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Atenção !!! - Um apelo aos pastores


“Pastoreiem o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade” (1 Pe 5.2)
O pastoreio como metáfora para liderança é uma expressão recorrente nas Escrituras. Javé é o pastor de Israel. Líderes políticos também receberam esse mesmo título, mas foram rejeitados porque permitiam que suas ovelhas se dispersassem (Ez 34). Jesus tomou sobre si a função de Bom Pastor, aquele que conhece, conduz, chama, ama, alimenta suas ovelhas e dá a vida por elas.

É comovente a maneira com que Pedro se dirige aos líderes da igreja. Ele faz um apelo para que eles pastoreiem o rebanho de Deus, no entanto, esse era o seu ministério (“cuide das minhas ovelhas” [Jo 21.18]) quando o Senhor o chamou pela segunda vez, à beira do lago da Galiléia. É provável que Pedro estivesse pensando nisso quando fez o apelo para que os líderes da igreja pastoreassem o rebanho de Deus. Seu apelo inclui três antíteses:

Dez princípios que nenhum líder pode ignorar

Por Nélio DaSilva
1. Aprecie a sua equipe ministerial
Não importa se você é líder de uma grande ou pequena equipe ministerial. Quando um membro da sua equipe realiza um bom trabalho, não permita que isso passe despercebido. Reconheça, aprecie, elogie.  Não consinta que essa preciosa oportunidade de apreciar - ainda que algo aparentemente insignificante - seja desperdiçada.(Pv 27.23)

TRISTEZA E DESÂNIMO - RESULTADOS DA EXPECTATIVA EM ENCONTRAR E SEGUIR LÍDERES CRISTÃOS IMPECÁVEIS


Embora a proposta de quem pense fazer apologia cristã seja prestar bons serviços ao Evangelho de Cristo e trazer solução aos desvios doutrinários, o costume de apontar o dedo ao outros e descrever falhas, sem usar os critérios bíblicos para isso, sempre estará acompanhado do risco de produzir resultados devastadores aos neófitos.

Recentemente, encontrei um internauta que demonstrava impactado por diversas "informações" recebidas ao ler um blog, cujo articulista se apresenta como apologista cristão. Este internauta estava queixoso contra determinado pastor evangélico, seu vocabulário repetia os jargões do "blogueiro apologético", demonstrava acreditar que o líder, alvo de críticas do blogueiro, estaria deslizando na fé.

Dei-lhe a seguinte resposta:
"Não deixe que a tristeza o transforme em um alguém desanimado e nem em uma pessoa negativa. Procurar a perfeição no próximo sempre será uma busca entristecedora e desanimadora. Não podemos jamais esquecer que só Jesus esteve entre nós e jamais pecou.

Todos nós somos pecadores!

Como cristãos, é fundamental para nós fazer da Palavra de Deus a referência para a direção de nossos passos. É preciso seguir a caminhada cristã de cabeça erguida, sem parar, nos esforçando para manter a harmonia e a paz com os irmãos e a comunhão com Deus.

Deus te abençoe, meu irmão".

E.A.G.

O Dia do Pastor

Sempre no segundo domingo de Junho boa parte da igreja evangélica comemorará o dia do pastor.

Pois é, como já escrevi inúmeras vezes o ministério pastoral não é nada fácil. Cotidianamente os pastores lidam com situações extremamente complicadas onde dor, angústia e ansiedade se fazem presentes. Sem sombra de dúvidas os Ministros do Evangelho  ao conduzirem o rebanho de Cristo desenvolvem um árduo e penoso trabalho. Se não bastasse isso, eles necessitam esmerar-se no estudo da Bíblia, dedicar-se com afinco a oração e piedade, aconselhar os tropegos, admoestar os insubmissos, além de treinar e fazer discipulos ensinando-as a guardar no coração a sã doutrina.

Seu Líder é um Pastor, "Paistor" ou "Paustor"?

Com tanto tipo de pastor espalhado pelo mundo cristão afora, dá para caracterizar aqui, de forma bem rápida, três tipos de pastores existentes atualmente. Com toda certeza, você deve conhecer um que tenha tal característica.

Os três tipos:
  • 1. O paistor (estilo laisses-faire, o paizão); 
  •  
  • 2. O paustor (estilo ditador, o poderoso chefão) e, finalmente, 
  •  
  • 3. O pastor (estilo líder, o que lidera pelo exemplo). 

O cuidado com as ovelhas



por Francisco A. Barbosa

I. INTRODUÇÃO

No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais. Em Atos 20.28-31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.
A figura do pastor é primordial para que a Igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como ‘o Bom Pastor’, ‘o Grande Pastor’ e ‘o Sumo Pastor’ (Jo 10.11,14; 1Pe 2.25; 5.2-4). Quando o pastor negligencia seu chamado ou o exerce de maneira desleixada, acontece o mesmo que houve com os reis, profetas e sacerdotes, os quais deveriam apascentar o povo de Deus e guiá-los aos ‘pastos verdejantes’, negligentes e irresponsáveis, perverteram o ‘direito e a justiça’ e o povo afastou-se de Deus. Jeremias foi chamado para protestar contra esse descaso dos que deveriam pastoreá-los e ao invés disso, regalavam-se em suas riquezas e abastanças, menosprezando as necessidades do povo. Esta lição é mais um brado de Deus para nós, a fim de protestarmos contra o descaso com que alguns tratam o redil que Deus lhes confiou! O Sumo Pastor espera que nenhuma de suas ovelhas se perca (Am 3.12). “As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor.” Ec 12.11. REFLEXÃO  

II. DESENVOLVIMENTO)
I. O QUE É UM PASTOR
Pastor é o ministro religioso da Igreja Protestante ou Igreja Evangélica. Dependendo da posição e da denominação, ele pode ser chamado de pastor (na maioria das igrejas), presbítero, missionário, bispo (em Igrejas Luteranas, Anglicanas e Pentecostais). Paulo afirma que uma Igreja Local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores (confira: At 20.28; Fp 1.1). Dependendo do ramo da Igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há situações no Novo Testamento onde esses termos parecem ser sinônimos (ver: At 20.17,28; 1Tm 3.1,5; e Tt 1.5,7).No Novo Testamento, o pastor é o administrador do redil de Cristo (1Pe 5.1-8). Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça. O ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus (Ef 4.11). É Ele quem vocaciona homens para exercerem tão nobre tarefa.
1. Obrigações do pastor. A função do pastor numa igreja é apascentar (cuidar), de acordo com o dom dado por Cristo (Ef 4.11), para que haja o aperfeiçoamento dos membros do Corpo de Cristo (Ef 1. 22, 23). Esse dom tem como principal manifestação o amor altruísta (Jo 21.17). É o responsável pela intercessão e instrução do povo (At 6.4). Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, os mercenários geram ovelhas dependentes e seguidoras deles próprios. Pastores constroem vínculos de interdependência, mercenários aprisionam em vínculos de co-dependência. ‘Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores.’ (Mt 7.15, versão católica). O pastor deve apascentar e guardar cada uma das ovelhas que lhe confiou o Sumo Pastor. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. OS PASTORES DE ISRAEL
O comentarista centraliza o papel de pastores no Antigo Testamento nos reis, profetas e sacerdotes, mas esse trabalho de apascentar era mister de todo pai de família, era ele o responsável para ensinar os filhos ‘para que guardem o caminho de YAWEH, para agirem com justiça e juízo’. Assim, o ensino da Palavra de Deus aos filhos deve ser uma tarefa prioritária dos pais, partir do lar, ensinando os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo de todo coração. “Devemos manter nossos olhos em Cristo, nosso supremo Senhor que, ao contrário dos líderes humanos, nunca mudará.” Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal -
REFLEXÃO
1. Os reis.
Após a morte de Josué e dos anciãos, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos mandamentos divinos (Jz 2.12-15). Para apascentar o povo e governar a nação como juízes ou libertadores, Deus levanta homens e mulheres que julgavam em conformidade com a lei de Moisés. É digno de nota o mais antigo ‘tribunal de pequenas causas’ estabelecido por anciãos da cidade, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de resolver pequenas causas da localidade (Dt 16.18). A monarquia, foi uma concessão de Deus (1Sm 8.7;12.12) em atenção ao desejo do povo. Quando a coroa era posta na cabeça do rei, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2Sm 5.3; 1Cr 11.3).
2. Os sacerdotes.

Oficiais escolhidos para se aproximar de Deus e ministrar em favor do povo. São os responsáveis para oferecer os sacrifícios divinamente ordenados por Deus, para executar os diferentes ritos e cerimônias referentes à adoração a Deus, e por ser um mediador entre Deus e o homem. Os seus deveres estavam divididos em funções – Serviço, Ensino, e Oração: a) o primeiro era ministrar no santuário, que nesta época era o tabernáculo, mas quando Israel se tornou uma nação povoada foi o templo; b) Em segundo, os sacerdotes eram responsáveis para ensinar ao povo a lei de Deus; c) Por fim, quando a nação buscava a Deus, eram os sacerdotes que oravam pedindo direção. “E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” (Mt 21.13). Em todas as épocas do Templo parece ter havido um desvio da função precípua: servir de casa de oração. Jesus cita parte da perícope de Jr 7.11 para expor os pecados dos líderes judaicos de seus dias. Hoje temos o púlpito sendo profanado como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Jeremias foi ousado denunciando estas profanações e o padrão de vida ímpia e corrupta dos sacerdotes que ao invés de pastorearem o rebanho de Deus, puseram-se a apascentar a si próprios (Jr 2.8). (Leia Ezequiel 34).
3. Os profetas.
Durante o período da monarquia e da divisão dos reinos, Israel tornou-se cada vez mais idólatra e desobediente ao SENHOR. YAWEH, então, enviou profetas para que alertassem e exortassem o povo a guardar a aliança feita no Sinai. Os reis, sacerdotes e profetas eram negligentes e não apascentavam o povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. ISRAEL FOI DESTRUÍDO POR LHE FALTAR VERDADEIROS PASTORES
Ninguém gosta de admitir que está errado, é humilhante saber que por muito tempo creu-se em uma doutrina herética. Para a liderança judaica contemporânea de Jeremias assim como para as lideranças atuais que estão desvirtuados da pureza da doutrina do evangelho, não estavam trilhando por um caminho errado. Quando Jeremias colocou-se à entrada do Templo e denunciou os abusos, foi interpretado como herege e inclusive sentenciado. Esse desvio não aconteceu de repente, foi paulatino, aos poucos, veio as misturas, os modismos, o desvio dos dízimos e das ofertas, o comércio, etc, etc. Ao invés de anunciarem a Palavra de Deus com pureza e conduzir o povo de conformidade com os preceitos divinos, desviaram-no com suas mentiras e falsidades. Conforme inferimos da passagem do capítulo 6 e versículo 14, os profetas e sacerdotes tentaram consolar ou curar o povo, mas o fizeram superficialmente, prometendo paz quando não havia paz. “Lamentavelmente muitos púlpitos estão assim nos dias de hoje. Ao invés de se pregar a urgência de um avivamento e a necessidade de se ter uma vida santa diante de Deus, os falsos mestres e profetas apregoam uma paz que não é paz, uma prosperidade que nunca foi prosperidade. E o resultado não poderia ser mais desastroso para o povo de Deus.” (Revista). E os escândalos se sucedem. Um atrás do outro. É normal que aconteçam? Por que estão acontecendo tantos escândalos entre os cristãos de todas as confissões no mundo inteiro? As centenas de casos de abuso sexual praticados por padres católicos denunciados maciçamente pela imprensa? Perseguição? A imprensa não cria fatos, ela noticia fatos. Pode ser tendenciosa, mas não cria fatos. “É impossível que não haja pedras de tropeço, mas ai daquele, por quem elas vêm!” Lucas 17.1 Versão da Sociedade Bíblica Britânica. O Mestre afirma que eles serão inevitáveis. Embora rejeitemos os escândalos e nos revoltemos contra eles temos que entender que eles vão ocorrer, mesmo contra nossa vontade ou querer. “Ai do mundo por causa dos tropeços! porque é necessário que apareçam tropeços; mas ai do homem por quem vem o tropeço!” (Mt 18.7) Versão da Sociedade Bíblica Britânica. Quantos prejuízos estes escândalos de abuso sexual estão trazendo ao Vaticano? É difícil entender porque Cristo disse que seriam necessários. Paulo lança luz à essa questão: “Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.” (1Co 11.19) – ARA. Escândalos têm utilidades. O escândalo que aconteceu ou irá acontecer, soberanamente permitido pelo SENHOR, foi ou será “necessário”. Os pastores de Cristo devem conduzir o rebanho de acordo com as Sagradas Escrituras, levando a Igreja a uma vida de santificação e de pureza. SINOPSE DO TÓPICO (3)


IV. OS DEVERES DAS OVELHAS
“O pastor escolhe a trilha e prepara o pasto. A tarefa das ovelhas – a nossa tarefa – é observar e seguir o pastor.” Max Lucad – REFLEXÃO.
1. Honrar os pastores. Os pastores que são fiéis são exemplos dignos de fé perseverante para a igreja, que aprende a viver como Cristo viveu. Seu dever é disciplinar corrigir e treinar para o reino, com o objetivo de conduzir o povo à maturidade. Devemos honrar nossos pastores, acatar a disciplina e a correção recebida para que haja fruto de justiça. Haverá amadurecimento. Devemos honrar, considerar e imitar aqueles que Deus colocou à nossa frente para liderar-nos.

2. Obediência. Deve-se considerar a liderança da Igreja. Isso não significa uma obediência cega e inquestionável. O Novo Testamento enfatiza a necessidade de discernimento (1Jo 4.1), responsabilidade pessoal para com o SENHOR e submissão mútua (Rm 12.10 e 14.12). Deus não constituiu sobre a Igreja uma autoridade autocrática, dominadora, ainda que muitos tratem a Igreja como propriedade particular. Quando há fidelidade às Escrituras, devemos obedecer fielmente a cada instrução e cooperar para o desenvolvimento da Obra.
3. Contribuição à Obra de Deus. Hodiernamente vivemos dois contextos na Igreja Brasileira: a) Líderes que ultrapassam os limites das Escrituras e com astucia arrancam o último centavo dos fiéis, mercadejando o Evangelho oferecendo no balcão da fé a graça do Senhor; b) Crentes que amam mais o dinheiro do que a Deus e cerram o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia cristã. A contribuição à Obra de Deus deve ser pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre. Embora não haja nenhum consenso na Igreja atual quanto à aplicabilidade dos princípios do Novo Testamento quanto ao dízimo – quanto à repreensão de Deus às coisas que devoram as finanças ou à provisão àqueles que dão fielmente – há uma concordância geral de que o Novo testamento nos ensina a cooperar financeiramente com a Obra do SENHOR. Ele é um Deus que se deleita em responder com graciosa provisão (Mt 6.25-34). As ovelhas têm deveres e compromissos para com os seus pastores. SINOPSE DO TÓPICO (4)


III. CONCLUSÃO)
Nesta lição, entendemos que Jesus é nosso modelo de pastor. Declarando-se o ‘Bom Pastor’, Jesus faz uma reivindicação messiânica. Como pastor, faz mais do que arriscar sua vida, suportando a morte no lugar dos pecadores. Nossos líderes devem ser um reflexo daquilo que Jesus representa como Sumo-Pastor: sacrifica-se por suas ovelhas demonstrando seu amor e cuidado que Ele tem por seu povo; é vigilante, cuidadoso e amoroso. Muitos têm ‘construído’ seu ministério, ocupam posição de liderança não por vocação, mas por apadrinhamento. Não poucos têm comportado-se como mercenários, que pensam apenas em si mesmos e em como manter sua posição social em detrimento do cuidado com as ovelhas. Ser pastor é ser um administrador do rebanho de Cristo; quando o rebanho não tem pastor, o povo é destruído. O líder precisa cuidar das ovelhas de Cristo, de acordo com o que prescreve o Sumo Pastor. Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça. O ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus (Ef 4.11). É Ele quem vocaciona homens para exercerem tão nobre tarefa. Não é desejo de Deus um governo autoritário, dominador, autocrático, como muitos se apresentam, tratando o Corpo de Cristo como propriedade particular. Cabe a nós, a fidelidade aos nossos pastores, não cegamente , mas com discernimento (1Jo 4.1), responsabilidade pessoal para com o SENHOR e submissão mútua (Rm 12.10 e 14.12).


APLICAÇÃO PESSOAL
Devemos voltar à Bíblia para redescobrirmos o que significa ser pastor. Escrevendo aos pastores do primeiro século, o apóstolo Pedro disse: ‘Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas antes, tornando-vos modelo do rebanho’ (1 Pe 5.2,3). Esta lição é útil tanto para a liderança quando para os fiéis, afinal, todos – pastores e fiéis – são ovelhas do mesmo Pastor. Paulo usa uma expressão perturbadora que deve inquietar nossa mente (Líderes e fiéis): “Sede meus imitadores como eu também sou de Cristo.” (1Co 11.1 – ARA) Parece presunção e arrogância alguém declarar isso. Se vindo de Paulo, é fácil, ele tem credenciais para isso. Mas, o desafio é diferençar como alguém, com minhas credenciais, consegue fazer tal afirmação? Seria presunção nossa fazer uma afirmação destas? Mas se não tenho coragem de afirmar que sou imitador de Cristo, a quem imito então? O Salmo 115 diz que aqueles que fazem, confiam e adoram ídolos tornam-se semelhantes a eles. Refletimos aquilo que adoramos! O problema maior da idolatria não são os ídolos, mas a descaracterização daquilo para o que fomos criados: refletir a glória de Deus. O problema de Judá desvencilhar-se de YAWEH e seguir outros deuses não era a idolatria ou as falsas divindades em si, mas o fato de rejeitarem refletir a glória de YAWEH! Paulo escrevendo a carta aos Romanos descreve com clareza alarmante o estado deplorável dos homens que trocaram a glória de Deus e passaram a adorar outros deuses, ídolos e a si mesmos. Esses homens, assevera Paulo, perderam o juízo, a sanidade, tornaram-se loucos, insensatos, desumanos, depravados e perversos, isto é, passaram a refletir aquilo que adoravam. “É triste constatar que há muitos tirando proveito do rebanho de Deus. Usam da credulidade do povo para alcançar seus fins, nem sempre louváveis. Fazem promessas mirabolantes, que jamais poderão cumprir. Loteiam o céu, e vendem o que jamais podem entregar. Pedro denuncia os tais que prometem “liberdade, sendo eles mesmos escravos da corrupção; porque de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo” (2 Pe.2:19). Infelizmente, o povo de Deus tem sido massa de manobra nas mãos desses homens inescrupulosos. O que nos consola é saber que um dia eles terão que prestar contas a Deus.” Hermes C. Fernandes.

“Sede meus imitadores como também eu sou de Cristo” é a declaração daqueles que amam a Cristo, que seguem no caminho do discipulado, que não se interessam por nenhuma outra coisa que não seja ‘ter a mente de Cristo’, que não desejam nada a não ser a comunhão com a Videira Verdadeira. É chegado o momento de imitarmos o Sumo Pastor.
“SOBRE PASTORES E LOBOS – COMO DIFERENCIÁ-LOS?
Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.
No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.
  • Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
  • Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
  • Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
  • Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
  • Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
  • Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
  • Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
  • Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
  • Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
  • Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
  • Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
  • Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
  • Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
  • Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
  • Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
  • Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
  • Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
  • Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
  • Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
  • Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
  • Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
  • Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
  • Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
  • Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
  • Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
  • Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
  • Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
  • Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
  • Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
  • Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
  • Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
  • Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
  • Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
  • Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
  • Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
  • Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
  • Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
  • Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
  • Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
  • Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
  • Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
  • Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
  • Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
  • Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
  • Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores (Mateus 7:15).” (Copyright © 2006 Osmar Ludovico da Silva, publicado pela revista Enfoque Gospel, edição 54, 2006, www.revistaenfoque.com.br).

N’Ele,
Francisco A Barbosa
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo

Desafios da liderança cristã

Desafios da liderança cristã

Walter Santos Baptista 

A verdade é que entramos no século 21 com tremendos desafios para a liderança na igreja. Um deles é, no dizer de Warren Wiersbe uma crise de integridade. E ela atinge o cerne da autoridade e da liderança da Igreja de Jesus Cristo. Wiersbe lembra que Paulo exclamou com as veras da sua alma: "não me envergonho do evangelho!" E sugere que talvez o evangelho afirme: "(mas) eu me envergonho dos cristãos". Quanta coisa tem sido praticada em nome do evangelho, com aparência de evangelho, com linguagem de evangelho, e tem dado como resultado superficialidade de convicções, confusão mental e espiritual, e enfraquecimento da fé porque os líderes, pastores ou não, têm aberto campo para a falta de ética, para a manipulação dos sentimentos, para a falta de integridade.

Excelente palavra a que traduz o conceito de integridade na língua hebraica: shalom, a qual é vertida para o português com alguns ricos significados, tais como "inteireza, integridade, plenitude, sucesso, salvação, saúde, prosperidade e, também paz".

Não podemos fazer por menos: o instrumento que Deus tem para unir as pessoas, fatos e acontecimentos é a Igreja de Cristo. O líder há de ser íntegro, "limpo de mãos" (cf. Cl 1.9,10; 2.10; Sl 24.3,4), e "puro de coração" (cf. Sl 24.3,4). O líder cristão deve possuir uma mente como a de Cristo (cf. 1Co 2.16); sua vontade é honesta (Ed 9.6).

O fato é que na época de Jeremias a religião parecia com esta do século 21: o povo dizia crer, mas havia influência secularista, pois o que cria não fazia diferença quanto ao modo de viver. O ideal evangélico está expresso em 2Coríntios 5.17. Além disso, na época de Jeremias, a religião havia se tornado um "grande negócio". É só conferir com as exclamações do profeta Jeremias que não tolerava os abusos como em 5.30,31 e Lamentações 4.13. Tudo isso é o que A. W. Tozer chamou de "tratamento comercial" do evangelho. Esse mesmo "tratamento comercial" é responsável pelo pragmatismo religioso: "visto que a igreja está cheia, Deus está abençoando", afirmam.

Outro desafio às portas do século 21 são os novos estilos de culto. O que em outros países é denominado histórico ou contemporâneo, em nosso país é objeto da pergunta "tradicional ou renovado?" Outras comunidades têm utilizado a terminologia Culto Jovem contrapondo-se ao estilo recebido de liturgia e rito.

É evidente que o culto é mensurado pela transformação causada nos que cultuam a Deus, e há de ser sempre "em espírito e em verdade" (Jo 4.23,24), ou não há de ser culto. É gratidão, reconhecimento, louvor, e (embora não seja o propósito primário) terapêutico. Ao tempo que o cultuante reconhece o cuidado, carinho e amor de Deus, louva-O e sai aliviado das tensões, dos cuidados e preocupações, terapia grupal no louvor comunitário.

O culto, por ser dinâmico, envolve mudanças, mas envolve igualmente o que nunca deve ser mudado. Deus não muda; as verdades eternas não mudam; a Palavra de Deus não muda. Questiona-se a ressurreição de Jesus Cristo, a realidade do pecado, a necessidade de salvação, e a singularidade da obra redentora de Cristo. Mas o método pode mudar porque não são estáticos, mas se adequam aos tempos e circunstâncias.

A liderança da igreja às vésperas do século 21 há de estar aberta para o novo sem perder a visão do permanente na igreja. Afinal, somos líderes e capacitadores numa comunidade local sem perder a visão do todo da Igreja de Jesus Cristo; e capacitadores e líderes da Igreja de Deus sem perder a visão da comunidade como expressão local dessa Igreja. Numa análise do que chama "a Igreja do Futuro", Ralph W. Neighbour destaca que a "Igreja do Presente" se caracteriza por ser tridimensional: tem largura, comprimento e profundidade, mas não possui poder espiritual para dar à luz outra geração de cristãos. A "Igreja do Futuro", além dessas dimensões, tem mais uma: altura, ou seja, vive num mundo físico, de três dimensões como a outra, mas vive em acréscimo num ambiente espiritual onde "principados, potestades, príncipes do mundo destas trevas, hostes espirituais da iniqüidade" são diariamente enfrentados.

É o caso, então, de examinar o que Neighbour destaca quanto ao que caracteriza essa Igreja dinâmica, ativa, viva, quadridimensional:
· O Espírito Santo é Quem a dirige. É só permitir que Ele a controle nos termos de Efésios 3.16. A Igreja e sua liderança não são significativas pelo que possuem, mas porque são usadas por Deus.
· Essa Igreja vive na quarta dimensão, sem qualquer alusão à ideologia esposada pelo pastor coreano David (antes Paul) Yongi Cho. Humanos, somos seres tridimensionais; mas como povo de Deus, e ainda mais, liderança desse povo, temos por conceito o sublime e urgente dever de ser quadridimensionais. Afinal, é nessa dimensão que o poder de Deus se revela e Satanás é vencido (cf. Jo 3.3; Ef 2.18,19). Onde se enfatizam as três dimensões, a liderança trabalha para o povo; nas quadridimensionais, a liderança trabalha com o povo.

Não é de estranhar, portanto, que na Igreja onde se enfatizam as quatro dimensões a liderança seja composta por aqueles em quem os milagres de Deus acontecem de modo pessoal, e não de segunda mão. Ver a Deus, por exemplo, é experiência de primeira mão: Noé teve uma experiência sensorial com Deus e tornou-se o arauto divino para o arrependimento do seu povo (Gn 6.13); Abraão viu a Deus, e isso resultou num rompimento com a velha e surrada vida no politeísmo de sua terra natal (Gn 12.1ss); Jacó viu a Deus, e desde esse momento tornou-se "o princípe de Deus" ((israel, cf. Gn 32.22-32); Moisés viu a Deus e isso fez diferença na sua vida (Ex 3. 1-12; 34.29-35); Gideão que teve um encontro transformador com o Todo-Poderoso (Jz 6.11-24); Elias recuperou-se de um processo de depressão para a vitória porque viu a Deus (1Rs 19.8ss); Isaías nunca mais foi o mesmo depois da visão de Deus (Is 6.1ss); foi o caso de Paulo (At 9.1.ss). E "ver a Deus" dá novas energias.

Quando se experimenta pessoalmente o poder de Deus, não se necessita ser aguilhoado para crer que todas as coisas são possíveis por meio de Cristo Jesus. Um líder que tenha tido uma visão definida de Deus será capaz de amar, terá todas as condições de repassar esperança, assim como capacidade de comunicar a fé. Na verdade, só podemos influenciar e liderar outros até o ponto a que nós mesmos chegamos. Nesse ponto, vai se revelar o líder espiritual em contraposição ao líder natural. Segundo Sanders, o paralelo entre estas duas qualidades de líderes é o seguinte:

O Líder Natural

· É autoconfiante
· Conhece os homens
· Toma as próprias decisões
· Usa os próprios métodos
· Gosta de comandar os outros (e ser obedecido)
· É motivado por questões pessoais
· É independente.

Bem diferente, portanto, do Líder Espiritual, o qual:
· Confia em Deus
· Conhece os homens e conhece a Deus
· Faz a vontade de Deus
· É humilde
· Usa o método de Deus
· Busca obedecer a Deus
· É motivado pelo amor a Deus e aos homens
· Dependência de Deus

Walter Santos Baptista, Pastor da Igreja Batista Sião em Salvador, BA
E-Mail: wsbaptista@uol.com.br

Fonte: http://www.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/igrej020.htm

Lição 07 - PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR

PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR
Texto Áureo: II Co. 6.1 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 6.1-10.
Pb. José Roberto A. Barbosa
http://www.subsidioebd.blogspot.com/

Objetivo: Mostrar que o ministério consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO
Alguns líderes precisam aprender a lição de Jesus quando lavou os pés dos seus discípulos (Jo. 13.5-14). Paulo também nos dá o exemplo de líder-servidor, que se dispõe ao sacrifício pelos irmãos da igreja e não se assenhora sobre eles. Na aula de hoje aprenderemos a respeito do exercício da liderança para servir. No início da aula reforçaremos a importância do exercício da reconciliação dentro da igreja. Em seguida, atentaremos para o perfil do líder-servidor. Por fim, destacaremos algumas instruções de Paulo aos crentes de Corinto, necessárias à igreja atual.

1. AINDA SOBRE A RECONCILIAÇÃO
Por causa da reconciliação efetuada por intermédio do sacrifício vicário de Cristo, os obreiros são, agora, cooperadores com Ele (II Co. 5.20), podem exortar os cristãos para que não recebam a graça de Deus em vão. Os leitores coríntios de Paulo, bem como a igreja do Senhor hoje, não podem se afastar da mensagem da graça divina, abraçando falsos ensinamentos, doutrinas contrárias à salvação bíblica (Ef. 2,8-10; II Co. 6.1; Gl. 2.21). A mensagem da salvação divina é oportuna, e sobrepõe-se a todo e qualquer pensamento humano (II Co. 6.2; Hb. 3.12-15). O apóstolo, conforme já defendera anteriormente, tem a consciência tranqüila perante Deus e os homens, pois não deu motivo de escândalo aos crentes de Corinto. Portou-se com paciência, mesmo em meio às aflições, privações, angústias, açoites, prisões e tumultos (II Co. 6.3,4). Paulo ressalta sua sinceridade, longanimidade e bondade no Espírito (II Co. 6.5), destacando o caráter sofredor do ministro de Deus (Mt. 10.24; At. 20.19).

2. AS ADVERSIDADES DO LÍDER-SERVO
Uma das marcas do ministério de Paulo é a sinceridade, demonstrada em longanimidade e bondade, no Espírito Santo. Ele não fazia uso de máscaras, pois seu amor não era fingido, estava fundamentado na palavra da verdade e no poder de Deus (I Co. 2.5; II Co. 6.6,7). As armas de Paulo, isto é, seus argumentos, não eram humanos, não estavam alicerçados em sofismas (II Co. 10.3-5), pois o Apóstolo levava cativo todo pensamento a Cristo (II Co. 10.5). O evangelho de Cristo é loucura para aqueles que se baseiam nos argumentos racionais, e não na obediência por meio da fé (At. 19.8,9). A armadura de Deus, e não os artifício mundanos, deva ser a indumentária do cristão, que serve tanto para o ataque quanto para a defesa (Ef. 6.10-20). Com tais armas, o cristão, diante dos acusadores, pode agir com firmeza, e dar bom testemunho de sua sinceridade na fé em Cristo. Mesmo diante das adversidades, o servo de Deus não se abate, pois é capaz de alegrar-se, mesmo em meio a tristeza, de ser enriquecido, mesmo na pobreza (II Co. 6.8,10). Diante das ameaças de morte, Paulo continuava vivo, e mais, trabalhava incessantemente para não dar lugar aos falatórios torpes, não tirava vantagem financeira dos irmãos de coríntios, não demonstrava interesse em enriquecimento material, pois já fora enriquecido em Cristo (Ef. 1.3). Ele alegrava-se tanto nas tristezas quanto nos sofrimentos, pois, apesar de tudo, e em todas as coisas, era mais que vencedor (Rm. 8.37). Como líder-servidor, Paulo agia com amor, e não tinha vergonha de verbalizar esse amor pelos coríntios (II Co. 6.11). Mais do que dizer, o Apóstolo também demonstrava esse amor, expressando sua disposição de perdoar (II Co. 6.12) e orienta os coríntios para que façam o mesmo em amor (II Co. 6.13). O líder que está disposto a servir não guarda mágua dos seus liderando, tem plena disposição para perdoar, submete-se em amor. O líder que se fundamenta apenas na autoridade não pode demonstrar amor. Quando o poder se sobrepõe à liderança, não há oportunidade para a manifestação do amor.

3. EXORTAÇÕES DE UM LÍDER-SERVIDOR
O coração de Paulo está aberto para viver em plena reconciliação com os crentes coríntios. O Apóstolo dos Gentios não impõe limites para receber o perdão dos crentes, mas esses, como alguns crentes das igrejas atuais, preferem construir muros ao invés de pontes (II Co. 6.11,12). Ele apela para que os crentes, denominados de filhos em II Co. 6.13, para que abram seus corações, deixem de ficar carrancudos, entreguem-se ao afeto já experimentado pelo Apóstolo. Em seguida, passa a dar algumas instruções para a santificação da igreja, dentre elas destacamos: que não se ponham em jugo desigual com os incrédulos (II Co. 6.14-16), seja através de casamentos mistos (I Co. 7.39) ou de práticas religiosas pagãs (I Co. 10.14-22). Os crentes devem lembrar que são santuários do Deus Vivo, portanto, devem glorificar a Deus no corpo (I Co. 6.19,20; II Co. 6.16) que é a habitação de Deus (II Co. 7.17,18). A igreja, como templo do Deus vivo, deva manifestar a Sua presença (Ef. 2.22). Essa revelação motiva os crentes a viverem como filhos de Deus, em obediência. Para tanto, a separação é condição necessária, a fim de que não haja contaminação com as coisas impuras. A igreja de Cristo está no mundo, mas não é do mundo. No dia-a-dia, o crente pode, e deve, conviver com as pessoas descrentes, mas não pode ter participação em suas práticas pecaminosas (Jo. 17.14-17).

CONCLUSÃO
Nas próximas lições estudaremos um pouco mais sobre a santificação do crente. Esse tópico final é apenas uma preparação para o que vem em seguida. Adiantamos que, para viver em santificação, é preciso investir no relacionamento com Deus. O hino 77 da Harpa Cristo nos lembra dessa verdade: “Queres, neste mundo, ser um vencedor? Queres tu cantar nas lutas e na dor? Queres ser alegre, qual bom lutador? Guarda o contato com teu Salvador!”

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

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LIÇÃO Nº 07 - 14/02/2010 - "PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICALDA -  LIÇÃO 07 - DIA 14/02/2010
TÍTULO: “PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR”
TEXTO ÁUREO – II Cor 6:1
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 6:1-10
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

I - INTRODUÇÃO:

. ANTES DE FAZÊ-LO LÍDER E FUNDADOR DE IGREJAS, DEUS FEZ DE PAULO UM SERVO!

II - SERVO VERSUS APÓSTOLO:

· Rm 1:1 – Aqui há um claro paradoxo: “... Paulo, SERVO de Jesus Cristo, chamado
para ser APÓSTOLO...”.
· SERVO = Escravo. Significa pertencer a alguém, a um senhor. Paulo pertencia à classe de escravo cujas orelhas eram furadas e cuja liberdade estava em ser cativo – Dt 15:16-17.
· APÓSTOLO = Alguém especialmente comissionado com plenos poderes de seu superior. Enviado, mensageiro.
· APÓSTOLO era um dos títulos mais alto e mais reconhecido na Igreja Primitiva! Era considerado um cargo de liderança! Porém, Paulo se apresenta como “SERVO, ESCRAVO”!

III - O PREPARO DO LÍDER-SERVIDOR:

· De perseguidor, Paulo transforma-se em perseguido, tendo uma visão de Jesus na estrada de Damasco (At 9:1-17).
· Após conhecer quem era JESUS, Paulo pensou estar preparado para pregar o Evangelho. Mas não estava! Prega em Damasco, no entanto é perseguido e foge (At 9:18-25).
· Vai para Jerusalém, onde estavam os apóstolos. Lá, pensou que seria aceito, mas não foi. Duvidaram dele e foi rejeitado (At 9:26)
· É quando Barnabé aparece em sua vida. Abraça este homem, investe na sua vida. E então Paulo se anima e faz um projeto para evangelizar Jerusalém. Seus sonhos são grandiosos, mas DEUS não aprova seu projeto, aparece a ele e dispensa a sua obra. Manda que arrume as malas e parta dali (At 9:27-30).
· Paulo vai então para Tarso onde permanece no anonimato por, aproximadamente, dez anos. Dez anos de molho: longe dos acontecimentos, sem ministério. Ali, DEUS retira a sua vaidade, o seu orgulho, a sua intemperança.
· Em seguida começa a acontecer um grande avivamento na cidade de Antioquia e Barnabé (aquele que investiu na vida de Paulo) o chama para lá. Barnabé encontra Paulo; agora não é mais um homem parcial, radicalizado em suas idéias e tradições, mas um servo, um escravo!!! ..... e de lá PAULO é enviado para os gentios e se revela o abençoado LÍDER-SERVIDOR na vida dos cristãos (At 13:1-5).
· Leiamos At 20:4; 26:5 - Antes de ser líder-servidor, Paulo teve um encontro com Jesus! Sua vida foi transformada e o próprio Deus chamou o Seu servo para ser missionário – At 26:12-18
· Diante de tal quadro, podemos considerar que É POSSÍVEL SER SERVO E NÃO SER LÍDER, MAS NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE SER LÍDER SEM SER SERVO OU ESCRAVO. Todos nós somos servos – I Pe 4:10.

IV - UM CURSO PARA QUEM DESEJA SER LÍDER-SERVIDOR:

· Leiamos Mc 10:32-45 - Jesus está pacientemente treinando os seus discípulos para a missão que deviam cumprir. Observemos o modelo de liderança de Jesus:
· (1) – Mc 10:32 – JESUS LIDERA COM CORAGEM, INDO ADIANTE DE SEUS DISCÍPULOS - O líder-servidor vai sempre na frente dos seus liderados. Sabe onde quer chegar e aglutina pessoas para que o acompanhem! - Jo 10.2-4.
· (2) – Mc 10:33-34; Lc 9:51-53 – JESUS CAMINHAVA RESOLUTAMENTE PARA JERUSALÉM, SABENDO QUE SOFRIMENTOS INDESCRITÍVEIS O ESPERAVAM - O verdadeiro líder-servidor é aquele que não recua diante das dificuldades e do alto preço que tem de pagar para cumprir completamente a sua missão! Precisamos de líderes-servidores corajosos como Jesus, que não desistem até a vitória completa sobre as hostes espirituais da maldade, para a libertação de vidas para o Reino de Deus!
· (3) – Mc 10:32, 35-37; Mt 20:20-21 - JESUS SEGUE O CAMINHO DA CRUZ – O pedido de posições honrosas no Reino de Cristo foi feito por dois apóstolos e pela mãe de ambos, depois de Jesus ter falado aos doze sobre a cruz! Os discípulos queriam a glória sem a cruz. Porém, para Jesus, o caminho da glória passava pelo Calvário, pela cruz.
· O diabo tentou desviar Jesus do caminho da cruz, oferecendo-lhe a glória e o poder dos reinos deste mundo (Mt 4.8-10). Ele continua tentando hoje àqueles que estão sendo preparados para liderança. Por isso, somos exortados a ter a mesma atitude de Cristo que foi obediente até ao sacrifício, para que fosse glorificado pelo Pai (Fp 2.5-11). A carne (natureza humana pecaminosa) não serve a Deus (Rm 8.6-7); precisa ser crucificada (Gl 5.24; 6.14).
· Precisamos de líderes que estejam mortos para a carne, para o mundo, para as ambições terrenas, a fim de que possam conduzir o povo de Deus para uma genuína espiritualidade e a vida de Jesus se manifestar – II Cor 4:10-11.
· (4) – Mc 9:33-35; 10:41-45 - JESUS EXERCE AUTORIDADE PARA SERVIR - Houve uma crise no colégio apostólico por questão de poder! Manifestou-se outra vez a tendência de discutir quem dentre eles era o maior. Os discípulos ambicionavam poder para dominar! Teria acontecido uma divisão no Colégio Apostólico, não fosse a intervenção rápida de Jesus!

· Deixemo-nos moldar pelo divino Mestre para que sejamos líderes-servidores. Não esqueçamos: Ser líder e servo de Deus é algo de que devemos nos gloriar. Humilhante, pejorativo, depreciativo, desonroso, vergonhoso, é ser líder e servo do pecado, servo de Satanás.

V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· Segundo o modelo de Cristo, o líder-servidor adota o princípio dos quatro “esses”: Submissão ao Superior; e Serviço ao Subordinado.
· A grandeza e o espírito de nobreza manifestam-se na disposição de servir. O maior é quem serve. Este é o modelo de um líder-servidor formado no “Curso de Formação de Líderes-Servidores ministrado pelo Professor, Mestre e Servo Jesus de Nazaré”.


FONTES DE CONSULTAS:

Estudo Bíblico “Servo x Apóstolo” - Ely Xavier de Barros
Estudo Bíblico "O Modelo de Liderança Cristã" - Autor desconhecido
Anotações Pessoais

É lícito o pastor ganhar salário?

É lícito o pastor ganhar salário?
Por Renato Vargens


Como já escrevi inúmeras vezes o ministério pastoral não é nada fácil. Cotidianamente os pastores lidam com situações extremamente complicadas onde dor, angústia e ansiedade se fazem presentes. Sem sombra de dúvidas os Ministros do Evangelho ao conduzirem o rebanho de Cristo desenvolvem um árduo e penoso trabalho. Se não bastasse isso, eles necessitam esmerar-se no estudo da Bíblia, dedicar-se com afinco a oração e piedade, aconselhar os tropegos, admoestar os insubmissos, além de treinar e fazer discipulos ensinando-as a guardar no coração a sã doutrina.

O pior disso tudo, é que parte da igreja não reconhece o valor do pastor. Na verdade alguns irmãos não tratam de seus pastores como deveriam. Vez por outra eu recebo emails ou ouço de algumas pessoas criticas relacionadas ao salário dos pastores. De fato, existem alguns pastores que vivem nababescamente usufruindo do dinheiro do povo de Deus, no entanto, a esmagadora maioria dos líderes cristãos lutam com dificuldade para sustentar suas famílias. Sei de incontáveis histórias de homens de Deus que trabalham duro fazendo tendas, visto que a igreja que pastoreia não valoriza o seu serviço pastoral pagando-lhe um salário digno.

Ora, assim como os membros de sua igreja o pastor precisa pagar suas dividas, saldar seus impostos, vestir seus filhos, pagar escola, comprar material escolar, e tantas outras coisas mais. No entanto, parece que parte da igreja de Cristo encontra-se anestesiada quanto as necessidades de seus líderes espirituais, mesmo porque, para alguns o pastor não deveria receber salário.

A Bíblia ensina que quem ministra do altar deve viver do altar. "Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar participam do altar? Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho."

Caro leitor, a orientação do Senhor é clara em afirmar que os que anunciam o evangelho que vivam dele. Além disso, as Escrituras afirmam que os “Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca ao boi quando debulha. E: Digno é o trabalhador do seu salário” ( Timóteo 5:17-18)


Diante do exposto, acredito que a Igreja de Cristo deva tratar com amor, respeito e consideração àqueles que no Senhor os tem presidido. Lidar com desdém e desprezo o salário de homens de Deus que dedicam suas vidas a oração, ensino e pastoreio de vidas é opor-se aos ensinamentos dos apóstolos.




***
Postou Renato Vargens, defendendo o direito dos verdadeiros pastores de almas, no Púlpito Cristão

A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO

Lição 03
A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Texto Áureo: II Co. 2.14 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 1.12-14,21,22; 2.4,14-17.


Objetivo: Mostrar que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.

INTRODUÇÃO
Apesar dos descalabros evangélicos que tentam ofuscar o brilho do ministério cristão, esse, uma vez desenvolvido em conformidade com a Palavra de Deus, continua sendo glorioso. Paulo escreveu a Timóteo, jovem pastor de Éfeso, ressaltando a sublimidade do ministério (I Tm. 3.1). O Apóstolo dos gentios é um grande exemplo de alguém que desenvolveu o ministério cristão com a dignidade e a sinceridade que lhe é devida. Na lição de hoje refletiremos a respeito do seu ministério apostólico, suas atitudes perante a igreja, bem como sua resposta aos falsificadores da mensagem evangélica.

1. O MINISTÉRIO APÓSTÓLICO DE PAULO
Paulo ressalta a glória do seu ministério apostólico apelando para o testemunho da sua consciência (II Co. 1.12). O Apóstolo dos gentios é cônscio do desenvolvimento das tarefas para as quais o Senhor lhe capacitou (Rm. 15.17-19). É evidente que a consciência de Paulo estava tranqüila porque esse conhecia e observava a Palavra de Deus. A consciência humana não é infalível como defendiam os gregos e romanos, pois essa precisa estar respaldada pela Palavra de Deus (I Co. 4.2-5). Mas deixar de atentar para a consciência significa incorrer no risco de perder-se espiritualmente (I Tm. 1.19). Os obreiros de Deus que atuam com a consciência fundamentada na Palavra são motivos de glória (II Tm. 2.16,16). Os que seguem as diretrizes da Palavra se alegrarão na eternidade ao verem o fruto do seu trabalho (Fp. 4.1; I Ts. 2.19). Como Paulo, podemos nos gloriar na obra do Senhor, contanto que isso não seja feito com orgulho ou auto-exaltação, mas com o coração comprometido com a igreja e com a causa do evangelho de Cristo (II Co. 10.17; I Co. 15.10). Paulo, diferentemente de alguns obreiros dos dias atuais, fundamentou seu ministério não em palavras de persuasão humana, mas na simplicidade, no escândalo e loucura da mensagem da cruz de Cristo (I Co. 2.1-5). Por esse motivo, sua consciência sossegava na certeza de estar cumprindo a meta para a qual o Senhor o separara. A meta de Paulo não era obter a aprovação dos outros, antes viver em sinceridade – eilikrineia em grego – termo que, literalmente, diz respeito a algo que é capaz de suportar a luz do sol e pode ser mirado com o sol brilhando através dele. O objetivo primordial do obreiro de Deus não é alcançar popularidade, mas pregar e viver a Palavra de Deus (II Tm. 2.15; 4.12).

2. A ATITUDE DE PAULO PERANTE A IGREJA
Os acusadores de Paulo diziam que ele não agia com leviandade e que não eram íntegros em suas palavras (II Co. 1.17,18). Essa acusação deu-se por causa da mudança de planos do apóstolo em relação à viagem pretendida. Eles pretendiam denegrir a imagem do Apóstolo, criticando-o por seguir a sabedoria humana, agindo segundo a carne (II Co. 1.12) e por ignorar a vontade de Deus (II Co. 1.17). Paulo responde aos críticos afirmando que resolveu mudar os planos da viagem – de Corinto para a Macedônia para da Macedônia para Corinto – por reconhecer uma necessidade premente naquela igreja. Com essa atitude ele pretende mostrar-se sensível às carências das igrejas e que a mudança de percurso revelava diligência na resolução de uma causa urgente. Com essa viagem os coríntios seriam beneficiados, esse seria um segundo benefício (II Co. 1.15), haja vista que o primeiro teria sido o período de dezoito meses em que esteve entre eles (At. 18.11) e os havia ganhado para o Senhor, tornando-se pai espiritual deles (I Co. 4.15). Ainda no intuito de defender-se da acusação de leviandade, Paulo faz referência à fidelidade de Deus. E, do mesmo modo, diz que suas palavras são verdadeiras, sinceras e coerentes (Mt. 5.37). Com essas palavras o Apóstolo argumenta em favor da sua sinceridade, e principalmente, das motivações corretas, fundamentadas no amor a Cristo e a Igreja para a glória de Deus (II Co. 1.19,20).

3. CONTRA OS FALSIFICADORES DA PALAVRA
Os falsificadores da Palavra eram aqueles que transformavam o evangelho de Cristo numa mercadoria a ser vendida. Em nossos dias nos deparamos com exemplos dessa mesma natureza, falsos obreiros que pregam um evangelho adulterado, descompromissado com a Palavra de Deus. Como não há compromisso com a Verdade, pregam aquilo que as pessoas desejam ouvir, não o que precisam ouvir (II Tm. 4.3). Tais profissionais utilizam estratégias de marketing com vistas à autopromoção. Igrejas incautas, por não se voltarem à Palavra, são fontes de lucro fácil para esses negociantes do evangelho de Cristo (II Co. 4.2; 11.20). Há até os que vendem pacotes para eventos evangélicos e têm a audácia de cobrar de acordo com a quantidade dos “milagres” que serão realizados. Cobram quantias vultosas para ir às igrejas, exploram os irmãos pobres a fim de satisfazer suas vaidades e para suplantar seus complexos de inferioridade. Investem exageradamente na aparência pessoal, usam gravatas importadas com custos vultosos, ternos luxuosos e sapatos com preços exorbitantes, tudo isso para causar impacto nos ouvintes. Paulo, diferentemente de tais falsificadores, não estava mercadejando a Palavra de Deus, não pretendia transformar o evangelho em um produto (II Co. 2.17a). O Apóstolo estava comprometido com a mensagem do evangelho, sabendo que essa procedia não de homens, mas de Deus (II Co. 2.17b). Também não fazia uso de malabarismos e subterfúgios para ludibriar as pessoas. Como Pedro, sabia que não importava agradar os homens e não agradar a Deus (At. 5.29). Por esse motivo pautava seu ministério na sinceridade, falava com honestidade aos seus ouvintes, fundamentava seu ensinamento não na ganância, mas na sinceridade a Deus.

CONCLUSÃO
Duas palavras resumem o ministério de Paulo e servem de critério para os obreiros de Deus: simplicidade e sinceridade. O Apóstolo não vivia de ostentações, não buscava glória própria, não camuflava a Palavra a fim de obter lucro e aprovação humana. A expansão do evangelho era a sua motivação central, mas sabia que essa somente seria alcançada caso estivesse de acordo com os parâmetros divinos. Quando o obreiro se encontra no centro da vontade de Deus, ele pode dormir com a consciência tranqüila. Mais que isso, tem autoridade espiritual para se opor aos falsificadores da Palavra que distorcem o evangelho de Cristo a fim de ludibriar o povo de Deus (II Co. 4.2).

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
LOPES, H. D. II Coríntios. São Paulo: Hagnos, 2008.

Pb. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com

LIÇÃO Nº 03 - 17/01/2010 - "A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO"

LIÇÃO Nº 03 - 17/01/2010 - "A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO"

TÍTULO: “A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 2:14
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 1:12-14, 21-22; 2:4, 14-17

I – INTRODUÇÃO:

• Se Satanás não puder derrotar a Igreja, tentará ingressar nela por meio das falsas doutrinas; em isso acontecendo, a ameaça mortal será devastadora e virá de dentro da própria Casa do Senhor. Logo, da mesma forma que o Apóstolo Paulo, devemos nos preocupar em combater os falsos ensinadores e falsificadores da Palavra de Deus, que estão dentro da Casa do Senhor.


II - A DOUTRINA DE BALAÃO:

• BALAÃO, O PROFETA MERCENÁRIO...:

- (1) - Tinha contatos diretos com Deus - Nm 22:9, 20; 23:5, 16; 24:2;
- (2) - Era famoso e possuía carisma - Nm 22:5-6;
- (3) - Praticava encantamentos e agouros - Nm 22:7; 24:1; e
- (4) - Era habituado ao pecado e à avareza - II Pe 2:13-15;

• Nm 23:12, 16; 25:1; 31:16; Apc 2:12-17 - Por dinheiro, arrumou uma maneira de fazer o povo escolhido do Senhor pecar; além de abençoar, revelou a senha do pecado, mostrando aos midianitas como derrotar Israel. Ou seja, de um lado, abençoou; do outro, deu conselhos de indução ao pecado.

• Logo, proferir palavras divinas e bíblicas não é sinal de espiritualidade. Ter trejeitos de profeta não implica em compromisso automático com Deus. Há muitos que se apresentam como porta-vozes do Senhor, sem terem vida exemplar. De um lado, são santos; do outro, profanos (Lv 10:8-11; Ez 22:26).

• A doutrina de Balaão refere-se a mestres e pregadores corruptos que levam as congregações à transigência fatal com a imoralidade, o mundanismo e as falsas ideologias; tudo por amor à promoção pessoal ou vantagem financeira.

• A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na Igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado.

• Observemos abaixo alguns detalhes bíblicos:

• (1) - II Pe 2:15 - “CAMINHO DE BALAÃO” - comercialização do dom profético ou, de maneira mais geral, o dinheiro e outras vantagens materiais exageradas, adquiridos mediante a comercialização da religião;
• (2) - Jd 11 – “ERRO DE BALAÃO” - consiste na suposição de que Deus deve amaldiçoar o Seu povo, quando este pratica o que é errado. No entanto, Deus julga, mas não amaldiçoa os que são Seus - Hb 12:5; e
• (3) - Apc 2:14 – “DOUTRINA DE BALAÃO” - é a corrupção de pessoas piedosas, levando-as a abandonarem sua atitude de santidade e a se degradarem na imoralidade e no mundanismo. Vemos, assim, que é possível corromper àqueles que não podem ser amaldiçoados (Nm 22:5, 22:5; 31:15-16)


III – A DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS:

• Apc 2:15 - Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas.
• A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana.
• Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão, podiam viver da maneira que bem entendessem, pois a graça cobre todas as coisas. Não há conseqüência para o pecado.
- Em resumo, a doutrina de Balaão em conjunto com a dos Nicolaítas ensina o seguinte:
• “BUSCAI PRIMEIRO O REINO DESTE MUNDO E AS COISAS ESPIRITUAIS VOS SERÃO ACRESCENTADAS”.

IV - JEZABEL, A MULHER QUE SE DIZIA PROFETISA:

- I Rs 16:21; 19:1-3; 21:1-15; Apc 2:18-29 - JEZABEL representa a idolatria e a perseguição aos santos; Tiatira tolerava o pecado, a iniqüidade e o ensino antibíblico.

- O marido de Jezabel era um presbítero ou diácono, ou ainda um proeminente homem de negócios. De qualquer forma, era ela quem dirigia a Igreja. Como agente do poder, puxava as cordas nos bastidores. Usando sua influência como profetisa, desviava a muitos. Ela levava os incautos a se prostituírem e a comerem os sacrifícios da idolatria.
- Sarcasticamente, Jesus diz que ela se autodenominava profetisa. Ela mesma se intitulara porta-voz de Deus. Mas nem todo aquele que declara falar sobre Deus, fala por Deus. Através de seus ensinamentos, Jezabel encorajava aos seus seguidores a abraçarem a imoralidade e a idolatria.
- Na Igreja, alguns costumam tolerar tais falsos ensinos por indiferença, medo de confronto, amizade pessoal ou pelo desejo de harmonia, autopromoção ou dinheiro. Deus excluirá tal Igreja, porque Ele condena o pecado da transigência com o erro e percebe a bem camuflada e oculta deterioração na Sua casa; Ele revela coisas ocultas (Hb 4:13).
- A Igreja não pode tolerar tais práticas. Precisamos desembainhar a espada de dois fios e removê-las do meio do arraial dos santos. A Bíblia não mudou e Deus também não (Ex 20:14; I Cor 6:16; I Ts 4:3; Hb 13:4; Ef 5:3)

V – FINALIDADES DO DOM DE MESTRE:

• Mestre é o ministro que recebe de Deus o dom de ensinar. Aqueles que possuem este importante dom devem dedicar-se em fazê-lo com diligência, não esquecendo que os dons espirituais, não obstante a sua procedência divina, dependem também do cuidado e do zelo de quem o recebe (Rm 12:6-8; I Cor 12:28; Ef 4:11 cf I Cor 14:12; I Tm 4:14; II Tm 1:6). Vejamos, pois, algumas finalidades deste honrado dom:

• (1) - PREVENIR CONTRA A TENTAÇÃO E O PECADO – A sã doutrina não é apenas remédio curativo; é, antes, preventivo. A falta de mestre é a causa da instabilidade das Igrejas. Onde a doutrina é ministrada com segurança, há crentes sempre firmes e fiéis (Sl 119:9, 11 cf Ed 8:1-3, 8-9).
• (2) - CORRIGIR ATITUDES E COSTUMES ERRADOS – Tg 1:21; Ef 5:25-26 – A palavra de Deus ensinada com habilidade do Espírito Santo fertiliza e vivifica a vida espiritual do rebanho e cria nos corações ódio ao pecado e desejo de santidade.
• (3) - PRODUZIR CONVICÇÕES FORTES – (II Tm 4:1-5) Crentes sem convicção são como árvores sem raízes. Igrejas sem mestres da parte de Deus são edifícios sem alicerces. A falta de convicção gera a incerteza da vida futura e abre caminho para toda sorte de fracassos morais e espirituais (I Rs 18:21).
• (4) - PREPARAR PARA O SERVIÇO CRISTÃO – (II Tm 3:16-17) – Felizes são os crentes que têm oportunidade de aprender com um mestre da parte de Deus. A resposta a isso pode ser encontrada nos insucessos de muitas Igrejas que desconhecem e desprezam o dom de mestre. Tais Igrejas produzem poucos obreiros e estes com pouco preparo espiritual.

VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• I Pe 4:17 - As doutrinas de Balaão, Nicolau e Jezabel tiveram efeito devastador sobre a Igreja. Basta uma gota de veneno para contaminar toda a botija. Mas não devemos esquecer que o julgamento há de começar pela casa de Deus. Ser tolerantes com tais doutrinas, faz da Igreja cúmplice daqueles três personagens e seus falsos ensinamentos.
• A Igreja de Cristo precisa expulsar o pecado, para que Jesus não a expulse de Sua presença. Se ela não disciplinar seus membros, o Senhor far-lhe-á guerra com a espada de dois gumes, lutará contra qualquer Igreja que tolerar a imoralidade e a idolatria. A mensagem é clara: Idolatria e imoralidade não serão toleradas, pois a Igreja de Cristo FOI, É e SEMPRE SERÁ SANTA!


FONTES DE CONSULTA:
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br
• Títulos e Dons do Ministério Cristão – CPAD – Estêvam Ângelo de Souza
• Lições Bíblicas – CPAD – 2º trimestre de 1994 – comentarista: Estêvam Ângelo de Souza
• Revista Maturidade Cristã - CPAD - 1º Trimestre de 1986 - Raimundo F. de Oliveira
• Revista Lições Bíblicas - CPAD - 1º Trimestre de 1997 - Elienai Cabral
• Bíblia Vida Nova
• Números - O Exército de Israel e o Serviço dos Levitas - Editora Árvore da Vida - Dong Yu Lan

Pablo, siervo de Dios y apóstol de Jesucristo

Pablo
(I) (A) Las fuentes de la biografía de Pablo son sobre todo sus cartas y los Hechos de los Apóstoles. Los críticos conservadores admiten la autenticidad de trece cartas; pero muchos atribuyen Heb a un discípulo de P. La crítica liberal mantiene, en general, la autenticidad de Rom, 1Cor, 2Cor, Gál, y (con pocas excepciones) la de 1Tes, Flp, Col y Flm; la mayoría de estos autores rechazan la autenticidad de 2Tes, Ef, 1Tim, 2Tim y Tit. (B) La cronología de la vida de P. puede establecerse con exactitud, salvo la diferencia de tan sólo un año. Constan: la muerte de Herodes Agripa en el año 44 (Act 12,20-23; Jos., Ant. 19,5,1) y el proconsulado de Galión, entre abril/julio del año 51/52 ó 52/53 (Act 18,12-17). Si P. fue citado en junio/julio del 52 ante Galión (Act 18,12), habría llegado a Corinto hacia fines del año 50 ó en los primeros meses del 51 (Act 18,11). (II) VIDA. (A) Origen y juventud. P. nació en Tarso de Cilicia, centro de cultura y saber griegos (Act 21,39), de una familia judía de la tribu de Benjamín (Rom 11,1 Flp 3,5). Cuando el martirio de Esteban (33/34 ó 35/36), era aún (e.d., de unos 30 años; en el 62/63 se llama ya viejo: Flm 9); hubo de nacer en los primeros años de la era cristiana. (B) El perseguidor del cristianismo. Se puede asegurar que P. fue uno de los más violentos adversarios de Esteban (cf. Act 6,9S 8,1 22,20), al oírle proclamar el carácter temporal de la ley y del culto judaico (7,2-16 7,43-45.48.50, ef. 6,13) y lanzar la audaz afirmación de que el crucificado Jesús había sido exaltado por Dios, que tenía parte en el poder real de Dios y, por lo tanto, había que adorarle como a Señor (7,56.60, ef. 2,36). (C) La conversión de P. es contada tres veces en Act (9,1-19 22,5-16 26,12-20; cf. A. WIKENHAUSER, Die Wirkung der Christophanie vor Damaskus auf Paulus und seine Begleiter nach den Berichten der Apg., Bb 33, 1952, 313-323), y es mencionada por el Apóstol mismo en sus cartas (Gál 1,12-24 1Cor 9,1 15,8S Flp 3,4-12 1Tim 1,13). Aunque estos testimonios divergen en sus detalles, están, sin embargo, concordes en lo principal. P. perseguía a los cristianos (Act 9,1-3 22,4S 26,9-11 Gál 1,18). (D) El apóstol. (1) Comienzos de la actividad apostólica (años 33-44). Según Act, P. permaneció unos días en Damasco, con los discípulos (Act 9,20); según Gál 1,17, marchó inmediatamente a la Arabia, que quiere decir seguramente el reino de los nabateos. Luego volvió a Damasco (Gál 1,17), donde actuó decididamente durante contra los judíos, demostrándoles que Jesús era el Mesías (Act 9,22S). (2) Primer viaje apostólico (años 44-49; Act 13,1-14,28). En Act se presenta este viaje como un acontecimiento importante (13,1-3 14,27) y como una empresa de la iglesia de Antioquía (13,2S). Bernabé y P., juntamente con Juan Marcos, se hicieron a la vela en Seleucia rumbo a Chipre, patria de Bernabé (4,36), donde había ya comunidades cristianas (11,19). (3) Concilio de los apóstoles (año 49; Act 15 Gál 2,1-10). La alegría de la iglesia de Antioquía por la conversión de numerosos gentiles fue pronto turbada por la llegada de algunos judeocristianos de Jerusalén. P. y Bernabé habían admitido en la Iglesia a los gentiles, sin obligarlos a la circuncisión ni a la guarda de la ley mosaica, y en Antioquía estaban todos de acuerdo con ello. (4) El incidente con Pedro (año 49; Gál 2,11-24). El concilio de los apóstoles había declarado ( decreto apostólico) que no debía obligarse a los gentiles convertidos a la circuncisión ni a la observancia de la ley de Moisés (Act 15,10.19.28 Gál 2,8), pero no que también los judíos convertidos quedaran exentos de su observancia. (5) Segundo viaje apostólico (años 49 hasta fines del 52; Act 15,36-18,22). Pablo permaneció sólo breve tiempo en Antioquía, pues quería visitar nuevamente las iglesias fundadas en su primer viaje misionero. Como Bernabé quería tomar consigo a Juan Marcos, P. se separó de su compañero. Bernabé se hizo a la vela con Marcos, rumbo a Chipre, y P. visitó con Silas las iglesias de Siria, Cilicia, Derbe, Listra y Antioquía de Pisidia. (E) La cautividad (años 58-63; Act 21,17-28,31). (1) En Jerusalén (año 58; Act 21,17-23,32), donde los cristianos le recibieron cordialmente, vio a Santiago, el cual le aconsejó pagara los gastos para un sacrificio de cuatro nazireos judeocristianos y se hiciera purificar juntamente con ellos, a fin de disipar de ese modo los prejuicios de los judeocristianos contra el. P. accedió, siguiendo su propio principio (1Cor 9,20). Siete días más tarde, hallándose en el templo, algunos judíos de Asia Menor promovieron un alboroto del pueblo, afirmando que P. había introducido en el templo a un incircunciso. (2) En Cesarea (fin del 58-60; Act 23,33-26,32), P. fue acusado ante el procurador como alborotador, sectario y profanador del templo. P. se defendió victoriosamente, pero la sentencia se aplazó, porque Félix esperaba que P. compraría su libertad con dinero. Así transcurrieron dos años (fin del 58-60). Félix fue sustituido por Festo. (3) Viaje a Roma (fines del 60 hasta primeros del 61; Act 27,1-28,16). Junto con otros prisioneros, P. fue entregado a un centurión y unos soldados de la tropa imperial. Le acompañaban Aristarco de Tesalónica y Lucas. Navegaron bordeando la costa del Asia Menor y luego la de Creta, hasta que una violenta tormenta que duró varios días los arrastró a la isla de Malta, donde embarrancaron en una lengua de tierra. Las 276 personas de la nave se salvaron, conforme lo había predicho P. (4) En Roma (principios del 61-63; Act 28,16-31), P. obtuvo permiso para alquilar una vivienda, juntamente con el soldado que lo custodiaba y sus compañeros, y recibir allí a quien quisiera. Pronto llegaron varios de sus colaboradores y delegados de la mayor parte de las iglesias: Timoteo (Col 1,1), Marcos (Col 4,10), Épafras de Colosas (Col 1,7S), Tíquico de la provincia de Asia (probablemente de Éfeso: Col 4,17), Epafrodito de Filipos (Flp 2,25), Demas (Col 4,14), Jesús Justo (Col 4,11), Lucas (Col 4,14), Marcos (Flm 24), Onesimo, esclavo fugitivo (Flm Col 4,9). (F) Para los últimos años de la vida de P., fuera de las noticias de Clemente Romano, nos hallamos reducidos a indicaciones incidentales de las cartas pastorales, cuya autenticidad es muy discutida. La mayoría de los críticos liberales opinan que P. fue ejecutado durante la persecución de Nerón, en el año 64. [(G) Viaje a España. Los datos bíblicos indican que Pablo tuvo el decidido propósito de anunciar el evangelio en España; los datos extrabíblicos demuestran que realizó efectivamente su proyectado viaje. Cuando en el año 58 escribe desde Corinto su carta a los Rom, les manifiesta que, , tiene el decidido propósito de visitarlos, pero que lo hará de pasada, porque su verdadera finalidad es la de, a través de ellos, dirigirse a España, y espera realizar este viaje apenas entregue en Jerusalén las limosnas recogidas en Macedonia y Acaya (Rom 15,22-26.28). (III) LA PERSONA. (A) El hombre. El exterior del Apóstol no era impresionante ni atrayente; sus adversarios le echaban en cara que (2Cor 10,10); él mismo alude también a su exigua estatura corporal (vv. 12-14). Su salud era débil; P. sufría una enfermedad que él mismo califica de aguijón de su carne y bofetón de Satán (2Cor 12,7-9); es un sufrimiento doloroso humillante y crónico, como lo confirma Gál 4,13-15. P. poseía temperamento de jefe, voluntad de hierro, constancia inquebrantable, sentido para la iniciativa, extraordinaria capacidad de trabajo y resistencia, y un carácter conquistador; su carácter era, además, apasionado, impetuoso y dominador, que se entregaba de modo total al amor o al odio. (B) P. fue un escritor de ingenio, que disponía de un vocabulario extenso y de un conocimiento sólido de la lengua. Su lengua es el griego corriente de las gentes cultas de su tiempo, salpicado de numerosas expresiones tomadas del griego de los LXX. A muchas palabras les da un sentido nuevo. (IV) LA TEOLOGÍA DE SAN PABLO. Como teólogo, P. ocupa el primer puesto, no sólo en la Iglesia primitiva, sino también en la Iglesia de todos los tiempos. Él creó la primera síntesis metódica de la doctrina de Jesús. (A) Las fuentes de la teología paulina son: (1) Su fe judía y farisea, que en muchos aspectos conservó sin variación: la fe en un solo Dios, creador y Señor del cielo y de la tierra, que habla a su pueblo en la Escritura y aparecerá al fin de los tiempos como juez y rey de todos los hombres, para premiar o castigar a cada uno según sus merecimientos; la resurrección de los muertos; la fe en ángeles y demonios, su antropología ( carne, espíritu, hombre, alma). (2) La doctrina de Jesús y la fe de la primitiva Iglesia cristiana. P. conoció, sin género de duda, los hechos y palabras de Jesús por medio de la tradición ( Jesucristo). Por su doctrina acerca del Señor y del Hijo de Dios, que por la salud de los hombres se hizo hombre, murió y resucitó, P. se enlaza con la fe de la comunidad primitiva. 3) Las revelaciones personales de Cristo (Act 9,5 Gál 1,1.15S 1Cor 9,1 15,8) o de Dios (2Cor 12,1-4 Ef 3,3-6 1Cor 2,7-13). (B) Su evangelio (Rom 2,16 16,25 1Cor 15,1, etc.), que es también la buena nueva predicada por los demás apóstoles (sólo hay, en efecto, un evangelio: Gál 1,7), lo ha resumido P. mismo; él conoce y predica sólo a Cristo, y Cristo crucificado (1Cor 2,2, cf. Gál 6,14), al Hijo de Dios, que, según la carne, nació de David y, según el Espíritu Santo, se mostró por la resurrección ( resurrección de Jesucristo), lleno de poder como Hijo de Dios (Rom 1,3S, cf. 1,9 15,19 1Cor 9,12 2Cor 2,12 9,13 10,14 Flp 1,27 1Tes 3,2 2Tes 1,8). En conclusión, P. desempeñó un papel providencial en el desenvolvimiento de la doctrina cristiana y de la Iglesia; él fue el primero que puso de relieve la preexistencia y la divinidad de Jesús, Hijo de Dios, y la universalidad de la redención. Si no fue el primero en predicar el evangelio a los gentiles (cf. Act 11,19S), sí fue el gran apóstol de las gentes, que en pocos años fundó comunidades cristianas en todo el mundo grecorromano. por Yamil Cáceres (Ya1000caceres@gmail.com) Creada/Modificada con [Made/Modified with] Biblos

Doze Conselhos Importantes Para Aqueles Que Desejam Ser Líderes na Casa de Deus

1) Aprendam a amar os outros, a pensar no bem deles, a ter cuidado por eles, a negar-se a si próprios por causa deles e a dar a eles tudo o que têm. Se alguém não consegue negar-se a si próprio em beneficio dos outros, ser-lhe-á impossível conduzir alguém no caminho espiritual. Aprendam a dar aos outros o que você tem, ainda que se sinta como se nada tivesse. Então o Senhor começará a derramar-lhe a Sua bênção.

2) A força interior de um líder deveria equivaler à sua força exterior. Esforços em demasia, avanços desnecessários, inquietações, apertos, tensões, falta no transbordar, planos humanos e avanços na frente do Senhor, são todas as coisas que não devem ocorrer. Se alguém está cheio de abundância em seu interior, tudo o que emana dele é como o fluir de correntes de águas, e não existem esforços demasiados de sua parte. É preciso ser de fato um homem espiritual, e não simplesmente se comportar como um.

3) Ao fazer a obra de Deus aprenda a ouvir os outros. O ensinamento de Atos 15 consiste em ouvir, isto é, ouvir o ponto de vista de outros irmãos porque o Espírito Santo poderá falar por meio deles. Seja cuidadoso,, pois ao recusar ouvir a voz dos irmãos, você poderá estar deixando de ouvir a voz do Espírito Santo. Todos aqueles envolvidos em liderança devem assentar-se para ouvi-los. Dê a eles oportunidades ilimitadas de falar. Seja gentil, seja alguém quebrantado e esteja pronto para ouvir.

4) 0 problema de muito líderes é não estarem quebrantados. Pode ser que tenham ouvido muito, a respeito de serem “quebrantados” porem não possuem revelação dessa verdade. Se alguém está quebrantado, não tentará chegar as suas próprias decisões no que toca a questões importantes ou aos ensinamentos, não dirá que é capaz de compreender as pessoas ou de fazer coisas, não ousará tomar para si a autoridade ou impor a sua própria autoridade sobre os outros, nem aventurar-se-á a criticar os irmãos ou tratá-los com presunção. Um irmão quebrantado não tentará auto defender-se nem remoer-se por algo que ficou para traz.

5) Não deve existir nas reuniões nenhuma tensão, tampouco na Igreja. Com respeito às coisas da Igreja aprenda a não fazer tudo você mesmo. Distribua as tarefas entre os outros e os leve a aprender a usar suas próprias capacidades de executar. Em primeiro lugar, você deve expor-lhes resumidamente os princípios fundamentais a seguir e depois se certificar de que agiram de acordo. É um erro fazer você fazer muita coisa. Evite também aparecer demais na reunião, caso contrário os irmãos poderão ter a sensação de que você está fazendo tudo sozinho. Aprenda a ter confiança nos irmãos e a distribuí-la entre eles.

6) O Espírito de Deus não pode ser coagido na Igreja. Você precisa ser submisso a Ele pois, caso contrário, quando Ele cessar de ungi-lo a Igreja se sentirá cansada ou até mesmo enfadada. Se o meu espírito estiver forte em Deus, ele alcançará e tomará a audiência em dez minutos; se estiver fraco não adiantará gritar palavras estrondosas ou gastar um tempo mais longo, o que inclusive com certeza será prejudicial.

7) Ao pregar uma mensagem, não a faça demasiadamente longa ou trabalhada, caso contrário o espírito dos santos sentir-se-á enfadado. Não inclua pensamentos superficiais ou afirmações rasteiras no conteúdo da mensagem; evite exemplos infantis, bem como raciocínios passíveis de serem considerados pelas pessoas como infantis. Aprenda concluir o ponto alto da mensagem dentro de um período de meia hora. Não imagine que, o fato de estar gostando de sua própria mensagem, significa que as suas palavras são necessariamente de Deus.

8 ) Uma tentação com que freqüentemente nos deparamos numa reunião de oração é querer liberar uma mensagem ou falar por tempo demasiado. Uma reunião de oração deve ser consagrada a oração, muito falatório levará à sensação, de sentir-se pesado, com o que a reunião se tornará um fracasso.

9) Os obreiros precisam aprender muito, antes de assumirem uma posição onde tenham de lidar com problemas ou com pessoas. Com um aprendizado inadequado, um conhecimento insuficiente, um quebrantamento incompleto e um juízo não digno de confiança, serão incompetentes para lidar com os outros. Não tire conclusões precipitadas; mesmo quando se está prestes a fazer algo deve-se fazê-lo com temor e tremor. Nunca trate com leviandade as coisas espirituais. Pondere-as no coração.

10) Aprenda a não confiar unicamente em seus próprios juízos. Aquilo que consideras correto pode ser errado e aquilo que consideras errado pode ser correto. Se alguém está determinado a aprender com humildade, levará, com certeza, alguns poucos anos para terminar de fazê-lo. Portanto, por enquanto, você não deve confiar demasiadamente em si mesmo ou estar muito seguro a respeito, do seu modo de pensar.

11) É perigoso para as pessoas da Igreja seguirem as suas decisões antes de você ter atingido o estado de maturidade. O Senhor operará em você para tratar seus pensamentos e para quebrantá-lo antes que você possa compreender a vontade de Deus e ser definitivamente ‘autoridade de Deus’. A autoridade se baseia no conhecimento da vontade de Deus. Onde não estiver sendo manifestado a vontade e o propósito de Deus, ali não há autoridade de Deus.

12) A capacidade de um servo de Deus com certeza será expandida porem pelo mesmo Deus que o capacitou. Descanse em Deus, ame-o de todo o coração. Jesus disse “sem mim nada podereis fazer”. A autoridade necessária para o desempenho do ministério é fruto de nosso relacionamento. Nunca olhe para dentro de você mesmo, pois isso poderia desanimá-lo. Porém jamais abra mão de: - Intimidade com Deus, e - O conselho dos sábios que Deus colocou na Igreja.

“Não fostes vós que me escolhestes, porem eu vos escolhi a vós e vos designei para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça afim de que tudo o pedirdes ao Pai em meu nome Ele vos conceda” (Jo 15:16).

Extraído do livro “O Testemunho de Watchman Nee” e são partes de uma carta escrita em 10/03/1950 durante o período de vinte anos em que permaneceu preso pelo Regime Comunista Chinês.

Espada eletrônica

Muitas ferramentas para quem estuda a Bíblia

A “espada do Senhor com lâmina eletrônica” é um programa muito robusto para quem quer se aprofundar no estudo das Escrituras – com a grande vantagem de ser gratuito! No endereço http://www.e-sword.net/downloads.html você encontra o módulo principal do programa. Depois, você escolhe todos os acréscimos que deseja. E são muitos! Há várias versões da Bíblia (infelizmente, apenas uma em português, a Atualizada de Almeida), incluindo as línguas originais, algumas com os números de Strong. Você pode adicionar as quase duas dezenas de comentários, incluindo os clássicos, como o de John Gill e o de Matthew Henry. Há ainda dicionários bíblicos, mapas, imagens de satélite da NASA, livros devocionais e históricos e as bibliotecas STEP, que reúnem as principais obras de autores como John Wesley e F. B. Meyer. A instalação é muito fácil. O recomendado é um monitor de, no mínimo, 17 polegadas; em menores, você poderá ter dificuldade de navegar entre tantos recursos.

AS METAS PROVAM O LÍDER

TEXTO: Lucas 10:17- 20
VERDADE CENTRAL: As metas nos fazem viver, nos desafiam, nos consolidam.
INTRODUÇÃO: Duas palavras que ouvimos muito são: metas e alvos. Ficar ouvindo alguém nos pedir as metas não é nada confortável para nós, pois elas nos assustam. Mas, ninguém pode dizer que por causa da Visão Celular ficou mais pobre ou não consegue realizar os seus sonhos. Pelo contrário, havia os que nem sonhavam! A Visão despertou o sonho de ganhar vidas, de nos encontrarmos, e de termos um ministério com metas específicas que tragam resultados. O nosso medo das metas vem das referências negativas. Há pessoas que se sentem incomodadas quando começam a ser cobradas pois apresentam deficiência nas relações com os pais e com patrões, e por esta razão, apresentam dificuldades em lidar com as metas dentro da Visão. O que faz alguém rejeitar as metas são os traumas que tem na alma. O líder precisa ser treinado na obediência para cumprir as metas e superar os traumas. O que fazer para que o discípulo cumpra as metas?
1. Ministre amor e segurança e lhe dê metas de trabalho.
TEXTO: João 21: 16 “...Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe:Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Pastoreia as minhas ovelhas.”
Todo aquele que é amado e está seguro de que seu líder o respeita e o ama cumprirá metas propostas. Mas, quando ele se sente inseguro e a reunião se torna apenas de metas e cobranças, ele não responderá. Ame o discípulo provando que eles são importantes para você. Eles são importantes não porque lhe dão números, mas porque são vidas que valem mais que todo o universo.
2. Tenha um coração simples e mostre simplicidade aos seus discípulos.
TEXTO: Mateus 11: 29 “...aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração...”
Simplicidade é ter um coração acessível e facilitar os caminhos para que os discípulos cheguem a você. Quando isso acontecer, seus discípulos vão lhe amar e se sentir amados. Então, não ficaremos nessa correria louca e obstinada de caça aos 12 e 144. A Visão não trabalha com números, trabalha com vidas.
3. Não trabalhe para somar números.
TEXTO: Lucas 15:7 “...haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende...”
Lembre-se que o resultado que está atrás de você tem carne, pele, osso, cheiro, emoções, nome e precisa ser respeitado. Tenha no coração o mesmo sentimento do coração de Jesus que mesmo sendo seguido por grandes multidões sempre sabia reconhecer o valor específico de cada indivíduo.
4. Lembre que os 12 não são fechamento de grupo, eles são governo.
TEXTO: Lucas 6:13 “...e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos...”
Um governo se relaciona. Tem que ser no mínimo diplomático, senão, não conquista. Precisamos ter a diplomacia do Reino para podermos entregar as metas e os nossos discípulos as cumprirem com alegria.
CONCLUSÃO: As metas não existem para nos assustar, e, sim, nos desafiar. Precisamos delas, pois desatam a nossa liderança e nos levam a descobrir a capacidade que temos, e você tem um grande potencial!
Fonte: www.montesiao.pro.br

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