS

Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.

A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado.

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.

O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.

Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens.

E, quando vierem os libertadores… Serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo…

(Revista Fé para Hoje, Número 1, Ano 1999)

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