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Igreja ou manicômio?

Igreja ou manicômio?

Está circulando pela Internet, em vários blogs e sites, uma estatística que, sendo real, devia fazer a liderança evangélica brasileira repensar suas atitudes e métodos.
Eis a informação: 70% dos internos em manicômios, são de origem evangélica.
Sendo real esse dado, como ele pode ser explicado? Não é muito difícil, levando em consideração:
1. As exigências e pressões às quais as pessoas são submetidas em denominações mais legalistas e punitivas, que colocam fardos pesados nas costas das pessoas.

2. A exigência de que a pessoa vá contra a própria consciência e negue a realidade, para ser considerada “evangélica” de verdade.
3. Cultos irracionais onde, quem não pertence a esse mundo “evangélico”, certamente se sentiria no próprio manicômio. Uma pessoa que tem tendência para problemas psiquiátricos, certamente terá um ambiente ideal para desenvolver a patologia mental.

O Sofrimento do Cristão


Leitura: Romanos 8.18-39
 
A vida que Jesus prometeu aos crentes não é uma vida somente de prazeres, mas Ele avisou que teríamos tribulações (Jo 16.33). A Bíblia mostra que, ao contrário do muitos dizem, exatamente por sermos crentes, enfrentaremos aflições (2 Tm 3.12; Mt 10.22; Jo 15.20; At 14.22).


São diversas as razões por que os crentes sofrem:
 
1) Como uma decorrência da queda de Adão e Eva. Embora a Bíblia não discuta claramente a origem do mal, Ela declara a estreita relação entre a queda da humanidade e o advento do sofrimento. Pelo pecado entrou a morte e o sofrimento no mundo (Gn 3.16-19; Rm 5.12). 
Entretanto, todo sofrimento não nos é causado por estarmos em pecado (Sl 34.19; Pv 11.31; Sl 73.13-15; 44.17-18,20-22), mas por permissão divina, para cumprir Seus propósitos.
 
2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, como conseqüência de seus próprios atos (Gl 6.7). Se guiarmos com imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde.
 
3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido (Ez 9.4; At 17.16; 2 Pe 2.8). Assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém, cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (Lc 19.41), também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana.
 
4) Os crentes sofrem em decorrência de ataques do diabo e seus seguidores. As Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2 Co 4.4), controla o presente século mau (1 Jo 5.19; Gl 1.4; Hb 2.14). Ele recebe permissão para afligir crentes de várias maneiras (1 Pe 5.8,9), como fez a Jó (Jó 1-2). Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro de Satanás, para me esbofetear” (2 Co 12.7). Vivemos numa batalha espiritual (Ef 6.12) e é inevitável a ocorrência de adversidades. Os crentes são “insubordinados” num sistema mundano, padecendo tribulações e perseguições (Jo 17.14; Mt 24.9).
 
5) Os crentes sofrem por amor a Jesus (At 9.16). Sofrimentos por amor a Jesus não são motivo de tristeza, mas de alegria (1 Pe 4.13; Tg 1.2-4), sabendo que fomos destinados a isto (1 Ts 3.2-4; 1 Pe 2.21) e que o fazemos por amor a Cristo (2 Co 12.7-10). Essa alegria não vem do fato de o crente gostar de ser perseguido ou de ser reputado mártir, mas pelo testemunho que dá e pelo galardão que se segue. Sofrer pelo Evangelho é um tipo de sofrimento por amor a Jesus (2 Tm 1.8), assim como sofrimentos por praticar o bem (1 Pe 2.20), sofrimentos por causa da justiça (Mt 5.10) e os sofrimentos como servos de Deus (2 Co 6.4). 

Os crentes também sofrem por amor ao corpo de Cristo, a igreja (Cl 1.24). Sofrimentos suportados com paciência por um cristão servem de exemplo e testemunho para toda a Igreja.O apóstolo Pedro emprega sete vezes a palavra “sofrer” e “sofrimento” com referência a Cristo (1 Pe 1.11; 2.21,23; 3.18; 4.1,13; 5.1), encoraja os cristãos a seguirem o exemplo de Jesus. Pedro se regozijava naquilo que uma vez rejeitou (Mt 16.22). 
O apóstolo usa as mesmas palavras “sofrer” e “sofrimento” nove vezes em referência aos cristãos (1 Pe 2.19,20; 3.14,17; 4.1,15,16,19; 5.9,10).

6) Os crentes sofrem porque Deus usa o sofrimento para cumprir Seus propósitos:

a) Levar o crente de volta ao caminho correto (Pv 3.11-12; Hb 12.6-15). “Deus sussurra-nos nos nossos prazeres, fala-nos nas nossas consciências, mas grita-nos nas nossas dores: é o seu megafone para despertar um mundo surdo!” (C.S.Lewis).
 
b) Desenvolver no crente uma capacidade de compaixão pelos outros (2 Co 1.4-5). É Deus que nos capacita para confortar no sofrimento de outros. O sofrimento é a escola de simpatia do Espírito Santo, onde aprendemos a consolar e confortar as pessoas da mesma maneira como Deus o faz. Somente quem enfrentou dor, sofrimento e perdas pode genuinamente consolar os que enfrentam tais situações (Hb 4.15).
 
c) Confirmar o valor da fé (1 Pe 1.6-7). O sofrimento é um meio que Deus usa para fazer o crente crescer na sua fé. Pedro diz que o sofrimento é comparado à ação do fogo, como um elemento purificador, um elemento que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado (Pv 27.21). O
processo de confirmação de nossa vida em fé é comparado ao processo da depuração do ouro pelo fogo. Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé vem quando necessário. 
O sofrimento não é algo inevitável ou necessário. Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé não é longo – Mesmo que em certas ocasiões o sofrimento possa vir sobre os crentes, ele não permanece para sempre. Jesus “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8) e foi “aperfeiçoado” através do sofrimento (Hb 2.10). Se o próprio Senhor passou por tais experiências, quanto mais nós, seus discípulos!
 
d) Aperfeiçoar o caráter cristão (Rm 5.3-4; Hb 12.1-11; Rm 8.31-39). Paulo diz que os sofrimentos produzem perseverança – Na língua grega, a palavra “perseverança” pode também ser traduzida por paciência, persistência, constância. 
A árvore que desenvolve um tronco resistente é aquela que enfrenta a fúria do vento. Paulo diz que a perseverança produz experiência. Na língua grega, a palavra “experiência” pode ser traduzida por “caráter provado”. 
A idéia é a de alguém que foi testado e saiu vitorioso no teste, tendo desenvolvido um caráter amadurecido pelos sofrimentos. Paulo diz que a experiência produz esperança. 
Para o cristão, o sofrimento é o ponto em que o poder da esperança fica cada vez mais claro, ligando o nosso presente ao futuro de vitória (Rm 8.18). Deus usa o sofrimento para refinar-nos (Sl 66.10; Sl 119.67, 71).
 
7) Deus usa o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor (Gn 45.7). Nosso grande exemplo é o sofrimento de Cristo (1 Pe 2.21). A palavra traduzida “exemplo” indica um escrito, o “original” a ser copiado. Cristo nos deixou o padrão a ser seguido (1 Pe 2.23), experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino da salvação fosse plenamente cumprido (1Pe 3.18). O grande alvo de seu sofrimento era a reconciliação do homem com o Criador (1Pe 2.24).

8) Deus usa o sofrimento dos crentes para Sua própria glória (1 Pe 1.7; 4.13; Ex 14.4). Davi disse: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos” (Sl 116.15). “Preciosa” em hebraico significa: “de valor”, “necessária”. Quer dizer que Ele necessita deles - a morte deles é necessária para o seu propósito eterno. Paulo com ousadia diz: “…será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte” (Fp 1.20-21).
 
Quando passarmos pelo sofrimento, devemos lembrar: 

1) Deus está conosco (Sl 23.4; Is 43.2; Hb 13.5) e não permitirá que soframos além do que podemos suportar (1 Co 10.13). 
2) Deus converterá em bem todos os sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (Rm 8.28; 2 Co 4.17). Como aconteceu com José (Gn 50.20). 
3) Deus se importa conosco, independente da severidade das circunstâncias (Rm 8.36; 2Co 1.8-10; Tg 5.11; 1Pe 5.7). Nunca devemos permitir que o sofrimento nos leve a pensar que Deus não nos ama, nem afastar-nos de Jesus (Mt 13.20-21).  
4) Devemos recorrer a Deus em oração sincera, esperar até que Ele nos liberte da aflição (Sl 27.8-14; 40.1-3; 130) e confiar que Deus nos dará a graça para suportar a aflição até chegar o livramento (1 Co 10.13; 2 Co 12.7-10). 
Convém lembrar de que sempre “somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37; Jo 16.33). A fé cristã não consiste na remoção de fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da fraqueza humana (2 Co 4.7).  
5) Devemos ler a Palavra de Deus, principalmente os salmos de conforto em tempos de lutas (Sl 11; 16; 23; 27; 40; 46; 61; 91; 121; 125; 138)
6) e buscar revelação e discernimento da parte de Deus referente à situação específica que vivemos. 
7) Não adianta questionarmos a razão dos sofrimentos (Sl 73.16-17), pois os planos de Deus são impossíveis de serem totalmente conhecidos pelo homem (Rm 11.33). 
8) Chegará o dia quando todo sofrimento será eliminado pelo Senhor (Ap 21.4).


 
Obras consultadas:SPROUL, R.C. Surpreendido pelo Sofrimento. São Paulo: Cultura Cristã, 1998.SWINDOLL, Charles R. Jó – um homem de tolerância heróica. São Paulo: Mundo Cristão, 2004.

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