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Lixo Teológico

Valdemiro: Tessalonicenssicamente enviado por Deus!

Valdemiro Santiago E Seu Lixo Teológico

Igreja Mundial do Poder... de qual deus? Mamom?

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Não consigo mais ficar calado a respeito desse assunto e preciso abordá-lo de uma forma mais direta… não que tenha alguma esperança de resolver a situação ou criar um súbito movimento que cale a boca desse descendente direto do Mago Simão (vide Atos 8:9-24) ou remova suas obscenidades da TV: o deus ao qual ele serve se chama Mamom e já o proveu das condiçõe$ necessárias para que seu ministério (de engano) perdure até o final dos tempos.
Seu nome é Valdemiro Santiago, cria da não menos sórdida IURD e que, conforme vou provar, quer anular a graça obtida através do sacrifício do Senhor Jesus Cristo e manter uma multidão de almas sob os aspectos e necessidades da lei veterotestamentária... sinceramente não sei como a Nani conseguiu passar uma tarde inteira em uma igreja desta seita!
A poucos dias fiz uma postagem acerca da cruz que apliquei como logotipo de meus trabalhos na internet, seu significado e objetivo. Mas mesmo com tantos esclarecimentos, tem gente que prefere acreditar em fábulas profanas e desmerecer o sacrifício redentor feito pelo Senhor Jesus Cristo. O vídeo abaixo apresenta isso:

Terremoto no Chile: O Seu Chão É Firme?

chileterremoto[1]    O mundo vai me achar algum tipo de louco ou perverso, mas estava aguardando um evento exatamente como esse para poder questionar algumas pessoas levianas que quiseram criar algum tipo de relação entre o terremoto que a pouco tempo atingiu o Haiti e a prática de Vodu, ou seja, fatores religiosos.
   Quero ver o que irão inventar para justificar essa catástrofe, já que no Chile o quadro religioso é quase semelhante ao do Brasil: aproximadamente 70% de sua população se afirma católica e os protestantes são quase 16%.
   Antes de mais nada: NÃO! Não estou contente pela morte de (até o momento) 234 pessoas e muito menos estou querendo tripudiar sobre o sofrimento alheio, mas não posso deixar de, nesse momento em que o ser humano é sensibilizado e consegue enxergar sua própria fragilidade, mostrar o único caminho que pode garantir a vida não apenas em caso de terremotos, mas contra qualquer tipo de catástrofe.
   Só para efeito de informação, este terremoto alcançou, através de seus “reflexos”, locais como a Argentina e até mesmo alguns pontos de São Paulo, assim como provocou tsunamis (ondas) que viajavam com velocidade semelhante à de aviões em oceano aberto.
   Esta será uma postagem particularmente curta e confrontativa, pois não agüento mais ouvir algumas pessoas dizendo que terremotos sempre ocorreram, que não está acontecendo nada de diferente no mundo… por incrível que pareça, até contra esses “sabichões” a Bíblia nos previne:
   “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” (2 Pedro 3:3-9)
   O tempo que o Senhor retardou sua promessa está chegando ao fim e, ao contrário do que pensam alguns bobos alegres que ficam cantando, pulando, deturpando a Palavra e enganando ainda mais bobos por aí, A PROMESSA DO SENHOR SE CUMPRIRÁ INTEGRALMENTE, ou seja, cada detalhe explícito que foi registrado na Palavra de Deus não vai ser “pulado” para aliviar ninguém! ´Já falei sobre isso: Deus é Fiel!!
   Ora, se nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo foi crucificado e se os cristãos originais eram apedrejados ou jogados aos leões… que temos nós de melhor para não passar por tormentos e provas semelhantes? Se através dos tempos nos tornamos molengões, tenho o triste dever de informar que o Senhor Deus NÃO MUDA! Pense nisso e esteja pronto para todas as possibilidades, até mesmo de que o arrebatamento só venha a se concretizar após o soar da ÚLTIMA TROMBETA! Se não entende ao que estou me referindo leia sobre as sete trombetas em Apocalipse e, depois de saber o que cada uma representa, veja 1 Coríntios 15:51-54.
   Os desastres virão e se sucederão em intensidade e número cada vez maiores a um ponto em que até a imprensa será forçada a admitir que nunca ocorreram coisas tão terríveis desde a fundação deste mundo. Serão coisas tão assustadoras que até mesmo os HOMENS desmaiarão de tanto medo pelo que há de vir… esse é um detalhe importante, porque mulher e criança desmaiar é (comumente) coisa mais fácil.
   Deixo aqui o link para uma pesquisa realizada pelo espiritualista Roberto C.P. Júnior, onde ele apresenta a evolução do número de terremotos no decorrer do tempo e cujo título é “Terremotos”… mesmo não sendo cristão ou evangélico, vemos aqui um cientista que mesmo não se baseando nas Escrituras, acaba confirmando o cumprimento de suas profecias e serve para calar a boca dos “sabichões” que teimam em repetir com desdém que “terremotos sempre aconteceram”…
   Mas, afinal, qual a garantia de vida sobre a qual falei no início do texto? O que pode resistir a um terremoto de intensidade 8.8 na escala Richter ou até mais intenso?
   Simples:
   “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:9-10)
   “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João 11:25-26)
   “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33)
   Eu não estou falando de superpoderes ou inventando uma escala de plantão para os anjos ficarem salvando ninguém, pois em ponto algum da Bíblia há garantias contra o sofrimento, contra a angústia, contra os desastres.
   Este nosso corpo é fraco e, após o pecado, foi destinado a perecer. Até mesmo os prédios e pontes, feitos de concreto, metal e pedra foram destruídos após o terremoto… aliás, esse planeta inteiro com toda a sua água e o que quiserem imaginar como material mais resistente e indestrutível… tudo isso tem destino certo:
   “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?” (2 Pedro 3:10-12)
   Então, antes de se desesperar, compreenda o motivo da minha calma e exultação: está tudo indo exatamente conforme o plano original!
   Nada está fora do lugar, nenhuma peça vai ficar faltando nesse cenário, nenhum capítulo será pulado nesse seriado que nem a ficção científica, mesmo se esforçando muito, conseguirá desacreditar: antes de sair por aí achando que qualquer empresa eclesiástica é uma porta de acesso à salvação, conheça bem a Palavra daquele que NUNCA mente e aprenda a discernir os caminhos que levam à morte do ÚNICO que leva à salvação para a vida eterna.
   Como disse, esse terremoto não chegou a me surpreender, mas na verdade estou na expectativa de testemunhar coisas ainda mais fantásticas e terríveis como, por exemplo, sinais no sol e nas estrelas:
   “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. ” (Lucas 21:25-28)  
   Não sei vocês, mas quanto mais as coisas se complicam, mais eu olho para os céus com expectativa, ansioso pelo fim de tanta batalha, de tanto sofrimento, de tanta coisa sem necessidade e nem lógica de ser…
   O Senhor Deus, que é poderoso para cumprir Sua Palavra e nossa garantia completa em qualquer situação, seja com cada um que O busca e obedece… até a consumação dos séculos! Amém.


Teóphilo





Pastores presos nas ferragens de acidente louvam a Deus com hinos e levam os bombeiros às làgrimas


Um engavetamento que aconteceu às 8h15 do dia 25 de Fevereiro de 2010, no quilômetro 277 da Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica, no Estado do Espirito Santo, envolvendo cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey (bateram um atrás do outro).

Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica - Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão - de uma empresa de cerveja - não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram prensados uns contra os outros.

No veículo Del Rey estavam o proprietário, pastor Dimas Cypriano, 61 anos, Benedito Bispo, José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos, todos da Igreja Assembleia de Deus que haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.

O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.

O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobreviventes, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.

As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:

Mais perto quero estar
Meu Deus, de Ti!
Inda que seja a dor
Que me una a Ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto quero estar
Mais perto quero estar
Meu Deus, de Ti!


Andando triste, aqui
Na solidão,
Paz e descanso a mim
Teus braços dão;
Nas trevas vou sonhar,
Maia perto quero estar,
Mais perto quero estar,
Meu Deus, de Ti!


Minh'alma cantará
A Ti, Senhor!
E em Betel alçará
Padrão de amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar,
Meu Deus, de Ti!


E, quando Cristo, enfim,
Me vier chamar,
Nos céus com serafins,
Irei morar.
Então me alegrarei
Perto de Ti, meu Rei.
Perto de TI, meu Rei,
Meus Deus, de Ti!

Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre.

As lágrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porém jamais viram alguém morrer cantando um hino, como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão.

Fonte:

Igreja dos pelados: nudistas fazem cultos religiosos em Virgínia


Uma igreja no Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos) está causando polêmica ao receber fiéis nus. Até o pastor celebra o culto como veio ao mundo.



Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor -, roupas são um item opcional.

"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.

Mas entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso.

O pastor Allen Parker discorda: "Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"


Pelados, pelados... Nus, com a m
ão na Bíblia

A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período.

Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são.

Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.

"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.





***
Fonte: BBC. Imagens no Bereianos

A minha lógica ou a lógica de Deus?

Às vezes a Palavra de Deus nos apresenta coisas ilógicas. É claro que somos nós que as classificamos assim. Você já deve ter lido o versículo que está em Mateus 6. 33: "Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas." (leia os versículos anteriores)...
Este versículo é bastante conhecido, mas pouco vivido. O motivo? Ele parece ilógico para a maioria das pessoas. Se eu priorizar o reino de Deus como vou conseguir um bom salário? Como vou construir os meus sonhos? Como vou subir na empresa? Como vou me divertir? Como vou ter todas as minhas necessidades satisfeitas? De onde virão os recursos para isso?
Sendo assim, as pessoas costumam primeiramente correr atrás de tudo aquilo que acham que vai suprir seus desejos e necessidades e depois [se] sobrar algum recurso (tempo, vontade, dinheiro, disposição, amor...) aplicam no reino de Deus.
O que precisamos saber é que a lógica de Deus não é nem de longe parecida com a nossa lógica. A lógica de Deus considera a nossa obediência e  fé, e também o fato de Deus ser onisciente, onipotente, onipresente, enquanto que a nossa lógica considera apenas superficialmente as coisas, através de nossa visão limitada .
A bênção de Deus sobre a obediência pode transpor qualquer tipo de pensamento lógico que possamos ter com relação à vida. Alguém que cumpre a vontade de Deus e prioriza a Sua vontade é alguém muito mais próspero que alguém que deixa a vontade de Deus para depois.
É claro que essa prosperidade não é somente dinheiro, mas é uma bênção estendida a todas as áreas da vida. É algo que somente os obedientes recebem de Deus. 
O cumprimento da vontade de Deus às vezes parece ilógico para a nossa mente pequena, mas somente aqueles que a cumprem podem testemunhar aquilo que Deus pode fazer, mesmo desafiando a lógica humana.


Assim, cabe a cada um escolher: Vou priorizar a lógica de Deus ou a minha lógica?

2º Trimestre de 2010

Professores preparem-se, pois no 2º Trimestre de 2010 estudaremos sobre o livro do profeta Jeremias.
Com certeza não é um dos livros mais fáceis, pois é necessário ter-se um conhecimento histórico-político-social de Israel e isto requer pesquisa e muita dedicação.
Boa Sorte a todos!
Jeremias, esperança em tempos de crise
Comentarista: Pastor Claudionor de Andrade

SUMÁRIO DA LIÇÃO:

 
1- Jeremias, o profeta da esperança
2- Os perigos do desvio espiritual
3- Anunciando ousadamente a Palavra de Deus
4- Chorando aos pés do Senhor
5- O poder da intercessão
6- A soberania e autoridade de Deus
7- O cuidado com as ovelhas
8- O poder da verdadeira profecia
9- Esperando contra esperança
10- O valor da esperança
11- O dilema de um jovem
12- A opção pelo povo de Deus
13- Esperança na lamentação



2º Trimestre de 2010

LIÇÃO Nº 10 - 07/03/2010 - "A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO"

LIÇÃO 10 - DIA 07/03/2010
TÍTULO: “A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 1:1
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 10:1-8, 17-18
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br

I – INTRODUÇÃO:

· Jo 8:44; Apc 12:10 cf At 17:5-6 - Satanás não respeita qualquer princípio ético; não tem escrúpulos em mentir; acusar é um de seus papéis. O que ele precisa é de instrumentos humanos que se deixem usar, pois isto facilita o trabalho dele contra os servos do Senhor.


· Para um Homem de Deus os atentados contra sua honra podem representar uma dor mais doída do que o ser espancado com vara numa praça pública. A vara fere o corpo; a ofensa à honra, fere a alma. Não é sem razão que a honra de um homem de Deus, de um homem decente, honesto, correto tem sido um dos alvos prediletos de Satanás. Na maioria das vezes é de difícil defesa e espalha-se como fogo em palha seca. Mesmo diante de tal quadro O HOMEM DE DEUS PRECISA ESTAR PREPARADO PARA SUPORTAR CALÚNIAS, INJÚRIAS e DIFAMAÇÕES

II - SIGNIFICADOS DA PALAVRA “AUTORIDADE”:

· A maneira como a palavra “autoridade” é empregada na Bíblia normalmente significa o direito conferido a uma pessoa para fazer determinadas coisas, em função do cargo ou da posição que ocupa; significa PODER OU DIREITO DE AGIR, PARTICULARMENTE DE DAR ORDENS E DE SE FAZER OBEDECER.


· TIPOS DE AUTORIDADE: Há duas formas básicas de autoridade:

· (1) – AUTORIDADE INTRÍNSECA – Aquela inerente à natureza ou à essência de algo. Por exemplo: A autoridade de Deus, que é absoluta e incondicional – Sl 19:10; Is 40; e
· (2) – AUTORIDADE DELEGADA – Aquela concedida, derivada ou outorgada a alguém, proveniente de outra fonte de autoridade. Por exemplo: dos governos civis (Rm 13:1-7); dos pais (Ef 6:1-4); dos pastores e líderes (Hb 13:7, 17).

III – AUTORIDADE APOSTÓLICA:

· A autoridade apostólica é a AUTORIDADE DELEGADA por Jesus, pois os apóstolos:
· (A) – Eram testemunhas comissionadas por Cristo e Seus representantes – Mt 10:40; Jo 17:18; 20:21; At 1:8; II Cor 5:20);
· (B) – Receberam autoridade para fundar, edificar e regular Sua Igreja Universal – II Cor 10:8; 13:10;


· (C) – Deram ordens e prescreveram disciplina em nome de Cristo, demonstrando serem porta-vozes de Deus e possuírem autoridade divina – I Cor 5:4; II Ts 3:6
· (D) – Apontavam diáconos e presbíteros – At 6:3, 6; 14:23;
· (E) – Apresentavam ensinamentos como as verdades de Cristo, tanto quanto ao conteúdo como quanto à forma de expressão (I Cor 2:9-13 cf I Ts 2:13), a norma da fé (II Ts 2:15 cf Gl 1:8) e do comportamento (II Ts 3:4-6, 14); e
· (F) – Esperavam que suas regulamentações fossem recebidas como “mandamentos do Senhor” – I Cor 14:37.
· Assim, a autoridade que Cristo conferiu aos apóstolos era única. Não poderia ser transmitida a outros. Os apóstolos poderiam investir pessoas nas funções de presbíteros, líderes ou mestres nas Igrejas, dando-lhes autoridade para assumir determinadas responsabilidades. No entanto, a autoridade apostólica não chegou até nós através de seus sucessores, mas, sim, por seus escritos encontrados no Novo Testamento.

· Por isso, transcrevemos aqui as palavras do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard: “NÃO SOU OBRIGADO A OBEDECER A PAULO PORQUE ELE ERA EXEPCIONALMENTE INTELIGENTE; DEVO SUBMETER-ME A PAULO PORQUE ELE TEM AUTORIDADE DIVINA.”

IV – A PALAVRA “APÓSTOLO”:

· Algumas vezes a palavra APÓSTOLO é usada no N.T. em uma acepção genérica, com o significado de MENSAGEIRO. Exemplo: Jo 13:16 (enviado = apóstolo); II Cor 8:23 (mensageiros = apóstolos das Igrejas). O próprio Jesus é chamado O APÓSTOLO, em uma alusão Sua função como enviado especial de Deus ao mundo – Hb 3:1

· No entanto, a palavra APÓSTOLO assume um sentido mais amplo nas Epístolas Paulinas. Abrange as pessoas que, assim como Paulo, não estavam entre os doze apóstolos, mas que haviam visto o Cristo ressurreto e foram especialmente enviadas por Ele.

· Isto exposto, APÓSTOLO significa enviado especial de Jesus Cristo; uma pessoa a quem Jesus conferiu autoridade para realizar determinadas tarefas (Mc 3:14; 6:30).

V – A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA:

· Paulo tinha opositores: eram os falsos mestres, tanto internos como externos, legalistas judeus e, por isso, chamados de judaizantes; viviam como judeus, de acordo com as normas religiosas dos judeus (II Cor 11:26; Gl 2:14); agora ingressos no Cristianismo, queriam que os gentios observassem a lei de Moisés (At 15:1). Esses homens saíram de Jerusalém por sua própria conta; Tiago disse que nãos os enviara, portanto não podiam representar a Igreja de Jerusalém (At 15:24).
· A alegação de Paulo de que era um apóstolo foi contestada pelos opositores. Entretanto, Paulo considerava que as bases para a sua condição de apóstolo eram:
· (1) - O chamado direto do Senhor glorificado, que havia lhe aparecido na estrada para Damasco; e
· (2) - A graça de Deus sobre o seu ministério de alcançar pessoas para o Evangelho e plantar Igrejas – I Cor 15:10.
· Havendo Paulo sido um perseguidor da Igreja antes de sua conversão, os opositores tentavam excluí-lo da lista dos apóstolos! Os opositores pareciam levar vantagem, por não ser Paulo um dos doze que conviveram com Jesus. Eles sabiam dos requisitos apresentados pelo apóstolo Pedro! – At 1:21-25 - mas ignoravam o que está escrito na Palavra do Senhor acerca dos apóstolos que Deus constitui sobre a Sua Igreja – I Cor 12:18; Ef 4:11. Desta forma a Igreja de Corinto estava correndo o perigo de ser persuadida pelos opositores de Paulo.

· Paulo rebateu veementemente as acusações sofridas. A ênfase que ele dá à origem de seu apostolado mostra que o único que tem autoridade de constituir apóstolos é o Senhor Jesus. Além disso, ele afirma quatro vezes ter visto o Senhor (I Cor 9:1; 15:8; II Cor 4:6; Gl 1:15-16); o Livro de Atos dos Apóstolos apresenta Paulo como apóstolo (At 14:14).

· Paulo venceu seus opositores, não com armas carnais, tais como, eloqüência, organização, propaganda e coisas semelhantes, que são por si mesmas neutras, mas que podem ser usadas para o mal, por serem subservientes ao egoísmo, artimanhas e violência caracteristicamente humanas; Paulo os venceu com as armas espirituais, que são poderosas em Deus para destruição ou demolição de fortalezas – II Cor 10:4-5.

VI - A DEFESA DA AUTORIDADE MINISTERIAL:

· Parece que é tendência ainda hoje ser mais fácil induzir alguém ao erro do que levá-lo à verdade. Tais pessoas conhecem o seu pastor, sua história, sua origem, sua família, seu trabalho, sua dedicação à Igreja e seu cuidado com o rebanho. Porém, trocam esse homem de Deus por estranhos que sequer conhecem sua origem!
· A melhor defesa para um homem de Deus contra qualquer tipo de acusação feita ao Seu Ministério está no fato de ter uma consciência tranqüila diante do povo e diante do seu Deus.
· Paulo tinha - I Ts 2:1-8 - Um homem de Deus que prega e ensina a Palavra do Senhor, não procura induzir o povo ao erro, a fim de tirar proveito pessoal; tem sua consciência tranqüila diante de Deus. Paulo podia dizer – “...não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados” - Um homem de Deus que não busca sua própria glória, que não faz a Obra de Deus para ser louvado pelos homens, que abre mão até mesmo de direitos que lhe são conferidos em virtudes do cargo que ocupa, tem sua consciência tranqüila diante de Deus (II Ts 3:6-10; At 20:17-21, 36-38)
· Moisés tinha – Nm 16:1-3 - Quando seu Ministério foi contestado, ele pode declarar sua integridade moral. Moisés era um homem que tinha as mãos limpas. Não era uma simples, mas uma rebelião de “peso”. Os Ministérios de Moisés e de Arão estavam sendo postos em dúvidas! (Nm 16:12-13). Contudo, não houve troca de acusações, escândalo, brigas! Moisés tinha sua consciência tranqüila diante de Deus; ele tinha consciência de que não havia dado causa àquela rebelião. Ele era um homem íntegro diante de Deus (Nm 16:15). Quando o homem de Deus tem sua consciência tranqüila e a certeza de estar com suas mãos limpas, ele pode entregar a Defesa de Seu Ministério nas mãos de seu Deus! Moisés fez isto e Deus tomou as providências necessárias, sem prejuízo para a integridade do povo, consumindo os rebeldes (Nm 16:32-33) - A melhor defesa para um homem de Deus contra qualquer tipo de acusação feita ao Seu Ministério está no fato de ter uma consciência tranqüila diante do povo e diante de Deus.
· Samuel tinha - No final de Seu Ministério ele desafiou a qualquer do povo para que apresentasse uma só mancha em seu Ministério (I Sm 12:1-5).
· Paulo – Moisés – Samuel - Três homens de Deus! Três Ministérios diferentes! Três homens que tinham suas consciências tranqüilas diante do povo e diante de Deus! Três homens de “mãos limpas”! Três exemplos para todos os Obreiros de hoje! Aconteceu no passado! Acontece hoje! Qualquer homem de Deus, mesmo sem causa, poderá ter Seu Ministério contestado e até colocado em dúvidas. Mas, nos três exemplos citados, aqueles homens não vacilaram em invocar o testemunho de Deus sobre seus Ministérios e não tiveram medo de desafiar o povo a apontar qualquer mancha em suas vidas e desempenho Ministerial.
· Daí voltamos a afirmar que a melhor defesa para um homem de Deus contra qualquer tipo de acusação feita ao Seu Ministério está no fato de ter uma consciência tranqüila diante do povo e diante de Deus (I Pe 3:16-17; 4:15-16).

VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· Lc 22:26-27 - O uso mais nobre da autoridade envolve a atitude de servir ao próximo. O cristão que procura seguir o exemplo de Cristo aprenderá a usar sua autoridade com as pessoas e não sobre elas. No mais, o cristão, que deve ser sábio, não se esquece de que toda forma delegada de autoridade irá um dia retornar a Deus, que a concedeu (I Cor 15:24-28). No entanto, as recompensas pela fidelidade irão durar por toda a eternidade (I Jo 2:17).

FONTES DE CONSULTA:


· Comentário Bíblico Broadman - JUERP
· Lições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 1999 – Comentarista: Esequias Soares
· Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1993 – Comentarista: Eurico Bergstén
· Enciclopédia da Bíblia – Editora Cultura Cristã
· Dicionário Ilustrado da Bíblia – Edições Vida Nova
· O Novo Dicionário da Bíblia – Edições Vida Nova

O PRINCÍPIO BIBLICO DA GENEROSIDADE

O PRINCÍPIO BIBLICO DA GENEROSIDADE

2 Coríntios – “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei
gastar pelas vossas almas”
Lição 09 O Princípio Bíblico da
Generosidade
Por PR Manoel B. M. Júnior.
Texto Áureo: “Cada um contribua Segundo Propôs no seu coração,
não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá
com alegria” (2 Co 9.7).


Verdade Prática: A generosidade é um princípio que deve preencher
o coração alcançado pela graça de Deus .

Leitura Bíblica em classe: 2 Coríntios 8.1-5; 9.6,7,10,11 ARC.

INTRODUÇÃO

No final de sua primeira carta aos Coríntios (16. 1-4), Paulo mencionou uma “coleta para os santos”. Agora ele aborda com detalhes o tema da caridade. As Epístolas do NT e o livro de Atos deixam claro que entre 52 e 27 d.C., grande parte do trabalho de Paulo foi dedicada à arrecadação de dinheiro para os “pobres dentre os santos”que estavam em Jerusalém (Rm 15.26; Gl 2.10), este exemplo está em extinção!

I. EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS (8.1-6,9; 9.1,2)
1. O exemplo dos Macedônios (8.1-6).
O trecho que agora consideramos é de grande interesse, embora o assunto, sendo uma "coleta especial", possa parecer de importância passageira. O interesse, no entanto, jaz no fato de o apóstolo exortar os irmãos da Acaia a que juntem suas ofertas às dos irmãos da Macedônia, a fim de suprirem as necessidades materiais dos crentes pobres de Jerusalém. Assim aprendemos da Escritura que temos obrigações para com nossos irmãos mais pobres; e que o cumprimento dessas obrigações pode ter rica significação espiritual. As circunstâncias na Macedônia, quando esta coleta foi levantada, não eram de prosperidade. Os irmãos ali estavam em muita prova de tribulação e profunda pobreza (2), quando contribuíram liberalmente e, com efeito, acima de suas posses (3). E ficaram ansiosos por fazer chegar essas ofertas ao seu destino por mãos de Paulo e seus companheiros, considerando essa dádiva aos santos de Jerusalém como expressão de companheirismo e assistência (4). Tito (6). Foi Tito quem empreendeu coleta idêntica entre os coríntios. O apóstolo exorta-os a que mostrem o mesmo zelo neste assunto prático, cristão, assim como se mostravam zelosos na fé, na palavra, no saber e em todo o cuidado (7), matérias estas de caráter mais "espiritual". É claro que ele considerava a plena vida cristã abrangendo ambas estas atividades. Admite, entretanto, no vers. 8, que lhe falta autoridade para exigir deles a coleta; apenas lhes dá oportunidade de provar, como ele diz, a sinceridade do vosso amor (8).

2. O exemplo de Jesus Cristo (8.9).
O vers. 9 resume admiravelmente todo o propósito da encarnação. A posição de glória que Cristo desfrutava com o Pai foi por Ele sacrificada, a fim de nos auxiliar. Cfr. Fp 2.6-7. Assim, devemos sacrificar alguma coisa para ajudar a outros. Veja-se também 1 Pe 2.20-21, onde a vida e a morte de nosso Senhor nos são apresentadas como exemplo. Se as razões expostas acima não fossem suficientes para completar sua obra de benevolência, Paulo teria mais uma razão para os Coríntios a completarem. Ele guardou a razão mais constrangedora para o final, mantendo o supremo exemplo da graça – O Senhor Jesus Cristo. Aponta para a encarnação como modelo completo da graça abnegada que respondeu à angustia dos outros. O Senhor Jesus deixou voluntariamente sua riqueza Divina por nossa causa e assumiu a pobreza de nossa humanidade (Fp 2.6-8), para que nEle pudéssemos ganhar a riqueza espiritual da Salvação (Ef 1.7, 18; 2.7; 3.8,16; Fp 4.19; Cl 1.27).

3. O exemplo da igreja coríntia (9.1,2).

Esta seção dá continuidade à exortação de Paulo para a generosidade entre os Coríntios. Aqui aprendemos algo sobre o conteúdo de seu orgulho por eles. Podemos ver também mais de Paulo como o motivador, ao continuar a encorajá-los a completar esta bondosa oferta. Paulo começa com uma declaração enfática (quase gloriando-se) de sua confiança neles: realmente não precisa escrever-lhes sobre esta ministração aos santos de Jerusalém, porque já sabe quão ansiosos e prontos estão para responder a esta necessidade. Na verdade, ele se gloriou junto aos macedônios de que os da Acaia (incluindo os Coríntios) estavam prontos e preparados para colaborar há um ano. Fica claro que Paulo está usando uma igreja para motivar outra. No capítulo 8, ele apresenta os Macedônicos como um exemplo para os Coríntios seguirem em sua abnegada doação. Agora aprendemos que a resposta Macedônica deveu-se em parte à motivação trazida por Paulo, apresentando os da Acaia como exemplo: “Vosso zelo tem estimulado a muitos” (v.2).

II. EXORTAÇÃO AO ESPÍRITO GENEROSO PARA CONTRIBUIR (8.7-15)

1. A igreja de Corinto foi encorajada a repartir generosamente com os necessitados (8.11).
Evidentemente os Coríntios marcaram um alvo para a coleta somando as quantias que os membros sentiram que Deus queria que ofertassem. Mais ainda não tinham levado a cabo as boas intenções. uma referência de data que ajuda a colocar a redação desta epístola em determinado tempo. Evidentemente por essa época os coríntios haviam empreendido fazer essa coleta; agora Paulo incita-os a levá-la a cabo afim de socorrer os santos de Jerusalém.

O que levou a igreja mãe (Jerusalém) depender de ajuda financeira? Porque havia tanta pobreza entre os cristãos de Jerusalém?
Sem dúvida, um motivo era o fato de que muitos eram colocados no ostracismo pelos judeus, que se recusavam a empregar, ou até mesmo comprar bens de pessoas que nessa época eram encaradas não como membros de uma seita judaica, mas como apóstatas . outra razão foi uma escassez de alimentos causada pela superpopulação, que resultou em época de fome no ano 46 d.C., durante o governo de Claudio (At 11.27-30). O problema dos pobres teria sido exacerbado pelos pesados impostos cobrados na palestina, não somente pelos romanos, mas também pelos governantes locais. Também foi sugerido que a boa vontade daqueles que possuíam grandes propriedades de vender suas posses para manter os pobres, embora pudessem ter satisfeito necessidades imediatas, teria a longo prazo, causado o impacto do empobrecimento de todos (At 2.44,45; 4.32-35). Quaisquer que sejam as causas, os cristãos da terra santa quase estiveram privados de recursos durante este período, e Paulo dedicou-se a arrecadar fundos entre as igrejas gentílicas para satisfazer o que era uma necessidade verdadeiramente desesperadora. A perseguição causada pela morte de Estevão também contribuiu para o empobrecimento da igreja (AT 8.1-3).

2. A responsabilidade social da igreja.

O principio da generosidade é algo lindo de mais em todo o contexto das escrituras, não existe em nenhum outro lugar das escrituras passagem semelhante a esta. Jesus nos deu grandes exemplos de generosidade em própria vida e pelo que ensinava, em Lucas (Lc 10. 25-37) Jesus nos deu um exemplo de Amor, Compaixão e generosidade sem igual. Esta alternativa é introduzida na parábola do bom samaritano. O principal personagem deste episódio é um doutor da lei (Lc 10.25) que deu uma resposta que qualquer judeu instruído daria à pergunta de Cristo – “que está escrito na lei?” – a respeito da vida eterna , e do sacerdote e do levita da história do samaritano, cuja indiferença ao sofrimento do homem atacado pelos ladrões contraria o principio mais fundamental dessa lei (Lc 10. 25-37). Portanto a única alternativa de Jesus é uma religião do livro representada pelo judaísmo do primeiro século, que havia perdido de vista a misericórdia ao procurar justificar-se, como fez o doutor da lei (Lc 10.29), através de suas interpretações da lei de Deus. Havia um bando de ladrões que assaltaram o homem deixando-o quase morto, um sacerdote que teoricamente era o representante de Deus para o povo e um levita que também teoricamente era considerado separado para representar a santidade no serviço à Deus. Na minha visão tanto os salteadores como o sacerdote e o levita estão no mesmo nível os primeiros porque não deveriam fazer o mal e fizeram e os últimos porque deviriam ter feito o bem agindo generosamente para com o homem ferido e não fizeram nada. “Quantas pessoas que se dizem cristãs, pastores, líderes agem da mesma maneira hoje desprezando o princípio mais importante da lei que é amar o próximo como a si mesmo”, estão entesourando pra si enquanto outros nada tem obrigam os outros a tirar de onde não tem para satisfazerem seus caprichos medíocres – Filhos de satanás é isso que são! O samaritano não conhecia aquele homem não perguntou se ele era judeu ou gentil, se era da assembléia de Deus ou de outra denominação, ele simplesmente ignorou tudo isso e socorreu o próximo pagando todas despesas e cuidados médicos que aquele homem teve e ainda lhe chamou de amigo – que exemplo não?

3. A generosidade cristã requer reciprocidade mútua dos recursos.

Cristo nos chama a lei do desapego. A graça de Deus deve reconhecer-se como raiz e fonte de todo bem em nós, ou feito por nós, em todo momento. Grande graça e favor de Deus é que sejamos úteis para o próximo e o progresso de qualquer boa obra. Paulo elogia a caridade dos macedônios. Longe de necessitar que Paulo os exortasse, lhe rogaram que recebesse a dádiva que lhe enviaram.
Qualquer seja a coisa que usemos ou disponhamos para Deus, tão só se trata de dar-Lhe o que é Seu. Todo o que demos para fins caritativos não será aceito por Deus, nem será para vantagem nossa, a menos que, primeiro, nos demos nós mesmos ao Senhor e ao próximo. Atribuindo à graça de Deus todas as obras realmente boas, não só lhe damos a glória a quem corresponde, senão também, mostramos aos homens onde está sua força. O gozo espiritual abundante alarga os corações dos homens no trabalho e a obra de amor. Quão diferente é isto da conduta dos que não se unirão a nenhuma boa obra a menos que lhes seja exigida! Ao arguir o jovem rico a vender as suas propriedades e repartir o dinheiro com os pobres todo o verdadeiro interesse do jovem milionário veio a tona e esta mesma cena se repete em nossos dias – qua lástima!

III. OS PRICÍPIOS DA GENEROSIDADE (9.6 -15)

1. O valor da liberalidade na contribuição.
Prossegue o apóstolo referindo o espírito com que os crentes devem contribuir para socorrer os outros em suas necessidades, e como o recebimento, com gratidão, dessas dádivas deve levar seus beneficiários a orar em favor dos ofertantes. Assim, estabelece-se uma bênção recíproca, e o apóstolo glorifica a Deus ao contemplar este resultado abençoado. Aquele que semeia pouco (6). É uma lição que a natureza nos ensina, aplicada à vida espiritual. Se a semente é semeada com parcimônia, a safra será escassa. Assim, se nos retraímos, ou se relutamos em nosso serviço cristão, a colheita será diminuta. O vers. 7 dá-nos o espírito desse serviço. A quem dá com alegria (7). O grego tem "hilaridade". Sugere um espírito de real prazer, que faz a pessoa não caber em si.


2. A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a três que norteiam o serviço social.

A igreja hodierna precisa reconhecer que não está aqui apenas para pregar o evangelho mas também socorrer os necessitados em suas carências. A obra social deve ser encarada como um serviço em adoração a Deus sabendo que Deus pode (é poderoso) (8). Prover e suprir todas nossas necessidades. O homem não dá do que é propriamente seu, e sim daquilo que Deus lhe tem dado. A Bíblia lembra-nos isto em muitas passagens-"Das tuas mãos to damos" (1Cr 29.14). No vers. 9, o apóstolo cita o Sl 112.9. Este Salmo descreve o gênero de vida de um homem justo. Será rico em sua casa, e dará a outros. Não temerá notícias más porque seu coração está firme em Deus. Em outras palavras, a Bíblia ensina que o homem de Deus não sofrerá necessidade, mas terá de fato o suficiente para dar a outros. Dará pão (10); a ARA dá o sentido com maior clareza: "Aquele que dá semente ao que semeia, e pão para alimento, também suprirá e aumentará a vossa sementeira, e multiplicará os frutos da vossa justiça".

3. A graça de contribuir.
A generosidade do contribuinte Redunda em muitas graças a Deus (12). Deus organizou a vida humana por tal forma, que o nosso serviço pelos outros redunda em bênção para nós e contribui para a glória de Deus, que é o Criador de todas as coisas. Obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo (13). Os santos, que vão receber a dádiva, dar-lhe-ão tanto melhor acolhida por proceder ela da aceitação do evangelho pelos coríntios. Oram eles a vosso favor (14). Um elo de amor é forjado por essas dádivas. Graças a Deus (15). A contemplação de todos estes resultados leva o apóstolo a regozijar-se, em espírito, com a operação de Deus no coração humano. Seu dom inefável (15). 2 Co 8.9. O apóstolo é levado naturalmente a pensar na generosidade divina para com os homens, dando-lhes Cristo pensamento este que nunca encontra palavras adequadas que o expressem.

CONCLUSÃO
O dinheiro doado com caridade pode parecer jogado no lixo para a mente carnal, mas quando se dá sobre a base dos princípios apropriados, é semente plantada, da qual pode esperar-se um valioso incremento, deve-se dar com cuidado. As obras de caridade, como todas as demais boas obras, devem fazer-se de forma reflexiva e intencionada. A devida reflexão sobre nossas circunstâncias, e a daqueles aos que socorreremos, orientará nossas dádivas ao serviço da caridade. A ajuda deve dar-se com generosidade, seja mais ou menos, e não com relutância, senão com alegria. Enquanto alguns espalham e ainda assim crescem, outros retêm mais do que se vê e isso os conduz à pobreza. Se tivermos mais fé e amor, desperdiçaríamos menos em nós mesmos, e semearíamos mais com a esperança de um comunicação abundante. Pode um homem perder fazendo aquilo com que Deus se agrada? Ele pode fazer que toda a graça abunde para conosco, e que abunde em nós; pode dar um grande crescimento das boas coisas espirituais e das temporais. Pode fazer que tenhamos suficiente em todas as coisas e que nos contentemos com o que temos. Deus não só nos dá bastante para nós mesmos, senão para que também possamos suprir com isso as necessidades do próximo, e isto deve ser como semente para plantar. Devemos mostrar a realidade de nossa sujeição ao evangelho pelas obras da caridade. Isto será para mérito de nossa confissão e para o louvor e a glória de Deus. Devemos propor-nos imitar o exemplo de Cristo, sem cansar-nos de fazer o bem, e considerando que é mais bem-aventurado dar que receber. Bendito seja Deus pelo dom inefável de sua graça, pela qual capacita e inclina a alguns de seu povo a dar a outrem, e aos outros a ficarem agradecidos por isso; e bendito seja para toda a eternidade seu glorioso nome por Jesus Cristo, o dom de valor inapreciável de seu amor, por meio do qual estas e todas as outras coisas, que pertencem à vida e à piedade, nos são dadas gratuitamente, além de toda expressão, medida ou limite.

Lei da Homofobia - Silas Malafaia debate PL 122 no Ratinho

Silas Malafaia debate PL 122 no Ratinho; assista aqui

Debate sobre a lei 'anti-homofobia' no Programa do Ratinho (SBT) foi tenso. O apresentador do programa 'Vitória em Cristo' e pastor da Igreja 'Assembléia de Deus', Silas Malafaia, bateu de frente com a ex-deputada Iara Bernardes, autora do PL 122

A polêmica do PL 122/2006 foi o assunto em pauta no Programa do Ratinho (SBT) dessa quarta-feira dia (24) onde o pastor Silas Malafaia e a ex-deputada Iara Bernardes debateram acaloradamente sobre a possível aprovação do projeto de lei que sanciona como crime qualquer ação, ou mesmo opinião, que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito em relação ao homossexualismo.

ENQUANTO É POSSÍVEL, expresse você também a sua opinião, de maneira totalmente livre e democrática, sobre esse polêmico projeto de lei, que também é chamado entre os evangélicos de 'Lei da mordaça' ou 'Lei do privilégio'.

Assista:


PARTE 1




PARTE 2




PARTE 3




Por Carlos Lima
conteudo@ogalileo.com.br

Águia ou Urubu?

Vamos analisar rapidamente algumas características das duas aves: 

Altitude do Vôo:
  • Urubu: Voa alto
  • Águia: Voa alto
Direção do vôo:
  • Urubu: Em círculos
  • Águia: Para frente
Dependência ao voar:
  • Urubu: Necessidade de voar em bando
  • Águia: Não depende de bando
Visão ao voar:
  • Urubu: Olha o tempo todo para baixo
  • Águia: Olha para frente
Na tempestade:
  • Urubu: Interrompe o vôo e desce procurar abrigo
  • Águia: Alça vôo acima das nuvens que provocam a tempestade
Alimentação:
  • Urubu: Restos mortais
  • Águia: Seres vivos
Usando o recurso da analogia:
  • Altitude: Visão macro é enxergar longe, é planejar e projetar alvos nunca atingidos. Não se contente com os répteis, pois, rastejam. Lembre-se sempre das aves que voam alto.
  • Direção: Há pessoas que "voam, voam" e estão sempre no mesmo lugar já que voam em círculos. Produza, realize alguma coisa! Chegue a algum lugar.
  • Dependência: É importante interagir com outras pessoas ou grupos, mas não vá na "sombra ou no vácuo". Não dependa de outros para suas realizações, saiba caminhar sozinho.
  • Visão ao voar: Olhar para baixo significa enxergar problemas, dificuldades, impossibilidades, críticas destrutivas. Há pessoas que não realizam e não querem que você realize. As aves estão corretas na forma de olhar. O alvo da águia está em frente, e o alvo do urubu em baixo: a carniça.
  • Na tempestade: Procure fugir das nuvens (pessoas) carregas que provocam tempestades e fortes descargas elétricas. Não escolha descer e abrigar em baixo onde residem os vencidos. Os vencedores sobem acima das nuvens (pessoas) geradores de tempestades e continuam a voar livremente.
  • Alimentação: Somos resultado daquilo que alimentamos. Seria quase desnecessário escrever como os vencedores alimentam o físico e a alma: Boa leitura, assistindo a bons programas, cultivando boas amizades, usando corretamente os recursos da natureza, etc. Somos resultados desses alimentos.

É um erro pensar que o urubu passa por mais adversidades. Na vida da águia, as dificuldades começam muito cedo.

Certo de que cada leitor fez sua escolha, a próxima matéria será sobre a águia.

"Cria em mim ó Deus um coração puro e renova em mim um espírito reto".Salmos 51:10

Anonimo.



As opiniões expressas nas mensagens e artigos são de responsabilidade dos seus autores. Encorajamos os leitores a seguirem o exemplo do povo de Beréia, que são LOUVADOS em Atos 17.11 porque EXAMINAVAM as ESCRITURAS para ver se as coisaseram, de fato, assim.

Liberdade religiosa em risco

O Brasil, país conhecido em todo o mundo por sua tolerância e respeito às diferenças raciais, religiosas e étnicas, entre outras, encontra-se hoje diante de uma flagrante ameaça à liberdade de expressão e culto.
Dois projetos de lei que se propõem a evitar o preconceito, também possuem regras para silenciar e censurar a pregação da Bíblia Sagrada. E sem que a maioria da população se dê conta disso, estão seguindo o trâmite de aprovação no Congresso Nacional.
Um deles está no Senado, prestes a se tornar lei (PL 122/06) e outro com o mesmo teor está na Câmara dos Deputados (PL 6418/2005).
Em breve poderemos assistir pastores sendo presos por pregarem o Evangelho, como em muitos países da África, e pais perdendo a guarda dos filhos por transmitirem a sua convicção religiosa, como ocorre em localidades do Oriente Médio.
Casos como na China e na Coréia do Norte, onde pastores são presos por distribuírem Bíblias, podem se tornar comuns.
Crime de opinião religiosa
Uma leitura mais apurada no texto do PL 122/06 – que prevê detenção de um a três anos para quem for condenado por injúria ou intimidação ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário ao dos homossexuais – revela que, na prática, a pregação de alguns trechos da Bíblia poderão ser criminalizados, a despeito das diferentes interpretações de correntes doutrinárias.
O PL 122/06 está prestes a ser votado pelos senadores e em seguida seguirá para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para se tornar lei. Confira os principais pontos do projeto aqui. O governo é favorável à criação desta nova lei e seu posicionamento está claramente expresso no programa “Brasil Sem Homofobia” (leia mais).
Um projeto ainda mais pernicioso e semelhante a este que tramita na Câmara, o PL 6418/2005, ainda prevê aumento da pena em um terço para qualquer um que fabrique, distribua ou comercialize quaisquer pontos de vista contra homossexuais, sejam impressos ou verbais.
No caso de materiais impressos, a nova lei prevê o confisco e a destruição dos mesmos, o que expõe a Bíblia Sagrada ao risco de ser recolhida e destruída pelas autoridades brasileiras. No caso de transmissões televisivas ou radiofônicas, a lei prevê a suspensão delas.
Perseguição aos ofertantes

A ameaça torna-se ainda mais gritante ao atingir os próprios crentes brasileiros, que são os principais financiadores de missões, igrejas e programas nos meios de comunicação de massa que se propõem a pregar o Evangelho de Cristo.
Isso porque, pelo que está previsto no PL 6418/2005, quem financia, patrocina ou presta assistência a qualquer um que “transgredir essa lei”, ou seja, que pregar qualquer ponto que desagrade a um homossexual, poderá ser condenado a uma pena de dois a cinco anos de prisão.
Como cristãos, ou seja, como defensores do amor ao próximo pregado por Jesus Cristo, não aceitamos que qualquer pessoa, seja homossexual ou não, sofra atos de violência, seja proibida de permanecer em locais públicos ou tenha seus direitos civis violados – pontos que estão servindo de justificativa para os que defendem tais projetos.
Só não podemos permitir a invasão de um direito assegurado na Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, inciso VI: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença”.
Por isso, diante desta séria ameaça aos direitos religiosos de todos nós, cidadãos cristãos, principalmente aos evangélicos, cresce a demanda por uma intensa mobilização por parte de todos aqueles que, independentemente de aprovarem ou não a conduta homossexual, desejam garantir o direito de livre expressão de suas opiniões e convicções, sejam elas contrárias ou não ao homossexualismo.
Esta mobilização, além de ser expressa em orações e jejuns, deve ser acompanhada de uma dinâmica prática, sob diferentes formas, tais como:
  1. Envie seu protesto para os senadores e deputados envolvidos na aprovação destas Leis... (veja listagem de alguns deles aqui) por meio de cartas, telefonemas, fax e emails;
  2. Participe de abaixo-assinados que expressem o descontentamento com estes projetos de lei e assegure que eles sejam entregues às autoridades;
  3. Entre em contato com o parlamentar em quem votou e chame a atenção dele à questão;
  4. Repasse estas informações sobre a ameaça que estas leis trarão à liberdade de expressão e culto no Brasil a TODOS os seus conhecidos. Utilize seu mailing pessoal e os meios de comunicação de sua igreja.
Nossa tão propagandeada liberdade religiosa pode estar com os dias contados. E não é apenas o cristianismo que está correndo o risco de ser censurado. O islamismo e o judaísmo também, pois todas tratam do assunto em seus livros sagrados.
Portanto, o que está em questão não é o homossexualismo em si e sim a criação de um crime de expressão e opinião religiosa.

A Escola Dominical dos ateus

A Escola Dominical dos ateus

por Valmir Nascimento Milomem Santos
Artigo publicado na Revista Ensinador Cristão – Ano 11 n.º 41
Por que até os ateus também estão adotando escolas dominicais?
Nas manhãs de domingo, a maioria dos pais que não acreditam no Deus dos cristãos, ou em qualquer deus, provavelmente estarão tomando café da manhã ou numa divertida partida de futebol com as crianças, ou fazendo alguma tarefa doméstica ou, com sorte, dormindo. Sem religião, não há nenhuma necessidade por igreja, certo? Talvez. Mas alguns não crentes estão começando a achar que necessitam  de algo para os seu filhos. Quando você tem crianças,  diz Julie Willey, uma engenheira de design, você começa a notar que seus colegas de trabalho ou amigos têm uma igreja  e se reunem para ajudar a ensinar os valores às crianças. Assim todas as semanas, Willey que é budista e nunca acreditou em Deus, e o marido dela colocam suas quatro crianças em uma minivan azul e vão ao Centro da Comunidade Humanista em Palo Alto, Califórnia, para a escola dominical ateísta[i].

Assim inicia a matéria intitulada “Sunday School for Atheist” (Escola Dominical Ateísta), publicada na revista americana, Time, em que traz à evidência uma prática relativamente recente entre ateus norte-americanos, que é a escola dominical para os filhos de não crentes. O programa pioneiro ocorreu em Palo Alto, Califórnia, com expectativas de abertura de novos trabalhos em Phoenix, Albuquerque, Portland e outras localidades dos Estados Unidos. Segundo a revista, o movimento crescente de instituições para crianças de famílias de ateus também incluia acampamentos de verão em cinco estados mais Ontario, e a Academia Carl Sagan, na Flórida, a primeira escola pública Humanista do país que abriu com 55 crianças no outono de 2005.
O Programa Palo Alto Family, registra a revista, usa música, arte e discussão para encorajar expressão pessoal, curiosidade intelectual e colaboração. Em um domingo de outono, anotam, pode-se encontrar até uma dúzia de crianças de até 6 anos de idade e vários pais que tocam instrumentos de percussão e cantam hinos como “Ten Little Indians”, em vez de canções como “Jesus me ama”. Em vez de ouvirem história da Bíblia, a classe lê parábolas seculares.
Algumas reflexões
Como se percebe, vários pais não crentes entenderam a importância de levarem seus filhos a escolas dominicais localizadas em centros humanistas onde possam, segundo eles, aprender a refutar os argumentos religiosos dos cristãos. Assim, a ED ateísta nasceu com o principal propósito de ensinar as crianças como responder à maioria dos cristãos, segundo princípios humanistas e seculares.

Ao tomarmos conhecimento desse fato, nós, cristãos, somos inundados por um sentimento de estranheza e perplexidade, é claro. Isso porque, bem sabemos, a essência dessa instituição está intimamente relacionada ao cristianismo, ao ensino bíblico e à crença inabalável em um Deus que criou todas as coisas.
Apesar disso, tal acontecimento deve ser observado de modo reflexivo, a fim de tirarmos algumas conclusões, tendo por base a indagação: Por que até os ateus também estão adotando escolas dominicais?
A nova perspectiva ateísta
Em um primeiro enfoque, é preciso assentar que a ED ateísta é decorrência de uma nova perspectiva por parte dos antiteístas (incrédulos, ateus, agnósticos, céticos etc) da atualidade. O ateísmo (pós) moderno difere-se em muito do ateísmo de um passado não muito distante. Se outrora eles não faziam questão de expor abertamente suas idéias, hoje estão a defendê-las de maneira ostensiva, baseados em uma visão de mundo eminentemente secularizada.
Com efeito, vislumbra-se no atual contexto uma espécie de ativismo ateu. Nesse sentido, podemos citar um dos seus principais precursores, o ateu Richard Dawkins, o qual, por exemplo, encabeçou recentemente uma campanha publicitária em que a frase “Provavelmente Deus não existe; então, pare de se preocupar e aproveite sua vida” foi estampada em centenas de ônibus no Reino Unido. Dawkins, inclusive, em seu livro “Deus, um delírio”, não satisfeito em simplesmente defender suas idéias, faz questão ainda de tecer duras críticas direcionadas aos cristãos, chegando ao ponto de escrever que Deus é um delinquente psicótico, inventando por pessoas loucas, iludidas”. 

Nesse foco, uma ala mais fanática dos ateus estão a defender sua descrença com contornos de verdadeira religiosidade, tanto é assim que Alister McGrath no livro “O delírio de Dawkins”, escreve que “tal como um evangelista, Dawkins prega a seus devotos do ódio a Deus, os quais se deliciam com o bombardeio retórico e erguem as mãos, prazenteiros”… “os verdadeiros cientistas rejeitam a fé em Deus! Aleluia![ii].
Como anotou Ravi Zacharias[iii], infelizmente o ateísmo está vivo e é mortal. Mais perigoso ainda agora com nuanças de religiosidade materialista para quem o homem é o seu próprio Deus e a lógica científica a única forma de revelação. E assim como uma igreja que possui escola para a instrução, ensino, e fortalecimento da fé de todos os seus membros, o ateísmo da atualidade tem buscado também formas de educar as crianças segundo a visão ateísta
Ora, se o ateísmo contemporâneo adquiriu características de religião, a criação de ED para o ensino do pensamento ateu é realmente uma decorrência lógica (apesar de triste) dessa nova onda de incredulidade. É a educação para a descrença!

Escola Dominical: modelo para ser copiado
Sob um outro enfoque, porém, a utilização do modelo de ensino cristão por parte dos ateus revela algo positivo: a importância da escola dominical. A sua existência histórica tem se mostrado tão válida e necessária que até mesmo os ateus copiaram o padrão educacional cristão a fim de instruirem seus próprios filhos. Idealizada por Robert Raikes, a ED cresceu, multiplicou e deu tantos frutos que é impossível não tê-la como um padrão de sucesso educacional e digna de ser seguida. Como escreveu a missionária Ruth Doris Lemos:
“No mundo, há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem, sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres, analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo”.[iv]
Mas, é importante ressalvar  com o Pastor Antônio Gilberto em seu livro A Escola Dominical (citado por César Moisés), que a ED é uma instituição moderna da maneira como a conhecemos, mas que o seu princípio fundamental, ou seja, o do ensino bíblico determinado por Deus ao povo de Israel como aos gentios, remonta a alguns milênios. Segundo o Pastor Antônio Gilberto: “A Escola Dominical é a fase presente da instrução bíblica milenar que sempre caracterizou o povo de Deus”.[v]

Esse fato, por si só, é um excelente ponto de análise para aqueles que sempre olharam a ED com desconfiança ou a têm como desnecessária. A sua importância, vale dizer, não é somente história, mas, sobretudo, prática. Ken Hemphil, no livro Redescobrindo a alegria das manhãs de domingos, lembra que “a Escola Dominical não é um dinossauro”[vi], o que existe é uma compreensão equivocada sobre  a forma como ela deve ser mantida, de modo que nossa intenção não deve ser preservá-la por simples nostalgia; temos de descobrir ferramentas e organizações que nos capacitem a cumprir a Grande Comissão da maneira mais eficiente possível”.
Em outros termos, a Escola Dominical deve ser mantida não somente por se tratar de algo histórico e que vem sendo utilizado ao longo dos anos; mas sim em razão da enorme e crescente necessidade de genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus.
A valorização dos cristãos à ED
Outro ponto que deve ser considerado acerca da matéria da Time, diz respeito à importância que os pais ateus dão à educação de seus filhos. Essa observação faz-nos refletir acerca de como os cristãos, principalmente os pais, tem valorizado a educação de seus filhos, a ED e até que ponto existe verdadeiro investimento nela. Afinal, se os ateus começaram agora a valorizar o modelo educacional da ED, mais ainda devem fazê-lo os cristãos, que conhecem de perto o seu valor.
Essa conscientização torna-se necessária porque, não poucas vezes, percebemos um visão equivocada acerca dessa agência de ensino dentro mesmo das igrejas cristãs. Como bem anota Renato Vargens, “154 anos se passaram desde que os Kalley organizaram a EBD no Brasil, e de lá para cá muita água passou debaixo da ponte. Sem titubeios afirmo que inúmeras gerações foram impactadas pelo ensino das doutrinas bíblicas nas salas de aula das escolas dominicais esparramadas pelo nosso imenso território nacional”. Entretanto, escreve ele: “Hoje, em detrimento a pós-modernidade, o que era absoluto foi relativizado. Os que outrora pregavam sobre a importância da EBD, não o fazem mais. Para piorar a situação, os crentes optaram por fazer do domingo o seu dia de lazer deixando em segundo plano o estudo da Palavra de Deus”.[vii]

Portanto, além de outros elementos, a evidenciação da ED ateísta remete-nos a uma reflexão sobre o valor que temos dado à nossa escola dominical, afinal é nela que o cristão recebe alimento substancial para a sua caminhada cristã. Como arremata Antônio Gilberto:
“É evidente que se a igreja de hoje cuidasse devidamente do ensino bíblico junto à crianças e aos novos convertidos, teríamos uma igreja muito maior. Pecadores se convertem aos milhares, mas poucos permanecem porque lhes falta o apropriado ensino bíblico que lhes cimente a fé. Falta-lhes a raiz ou base sólida e profunda. A planta da parábola morreu, não porque o sol crestou-a, mas, sim principalmente, porque não tinha raiz” (MT. 13.6).”[viii]
Valmir Nascimento Milomem Santos, é graduado e pós-graduado em Direito. Presbítero da AD. em Cuiabá/MT. Editor dos blogs www.comoviveremos.com e www.ensinodominical.com.br
Notas:


[i] JENINNE LEE-ST, John. Sunday School for Atheist. Time. Disponível em http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1686828,00.html. Acesso em 06/10/2009. (Tradução livre).

[ii] MCGRATH, Alister. O delírio de Dawkins. São Paulo: Mundo Cristão, 2007, p.23.
[iii] ZACHARIAS, Ravi. Pode o homem viver sem Deus? São Paulo: Mundo Cristão, 1997, p. 21.
[iv] LEMOS, Ruth Doris. A minúscula semente de mostarda que se transformou numa grande árvore. Disponível em http://www.cpad.com.br/artigos/artigo_1.htm. Acesso em 06/10/2009.

[v] GILBERTO, Antônio, citado por CARVALHO, César Moisés. Marketing para a Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.101.
 [vi] HEMPHILL, Ken. Redescobrindo a alegria das manhãs de domingo. São Paulo: Eclesia, 1997, p.10.
[vii] VARGENS, Renato. Escola Dominical uma estrutura em extinção?. Disponível em http://renatovargens.blogspot.com/2009/09/escola-dominical-uma-estrutura-em_08.html. Acesso em 08/10/2009.

[viii] CARVALHO, César Moisés; op. cit.

A relevância da Escola Dominical para a Igreja na pós-modernidade

A relevância da Escola Dominical para a Igreja na pós-modernidade

O texto abaixo foi produzido para um Seminário de Obreiros, ocorrido nos dias 9 e 10 de novembro de 2002, na cidade de Campo Mourão (PR). O evento foi promovido pela Quinta Região Eclesiástica da CIEADEP  (Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Estado do Paraná), e não está de acordo com a Nova Ortografia e nem sofreu nenhuma revisão, mantendo até mesmo o contato que possuía no Estado do Paraná. Sua finalidade é instrumentalizar os internautas amantes da Escola Dominical que por aqui passam. 

INTRODUÇÃO

A fusão dos “mundos” contemporâneo e moderno, deu origem ao que os sociólogos chamam de pós-modernidade. Apesar do título dessa nossa reflexão ser uma obviedade, as tendências mundiais “valorativas” da pós-modernidade têm nos surpreendido, e muitas vezes, não temos fundamentação teórico-bíblica para refutarmos os modismos e separarmos o “joio do trigo”, ou seja, nos tornamos extremamente “modernos” para algumas áreas minimalistas e periféricas, e nos esquecemos de questões arteriais de primeira grandeza.
Em todas as épocas e em qualquer organização ou civilização, o ensino jamais foi desprezado e esquecido, essa regra se deve ao fato de que, o sucesso ou insucesso de qualquer uma delas, depende diretamente da educação dos seus membros ou povos.
A educação para os judeus era uma das questões basilares, mesmo porque ela foi instituída por Deus: “Guardai-os, pois, e fazei-os, porque esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos esses estatutos e dirão: Só este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt 4.6).
No versículo supra, observa-se a “preocupação” de Deus em atrair outras nações através dos princípios educacionais que visavam regimentar e comportamentalizar a vida do seu povo, nas esferas: espiritual, religiosa, social, moral, afetiva etc.
É importante frisar que a educação desde aquela época se dividia em dois principais momentos: Informal (Dt 6.6-9, 20-25) e formal (Dt 1.5; 30.10; 31. 11-13).


  • Educação informal ? Surgiu primeiro, ocorre espontaneamente, é a que mais nos ensina, pois é “onipresente”. Aqui entra a nossa preocupação, ou seja, informalmente nós, nossa família e a igreja, somos “educados” nas conversas, no colégio, na faculdade, nos relacionamentos diários (com crentes e “não crentes”), através do rádio, televisão e internet, nas leituras de jornais, revistas, livros etc. Enfim, o meio ambiente nos é apresentado com uma grande “sala de aula”, e se não soubermos (permita-me a repetição) separar o “joio do trigo”, com certeza os nossos padrões religiosos e familiares serão (se é que já não estão) degenerados.



  • Educação formal ? Compreende o ensino laico e o religioso. No nosso caso, estamos nos referindo a Educação Cristã e seus principais locais de difusão: Seminários, faculdades teológicas e a Escola Dominical. Sendo esta última o objeto do nosso estudo, visto que é o local onde todos ? crentes e “não crentes” ?, sem distinção de idade ou nível escolar, encontram o ensino da Palavra de Deus acessível ao seu entendimento.
Nessa oportunidade enfocaremos somente (possui muito mais) oito relevantes dimensões de atuação da Escola Dominical dentro do contexto de algumas das principais tendências mundiais da pós-modernidade.1
I – RELEVANTE PORQUE É UM DECRETO DE DEUS
Relevante é tudo aquilo que se destaca dentro de um mesmo as, ou seja, um tema é importante mas existe uma de suas partes que se sobressai, que é “saliente”, dizemos então que esta parte é relevante.
Dentro da Educação Cristã, segundo a nossa visão, a Escola Dominical é relevante porque cumpre cabalmente o decreto do Senhor e seu principal ideal, conjugando as duas maiores ordenanças dadas por Jesus Cristo, as quais são: evangelizar e ensinar (cf. Mt 28.19,20; Mc 15.15,16). E nesse aspecto, nenhuma instituição de ensino religioso da face da terra está mais habilitada do que a Escola Dominical, ela é a principal agência de Educação Cristã que a Igreja dispõe, contemplando todas as pessoas indistintamente.

 Alguém poderá dizer: “Mas a Escola Dominical não possui mais de 224 anos, e como pode ser um decreto de Deus?”
A resposta é simples. Pastor Antonio Gilberto diz que a Escola Dominical, como a temos atualmente, é uma instituição moderna, mas tem suas raízes aprofundadas na antiguidade do Antigo Testamento, nas prescrições dadas por Deus aos patriarcas e ao povo de Israel. Portanto, a Escola Dominical nos moldes que a possuímos hoje não havia mesmo, mas havia o princípio fundamental ? o do ensino bíblico determinado por Deus aos fiéis e aos povos ao seu redor. “Sempre pesou sobre o povo de Deus a responsabilidade de ensinar a lei divina”.
Dessa forma, a Escola Dominical é simplesmente a “fase atual da instrução bíblica milenar que sempre caracterizou o povo de Deus” (Antonio Gilberto, 1999).
A ordem de Jesus Cristo foi obedecida e praticada pela Igreja primitiva: “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo” (At 5.42, grifo meu).

Todo o sucesso da Igreja primitiva estava consignado na obediência a ordem do Senhor, pois nada é melhor do que seguir “a risca” o plano do Mestre.
No último trimestre do ano 2000, abordamos esse assunto em um artigo publicado na revista Ensinador Cristão (CPAD) Nº4, e transcrevemos um trecho para a nossa reflexão:
Depois do mandato do nosso Senhor Jesus Cristo à Grande Comissão (da qual eu e você fazemos parte): “Portanto, ide ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!” Mt 28.19,20, ficou subentendido que os discípulos são ensinadores.
Independentemente dos diferentes dons concedidos pelo Supremo Mestre (Ef 4.11), a Grande Comissão deve ser homogênea na tríplice tarefa de evangelizar, discipular (ensinar) e batizar. Este tripé não é para a Igreja algo opcional, é uma ordem imperativa e compulsória.
(…) A parte “a” do versículo 20 diz “ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho mandado…” As “coisas” às quais o Senhor Jesus se refere, tratam de Doutrinas da Salvação, que são as mais fáceis de se entender (Glória a Deus por isso).

Porém, há algumas coisas que merecem ser analisadas antes de sairmos a discipular. Dentro dessa linha de doutrina, existem outras ramificações que formam a Soteriologia (estudo sistemático das verdades bíblicas que tratam da salvação, regeneração, justificação, adoção e santificação do ser humano com base na obra vicária de Cristo). Na atual realidade, é inviável o comissionado sair para sua missão, sem antes se preparar e obter o devido conhecimento do plano de salvação estipulado por Deus desde a queda do homem (2000, p.12).
II – RELEVANTE PORQUE PROMOVE A COESÃO DOUTRINÁRIA

Este é um assunto de quinta-essência, pois dele depende não só a subsistência da comunidade evangélica, mas também a sua própria salvação.
A igreja de Corinto vivia dissensões de níveis e proporções diferentes, no entanto, a de maior intensidade estava relacionada a questões doutrinárias, ou seja, cada um via as coisas de seu jeito (1 Co 1.17-31; 2.1-16; 3.18-20 e 4.5).
O mesmo assunto é inferido em outros dois versículos que se encontram na segunda epístola aos Coríntios. O curioso é que a mesma palavra de recomendação que o apóstolo dá no início da primeira epístola, é reiterado no antepenúltimo versículo da segunda carta, isso indica a importância do assunto: “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo sentido e em um mesmo parecer” (1 Co 1.10, grifo meu).
“Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco” (2 Co 13.11, grifo meu).

Ninguém aqui está sugerindo que todos devam ser iguais, o próprio apóstolo Paulo reconhecia que deveria haver diversidade entre os irmãos (1 Co 12.12-27), não obstante, após exemplificar o valor dos membros do “corpo místico”, assevera; “para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros” (1 Co 12.25).
A única forma de sermos todos de um mesmo parecer é nos reunir e aplanarmos as arestas das nossas diferenças doutrinárias, e isso só se consegue quando estudamos a Bíblia paulatinamente, isto é, toda a igreja discutindo concomitantemente na mesma hora o mesmo assunto.

Um dos grandes problemas enfrentado atualmente, refere-se aos mega-eventos. Pregadores que na empolgação, emitem determinada palavra no afã de ver o povo vibrar, e após receberem seus vultuosos “cachês”, vão embora deixando o rastro de seus aleijões doutrinários. A posição de liderança ocupada por um pregador é de extrema importância, e como tal, ele passa a ser um formador de opiniões que nortearão a vida de muitas pessoas.
Desnecessário seria dizer, que nem sempre o pregador avivalista deixa de conjecturar, o que para o membro menos avisado (principalmente se ele admira o pregador) pode soar como verdade bíblica, causando não poucos prejuízos a sã doutrina.
Com esse exemplo, queremos dizer que a questão em apreço só pode ser resolvida com muito amor e paciência, mas, ao mesmo tempo, com determinação e rigorosidade (Ef 4.14).
No plano bíblico jamais devemos aceitar pluralidade doutrinária acerca de um mesmo assunto. Se abrirmos mão dessa peculiaridade especial, logo nos descaracterizaremos, transformando-se em “Babel” indecifrável, onde ninguém mais se entenderá.

Em nota explicativa da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), Donald Stamps comenta sobre o seguinte texto: “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3.3); escreve o teólogo: “Nenhuma comunhão genuína pode existir entre duas pessoas, no terreno espiritual, a não ser que ambas concordem entre si quanto as verdades fundamentais. Não podemos, portanto, ter qualquer relacionamento autêntico com Deus, senão aceitarmos a sua palavra, e concordarmos com ela. É impossível alguém se dizer crente, e ao mesmo tempo, não crer na Palavra de Deus” (1999, p.1300).
III – RELEVANTE PORQUE HABILITA O CRENTE PARA O SERVIÇO CRISTÃO
A Escola Dominical, ao contrário do que muita gente pensa, é uma instituição dinâmica, onde o crente é incentivado a fazer missões.
Quando o apóstolo Paulo fala de cinco ministérios dados por Deus à Igreja (Ef 4.11), ele nos esclarece que esses são necessários não apenas para servir, mas principalmente para formar o povo de Deus para um propósito especial (Ef 4.12). O último ministério (doutores ou mestres) está diretamente relacionado com a Escola Dominical e têm em vista um objetivo nobre que é o “aperfeiçoamento dos santos”. Para quê? Só para sermos perfeitos? Não, mas “para [efetuarmos] a obra do ministério”; e “para edificação do corpo [Igreja] de Cristo”, pois “crente que não trabalha só dá trabalho!”

Através da Escola Dominical podemos fazer um amplo trabalho de missões, para isto, basta obedecermos a ordem expressa do Senhor Jesus (Mt 28.19,20). Ele mesmo nos deu exemplo e foi o primeiro a acreditar na idéia de um ensino universal que abarcasse todas as nações. É de bom alvitre, ressaltar que o texto sugerido para leitura, deixa implícita uma “grade curricular” extensa e continuada tal qual possuímos na Escola Dominical, pois afinal de contas, devemos ensinar não apenas algumas partes da Bíblia, mas “todas as coisas”.

Não seria exagero afirmar que o segredo do crescimento exponencial experimentado pela Igreja primitiva, se deu pelo fato dos primeiros crentes serem não só amantes, mas estudiosos e professores da Palavra de Deus (At 5.42), vemos claramente isso em textos como o de Atos 6.7: “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande partes dos sacerdotes obedecia a fé” (grifos meus).
Observamos nesse texto sagrado que “crescia a Palavra de Deus”, ou seja, a cada dia Ela tinha mais prioridade na didática vivencial dos apóstolos. Outro fator importante que destacamos, é que diferentemente do “valor” que atualmente atribuímos ao ensino, os cristãos primitivos sabiam que o ministério do ensino, não é um ministério da mediocridade e nem da simples adição, mas de transformação e multiplicação (cf. At 12.24 e 19.20).
Isso significa que se a Escola Dominical tiver primazia para trabalhar a Palavra de Deus com os alunos, com certeza a conscientização acerca da obra missionária se dará naturalmente, e como em qualquer outra escola que forma pessoas, não será diferente, pois esse é o grande objetivo do ensino.
O apóstolo Paulo sabia que o ensino é um ministério da multiplicação, tanto que ao enviar sua segunda carta a Timóteo, uma de suas recomendações foi que, o conhecimento que o jovem pastor havia adquirido do apóstolo, fosse então ensinado a outros, que por sua vez deveriam ser fiéis, ou seja, não retentores, para também ensinar a outros, e assim sucessivamente num interminável “efeito dominó” (2 Tm 2.2).
No livro Manual de Ensino para o Educador Cristão (CPAD), o grande professor e catedrático, Howard Hendricks, diz: “Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda a vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba” (1999, p.6).

IV – RELEVANTE PORQUE A MULTIPLICIDADE RELIGIOSA NÃO É MAIS UM DADO2
A afirmação de que a multiplicidade religiosa não é mais dado, e sim um fato, é comprovada pelas estatísticas que neste ano3 indicaram os cristãos evangélicos como o segundo maior grupo religioso do país, com mais de 26 milhões de adeptos, e o que mais cresce. A informação é do IBGE, e foi divulgada em 8 de maio de 2002, por ocasião da publicação da Tabulação Avançada do Censo Demográfico 2000.
Isso muito nos agradou, tanto que nos mobilizamos no intuito de eleger o presidente da República que pertence ao nosso grupo. Apesar da boa vontade, nosso intento foi frustrado e despertou-nos para novamente lembrar que essa cifra considerável de “evangélicos” está dividida entre pentecostais, tradicionais e até seitas que agem dissimuladamente sob o manto do evangelicalismo. Todas essas estão arroladas no levantamento, até porque as pessoas que fazem o censo, em sua maioria não são evangélicas e entendem do assunto tanto quanto “sabem de física nuclear” ? em outras palavras não entendem nada! Para eles quem usa terno é pastor e quem não é católico ou espírita, e carrega um livro preto é evangélico. Lembre-se que os mórmons e as testemunhas de Jeová andam com um livro preto, e estão entre os 26 milhões.
 Outro fator que confirma a multiplicidade religiosa, é a realidade que hoje presenciamos e que era totalmente diferente há apenas uma década. Cidades de 25 mil habitantes possuía cerca de uma igreja para cada 5 mil. Atualmente, existem, para cidades desse porte, cerca de 20 igrejas, ou seja, uma para cada 1.250 habitantes.4
O que é isso? A descoberta de um mercado alternativo? Falta de conhecimento bíblico? Obsessão por liderar? Megalomania?
De fato podemos dizer que todas essas questões e mais algumas que fogem do nosso conhecimento.
Muitos cristãos estão sendo apanhados por chavões do tipo: “Todos os caminhos levam a Deus”; “Placa de igreja não salva ninguém”, e com isso cresce a cada dia mais a “cachoeira de igrejolas” desprovidas de compromissos com a Palavra de Deus.

A idéia de que “igreja não importa, o que importa é o coração”, está fazendo diferença na hora das pessoas optar por membrar em alguma (O termo “membrar”, substituiu o correto que é conversão, palavra esta que está relacionada a renúncia). Por exemplo, a pessoa que quer sair do catolicismo, mas não quer deixar algumas práticas ritualísticas, encontrará, sem problemas, igrejas que possuem liturgias sincréticas. Outra pessoa gosta de igreja onde o cântico tenha prioridade, com certeza não só encontrará igrejas assim, como poderá, até pelo seu gosto musical, optar pelo ritmo que mais lhe agrada!
Estamos vivendo uma verdadeira confusão, onde o principal critério para se fundar uma igreja, é atender o gosto de determinado grupo e com isso “cultuarem” à sua maneira.
Um certo pastor, pioneiro da obra no estado dizia: “O que segura ovelha não é a cerca, mas o pasto!”
Dessa afirmação depreendemos que a maneira mais correta e segura de defendermos os nossos membros do fator opcional, é assegurar o estudo metódico da Palavra de Deus através da maior agência de Educação Cristã que a Igreja possui: A Escola Dominical.
V – RELEVANTE PORQUE O RELATIVISMO E A BANALIZAÇÃO DA SALVAÇÃO E DO PECADO AMEAÇAM NOSSOS PADRÕES
O relativismo e a banalização do pecado e da salvação são tendências seculares que na pós-modernidade encontraram terreno fértil para crescer e se propagar.

O mais nocivo de toda essa problemática é a questão da descaracterização do povo de Deus. Estamos perdendo nossos padrões porque existe uma cultura altamente relativista que apregoa que não existem verdades absolutas, e enfatiza somente assuntos de interesses fechados.
Na cultura relativista cada um é “dono do seu nariz”, e mais ninguém tem obrigação de prestar contas à outrem.
Com essa atitude procura-se ridicularizar o que determina a Igreja, bem como as orientações das lideranças.
As pessoas dizem que ninguém manda em suas vidas, e alegam que “pagam” o dízimo e isso deve ser o bastante para a Igreja. Mas, vejam que “devolver” o dízimo não é nenhuma virtude, e sim obrigação do crente (Mt 23.23 e Lc 11.42)!
Uma das tendências mundiais que contribui para o aumento do relativismo e para a banalização do pecado e da salvação, é o secularismo.
O secularismo é o que em linguagem acadêmica conhecemos por humanismo, isto é, a valorização do homem como a “medida de todas as coisas”, como centro de todo o Universo. Secularismo também seria tudo que se refere ao plano material, ao mundanismo.
Diante dos perigos desses discursos secularistas, é fato que não mudaremos essa realidade, mas temos que, ao menos, advertir a comunidade cristã que está sob a nossa responsabilidade.
É bom lembrar, que a maneira dissimulada como essas idéias valorativas nos chegam aos sentidos, não são facilmente perceptíveis, por isso, temos que nos cuidar para não começar a achar “comum” o pecado, e acabar aceitando-o não mais como uma atitude de rebeldia, mas como uma “oportunidade de aprender” (essa é atualmente a desculpa para quem peca).
Os conceitos doutrinários, e demais preceitos, tradições e autoridade, foram banidos da visão cultural pós-moderna, as pessoas adquiriram uma postura autônoma, ou seja, tornaram-se autodeterminadas e acham que possuem poder para dar a si mesmas, as normas, regras etc. Tudo em contraposição a postura cristã heterônoma, que recebe de Deus os princípios, normas, regras e leis.

Dessa forma, fica fácil entender porque cristãos ao serem contestados por qualquer conduta ou postura não-recomendável, respondem com argumentações “privativas” do tipo: “Cada um tem seu jeito”; “a minha fé não alcança”; “isso é coisa do passado”; “hoje as coisas mudaram, os tempos são outros”.
Outra característica do secularismo pós-moderno, é a banalização do pecado. Só para se ter uma idéia, dia desses, diversas revistas estampavam como manchete central: “Como tirar proveito do pecado”; “O sucesso está em pecar”.
Não é difícil encontrarmos crentes que vivem a questionar (evidentemente influenciado): “Se Deus sabia que o homem iria pecar, então porque o criou?” Esse tipo de interrogação é uma tentativa de justificar seu pecado, pois tudo que é proibido é “desejado”.
A banalização da salvação, ou em outras palavras, o minimalismo que a reduz à trivialidade, a barateação e sucateação as custas do sacrifício alheio. Isso pode ser visto em mensagens positivistas, que dizem sem o menor ressentimento, que nós não precisamos fazer mais nada, que “Jesus já fez tudo”, e que quem estiver nos planos de Deus para ser salvo será, pois o profeta Jonas gritou do inferno (Jn 2.2), e Deus ainda o salvou não é mesmo?
VI – RELEVANTE PORQUE NOS ADVERTE SOBRE OS MALEFÍCIOS DO EXTREMISMO
Uma outra tendência que tem atingido o evangelicalismo, não só no Brasil, mas também em escala mundial, é o extremismo exacerbado, o que fatalmente tem provocado uma polarização. Em outras palavras, os cristãos dividiram-se em dois grupos causando rupturas, julgamentos prematuros e acusações entre si, que não se justificam por nada.
Um dos dons que precisamos pedir ao Senhor com veemência é o de discernimento, pois ouvimos muitas vozes e mensagens de todas as formas, e é claro que não podemos seguir todas elas. Não obstante, na era pós-moderna em que vivemos, as mudanças acontecem em uma velocidade sem igual. Você deve se lembrar de obreiros que pregavam contra determinadas coisas, chegando a excluir pessoas que se foram da Igreja, e nesse ínterim passaram para a eternidade sem Deus. No entanto, hoje esses “zelosos” incidem naquilo que tanto condenavam. E agora? E as pessoas que foram excluídas e partiram sem Cristo?

Por essa causa, o dom de discernimento ? que é a capacidade de julgar as coisas corretamente ? deve ser buscado com fervor, só assim saberemos quando as mudanças são determinadas por Deus (Hb 8.7,13), e quando são levadas a efeito pelos homens afim de benefício próprio (Rm 1.25).
Sabemos que existem pessoas simpatizantes de ambos os grupos extremistas, os quais são: “Fanáticos legalistas” e “Liberais inconseqüentes”.
Logicamente que haverá pessoas interessadas em “abrir” uma igreja para atender a demanda e os gostos dos dois grupos, porém o que deve prevalecer é o que a Palavra de Deus institui como Ética Cristã.
A Ética Cristã são valores absolutos que valem “para todas as pessoas, em todas as épocas e em todos os lugares”, e como as duas formas de extremismo traz em seu bojo uma lista de “pecadinhos” e “pecadões” , devemos ficar atentos e com nossas lentes cristãs de observação (cosmovisão) para não confundirmos verdades bíblicas com verdades culturais e/ou específicas.
Gosto muito de um epigrama citado por Jonh Stott5: “Em coisas essenciais, unidade; nas não essenciais, liberdade; em todas as coisas, caridade”.
Finalizo dizendo que precisamos do Dom de discernimento para identificar os males do extremismo, e uma das maneiras é o estudo da Palavra de Deus, na principal agência de Educação Cristã que a Igreja possui:
Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.
Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento.

Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.
Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal (Hb 5.11-14, grifos meus).

VII – RELEVANTE PORQUE FUNCIONA COMO “APARELHO IDEOLÓGICO DA IGREJA”6
Em tempos controvertidos como esse da pós-modernidade, um dos principais benefícios da Escola Dominical, é que ela pode funcionar como “Aparelho Ideológico” , e assim, estar alinhavando a Igreja para toda e qualquer eventualidade.

No meio educacional do ensino laico, a escola é pejorativamente chamada de “Aparelho Ideológico do Estado”. Com isso, os cientistas da Educação estão dizendo, que a escola serve para a preservação do status quo, e para manter os políticos capitalistas no poder.
Entretanto, para nós, a Escola Dominical deve ser usada como um aparelho ideológico a fim de manter os bons princípios bíblicos, coesão doutrinária, a manutenção da koiononia, para equacionamento dos muitos problemas que surgem e que venham a surgir etc.
E isso não é para nós algo ruim, pois a Igreja primitiva vivia sob a orientação ideológica dos apóstolos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos” (At 2.42).7
O Dicionário Teológico (CPAD), de autoria do pastor Claudionor de Andrade, diz, que doutrina vem “do latim doctrina, do verbo docio, ensinar, instruir, educar” (1998, p.128).

A Igreja primitiva “perseverava” no conteúdo ensinado pelos apóstolos, que é fator primordial para o bom funcionamento da obra.
Evidente que nesse ensino pode ser repassado bons costumes que devemos preservar, isso é bíblico (Ef 2.10), e devemos até ter cuidado em achar que os costumes são conceitos adiáforos, isto é, assuntos não essenciais à fé cristã, pois, no cômputo geral o acúmulo pode resultar em muita coisa. Inicia-se com “um pouquinho disso não faz mal”, “um pouquinho daquilo outro também não”, e quando nos dermos conta ? em sua totalidade ? essas “coisinhas” já atingiram o núcleo doutrinal do Cristianismo.
Por isso, não esqueçamos que “não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança” (Pv 11.14).
VIII – RELEVANTE PORQUE PROPICIA O AUTÊNTICO E GENUÍNO AVIVAMENTO8
Todos os grandes avivamentos, ou reavivamentos, registrados na Bíblia e até mesmo na História, são resultado direto de uma renovada proclamação da Palavra de Deus e da obediência a Ela.

Basta uma “olhadela” na Bíblia e na História, e constataremos que “barulho” sempre foi efeito e não causa.
Leia Neemias, capítulo 8, versículos 1 a 12.
CONCLUSÃO
Para fazer valer a relevância da Escola Dominical na Igreja, precisamos ter, pelo menos, três requisitos:


  • Professores qualificados;



  • Ensino de qualidade;


  • Lugar apropriado para estudar.
E sobre tudo isso dedicação, é o que nos diz a Palavra de Deus, “(…) se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b, grifo meu), que inclui estudo, oração, zelo etc. De outra forma jamais os membros sentirão vontade de ir a Escola Dominical, e o prejuízo com certeza será coletivo.
NOTAS

1. Esse texto parte do pressuposto de que a sua Escola Dominical possui qualidade, ele visa somente o despertamento de todos sobre a importância da ED. Para outros assuntos temos palestras específicas em nosso curso intitulado SEED (Seminário de Escola Dominical). Contatos (44) 9105 – 0690.
2. Estamos falando de “Multiplicidade Religiosa” sem a abrangência heterogênea que contempla as seitas. Restringimo-nos a abordar somente o Evangelicalismo e grupos dissidentes.
3. Novembro de 2002.
4. Dados estatísticos do município de Goioerê (550 quilômetros de Curitiba), cidade interiorana que possui um perfil bem ameno em comparação com pequenas cidades de Estados como São Paulo e Rio de Janeiro onde a realidade é bem pior.
5. Rupert Meldenius, citado por Richard Baxter e reproduzido por Jonh R. W. Stott in Cristianismo Equilibrado, CPAD. Rio de Janeiro, 1.ed., 1982, p.15.
6. O texto integral desse aspecto da Escola Dominical, está em nosso livro Marketing para a Escola Dominical, a ser lançado pela CPAD.

7. Aqui cabe uma breve explicação da diferença entre “doutrina” e “costume”: “Doutrina bíblica é o “conteúdo da fé cristã”. Ao contrário dos costumes, concebidos ao gosto de cada povo de acordo com sua etnia, a doutrina é uniforme, a mesma em todos os lugares, para todas as pessoas, em todos os tempos. É o ensino bíblico normativo, terminante, final, derivado das Sagradas Escrituras, como regra de fé e prática de vida, para a Igreja através de seus membros. É o ensino sistematizado de um assunto bíblico, de fé e prática. A sistematização de uma doutrina bíblica inclui a devida referenciação bíblica e conceituação continuada do ensino em vista” (Obreiro, 1995).
8. Para maiores esclarecimentos sobre esse assunto leia na Revista Ensinador Cristão (nº 9, jan/março 2002; pp. 44 a 47) o nosso artigo Conhecimento precede avivamento.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD,.1998.
AYRES, Antônio Tadeu. Reflexos da Globalização sobre a Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.

CARVALHO, César Moisés. Revista Ensinador Cristão. Artigo: Ensino/Aprendizagem – Responsabilidade Recíproca. Ano 1. Nº 4. Rio de Janeiro: CPAD, Out/Nov/Dez, 2000.
BUENO, Francisco da Silveira. Minidicionário da Língua Portuguesa. Editora FTD S. A., São Paulo, 1996.
GILBERTO, Antonio. Manual da Escola Dominical. CPAD, Rio de Janeiro. Edição Atualizada e Ampliada, 1999.
Revista Obreiro. Artigo: O que é doutrina?, ano 16, nº 65, Rio de Janeiro: CPAD, Abril/Maio de 1995.

STOTT, Jonh R. W. Cristianismo Equilibrado. CPAD, Rio de Janeiro. 1ª ed., 1982.
__________________, Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
__________________, Apostila da 3ª Conferência de Escola Dominical da CPAD. 06 a 08 de Setembro de 2001, Curitiba – PR.
__________________, Apostila do 1º Seminário de Escritores Evangélicos. Rio de Janeiro: CPAD, 30 de Junho a 02 de Julho de 1999.

Ministério Ad Adoração

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Pr. Severino Ramo & Miss. Eliene Silva

Solicitação de Doação Mensal - Contrato da Aquisição do Terreno para Construção do Templo da AD Adoração Limoeiro.

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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrina

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